NACIONAL ENERGY

sábado, 20 de outubro de 2012

A festa do pecado...


Ser um jovem cristão parece-me o mais desafiador possível, à medida que nossa sociedade valoriza o pecado. Investe-se nele cegamente. Inconsequentemente também. Muitos grupos de pessoas gastam mundos e fundos provendo o pecado. Nesse cenário, manter fixo o propósito de agradar a Deus é capaz de adrenalizar a vida de qualquer um.

Detalhe importante, esse cenário dura 24 horas, sempre que um novo dia começa. E é exatamente nele que estamos inseridos.

Líderes políticos, autoridades do governo, personalidades empresariais, artistas e celebridades bancam inúmeras impiedades aos olhos de Deus. Vícios, drogas, pornografia e alcoolismo indiscriminado listam em seus planos. “Sonham” e aplicam à massa popular qualquer idéia e forma que a possa por no cabresto, encoleirar. Inclusive, não poucos líderes religiosos assomam-se a este lugar de impiedade. Ainda hoje tem gente que acredita que usar boné é passaporte pro inferno... Aff heresia!

Vale dizer que, avaliar pelos olhos de Deus, equipara-se ao fato que os necessitados – e marginalizados pelo sistema – sentem sofregamente na pele.

“Nossa” cultura brasileira é bem diversa. Um povo plural desde sua gênese. Sei que há uma complexa discussão entre diversidade cultural e diferença cultural. Uma discussão atualíssima – apesar das décadas que se a vem estudando – e nada harmoniosa. Quem conhece Homi Bhabha entende o quanto a contemporaneidade “é” encarniçada ideologicamente. 

Porém, noto que no Brasil, nossa pluralidade saturada de dissensões, resume-se a duas categorias. A primeira, na qual se classifica todos os segmentos sociais que embora possuam uma variância incalculável, no fim das contas, é tudo farinha do mesmo saco. Eles colocam os preceitos e valores de Cristo fora de seu cotidiano. A segunda, é a categoria que apesar de ser imensa e vir crescendo continuamente no país, também continua estreita e, a rigor, evangélica.

Mais um detalhe. OK, farei de Emile Durkheim uma breve ancora. Este abalizou princípios sociológicos básicos para a vida em sociedade. Esta entra no estágio patológico uma vez que seus agentes sociais não cumprem seus papéis. Noutros termos, vive-se mal em qualquer cidade onde seus habitantes se isentam de suas responsabilidades coletivas.

Assim sendo, enquanto a primeira categoria implode todos os direitos e deveres que julgam anacrônicos e intragáveis à nova conjuntura sócio-política e econômica do mundo, a segunda busca “desmantelar” essa subversão ridícula, praticada por todos os movimentos sociais que não enxergam o ser humano pela ótica de Deus Pai.

Ops! Parece infantil agir assim, desmantelando as coisas. Pois bem, porque temos coração de criança que cremos que essa festinha tem suas horas contadas, cada vez mais perto do fim.

Isto é, quase ia “me se” esquecendo, a festa do pecado tem fim. Um péssimo!



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“Toda escola pública...”



...pode ser um bocado de coisa boa. É verdade! E o governo federal tá batendo nessa tecla, divulgando nas propagandas televisivas e impressas. A intenção governamental com certeza já recebeu elogios, especialmente, das empresas de publicidade e demais mídias que “propagandam”. Em resumo, é uma palavra de incentivo e valorização às escolas públicas no país. É ou não?

Na “minha” última edição da revista Língua Portuguesa (setembro), logo que a abri – antes de comprá-la, como faz um bom freqüentador de bancas – vi numa das páginas, capital e estrategicamente à direita, a ilustração contendo alunos sorridentes bem como o enunciado: “Toda escola pública...”, você pode imaginar o resto.

Agora, vamos caminhar aqui pra minha realidade. Se possível venha aqui em Marabá, sudeste do estado do Pará, bairro Laranjeiras – “Ou será que é o Liberdade? Urgh... Isso é o de menos”.

Caminhe até a Escola Municipal de Ensino Fundamental Heloísa de Souza Castro, que fica ao longo da Avenida Gaviões, bem no ponto de encontro com a Travessa Goiás – popularmente conhecida como “rua da carniça”. “Chegou?” Ali verás que toda escola pública também pode ser um bom lugar pra se armazenar lixo.  

E essa foto aí, dificilmente, e muito impossivelmente, há de aparecer numa dessas revistas. Afinal, vai provar que a verdade é o contrário do que proposta governamental diz, ou, que a Heloísa de Souza Castro não é uma escola pública. Ok?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

AD Missão realiza encontro de bandas gospel



Liberdade foi cenário de louvorzão que reuniu denominações do meio evangélico
A igreja evangélica Assembleia de Deus – Missão em Marabá, situada no Conjunto Vale do Itacaiunas, Núcleo Cidade Nova, promoveu o I Encontro de Bandas, na noite de sábado último(8), o qual recebeu a participação expressiva da comunidade. O local do evento, no espaço da Travessa Coronel Manuel Bandeira, ficou repleto de apreciadores da música gospel e clima cristão.
O cenário montado ao longo da via, às proximidades da Escola Municipal Profª Josineide da Silva Tavares, também foi freqüentado por fiéis de diversas denominações evangélicas, que assistiram ansiosos as ótimas apresentações.
De acordo com a cantora e organizadora do encontro, Mayara Alves, 18 anos, a população gostou a ponto de parabenizar a programação da festa. Esta, embora fosse uma competição delicada, não faltou a harmonia entre os cantores e bandas, nem o reconhecimento sobre o desempenho de cada um.
“Eram cinco jurados, havendo premiações para os três primeiros colocados. Deu muita gente mesmo, muitos estavam gostando”, afirma a jovem, acrescentando que o recurso arrecadado vai incrementar os projetos da igreja, localizada em um bairro que faz parte da periferia da cidade.      
Além disso, Mayra Alves observa que a noite contou também com apresentações de teatro e coreografias.
Segundo Juscelino Castro, 30, que atuou em uma das performances de louvor, comentou que a banda deu o seu melhor e que a iniciativa da igreja merece muitas congratulações.
“Nós pudemos nos apresentar e levar o louvor a Deus Pai, com a fé que cantamos em nossa igreja”, pontua.
Ele e os membros da banda congregam na Igreja do Evangelho Quadrangular, cuja sede fica no Bairro Independência, e puderem tanto competir quanto ministrar a mensagem de Jesus Cristo através da música. 

Marcia Coelho, congregada à AD Templo Liberdade, ficou com a premiação do primeiro lugar. Ela concorreu com mais sete grupos gospel e, com o hino selecionado, saiu vencedora na avaliação dos jurados.
Jesiel Ribeiro, membro da AD no Conjunto Itaciaunas, assistiu com satisfação as diversas atuações, agradecendo a Deus pela comemoração saudável e segura promovida pela população de adoradores naquela ocasião.   

terça-feira, 18 de setembro de 2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Escola Darcy Ribeiro x Algozes de 4 rodas

Manifestantes pedem paciência aos condutores a fim de que possam cumprir a revitalição das faixas

Manifestação realizada na penúltima semana de agosto, pelos professores e alunos da Escola Municipal Darcy Ribeiro, situada na Avenida Boa Esperança, Bairro Liberdade, que cansaram de correr perigo porque, não só a faixa de pedestre estava apagada, mas se tornou costume o abuso de velocidade por parte dos condutores. Frente de escola não é pista de Fórmula 1.
Por volta das 16h, daquela terça-feira(21), uma família que o coletivo da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Marabá) acabara de deixar, na esquina oposto a da escola, precisou esperar a boa vontade dos condutores para que pudessem atravessar a via. Aliás, o pai teve que correr empurrando a cadeirante, evitando assim um acidente. 
Os educadores haviam fechado parcial e temporariamente a avenida, no trecho em frente à escola, para pintarem a faixa de pedestres que dá acesso a mesma, e que se encontrava bastante apagada.
Por conta disso, é comum ver os motoristas desrespeitando o direito dos pedestres que, conforme informações da direção do Darcy Ribeiro, estima-se que só de alunos seja em torno de 1000.
Josias aponta pros estudantes que ajudam na manifestação
A situação ainda se complica mais, porque, do outro lado da via, existe mais uma instituição de ensino público, o Núcleo de Educação Infantil (NEI) Emília Ferreiro, fronteando aquela escola.
E, segundo uma das professoras lotadas no NEI, Valdirene Martins, mais de 200 alunos, entre meninos e meninas, precisam utilizar também a faixa de pedestres e, mesmo estando com os pais ou responsáveis, a travessia é arriscada porque muitos condutores ferem a lei, quanto ao limite de velocidade nas proximidades de escolas, e quanto ao uso da faixa.