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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ESCOLA RAIMUNDO JOSÉ - Alunos ganham medalha na 17ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica


Aluna Anne Gabriela de Sousa Damascena alcançou medalha de ouro
na OBA. Na foto, fez agradecimentos aos pais e mestres.

No evento, a comunidade prestigiou alunos premiados








Emocionada com a conquista dos alunos, a diretora
Arlethe Melo parabenizou as turmas. No discurso,
Melo também enfatizou a importância da
família no apoio a carreira estudantil.
Na última segunda-feira (10), a Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, realizou um evento para comemorar junto à comunidade escolar o resultado positivo que os alunos tiveram na 17ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC). Foram 156 estudantes de turmas de 4º e 5º anos que enfrentaram a prova, ocorrida no mês maio em todo o Brasil, sendo que 18 conquistaram medalhas.

O encontro também foi marcado pela culminância do projeto didático “Biografados”, arquitetado pela professora, Silvane Lima.  
Entre as disciplinas que a olimpíada exige estão ciências, geografia e história. Neste ano, a escola teve alunos premiados com 2 medalhas de ouro, 7 de prata e 9 de bronze.
Segundo a diretora, Maria Arlete de Melo e Xavier, embora a OBA seja uma prova não obrigatória, diferente das olimpíadas que envolvem as disciplinas, Português e Matemática, a escola que a adota amplia o currículo dos estudantes.  
Aluna Amanda Kathllen da Silva (centro) explicou à
comunidade o projeto Biografados. Ela, ao lado de
SIlvane Lima, passou exemplar para regente
da sala de leitura, Valderlene  Costa Brito.
“Já tem dez anos que nós participamos da OBA. Eles aprendem conteúdos da Astronomia e da Astronáutica. Quem prestou a prova ganha o certificado, mas dependendo da pontuação há medalhas de primeiro ao terceiro lugar”, enfatiza.
Somente as escolas que seguem todas as recomendações do MEC podem efetuar o evento como legítimo.
A reprodução das provas e a confecção do currículo são bancadas pela própria unidade escolar. Um investimento que, segundo a Arlete Melo, estimula um perfil de aluno com maiores horizontes profissionais.   
De acordo com Lima, o projeto “Biografados” levou o alunado a pesquisar a vida de artistas renomados, tanto da contemporaneidade quanto da era moderna.
“Dentro dessa pesquisa, os alunos ampliaram o conhecimento sobre como fazer um livro. Todas as fases de montagem. Foram formados onze grupos que estudaram a vida de celebridades. Produziram uma biografia e fizeram seminários para as demais turmas. Um conjunto de atividade que gerou grande experiência para o futuro deles”, detalha.  
Entre as personalidades brasileiras estão, representando o esporte, Airton Sena, na política Juscelino Kubistchek, nas artes plásticas despontaram Anita Malfati e Tarsila do Amaral, na Literatura Carlos Drummond e Vinícius de Moraes, no ramo de invenções foi Santos Dumont e, na música, Antônio Carlos Jobim. Estrangeiros como Leonardo Da Vinci também entraram nas obras.    
Ana Diniz recitou o próprio poema para o público
Durante a solenidade, uma mesa foi formada com a direção da escola, representantes dos pais e alunos que se destacaram na prova e no projeto.
A professora Cleide, de Ciências, narrou com todas as letras o enorme interesse que os alunos dedicavam à OBA. A estudante, Anne Gabriela de Sousa Damascena, alcançou medalha de ouro na OBA. Damascena fez agradecimentos aos pais e mestres.
Na ocasião, a pequena poetisa, Ana Carolina Diniz, recitou o próprio poema para o público. Ela tem biografia no livro organizado pela professora, Silvane Lima, que foi resultado de outro projeto realizado durante o ano de 2014, intitulado “Escrevendo para o Futuro”.  
A aluna, Amanda Kathllen Dias da Silva, explicou à comunidade o projeto Biografados. Ela, ao lado de Silvane Lima, passou exemplar para regente da sala de leitura, Valderlene Costa Brito. Todos os exemplares ficarão na escola, tornando-se então fonte de estudo e pesquisa. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ESCOLA MORBACH - Projeto Jornal na Escola

Estudantes de 4º e 5º anos do nível fundamental I
conheceram departamentos e profissionais 







Alunado compreendeu parte da rotina profissional
dos repórteres Chagas Filho e Ednaldo Souza



















Nesta terça-feira (11), turmas da Escola Municipal Augusto Bastos Morbach, situada na Folha 20, realizaram visita ao prédio do Jornal Opinião, localizado na Rua Miguel Davi, Bairro Belo Horizonte, como parte do projeto “Jornal na Escola”, uma forma de aproximar os alunos com a experiência de texto jornalístico. Os estudantes, que cursam 4º e 5º anos do nível fundamental I, conheceram departamentos e profissionais. 
O percurso envolveu setores como sala de entrevistas, redação, diagramação e o parque gráfico.
Diretora da Escola Morbach, Janete Alves Cavalcante,
e a 
coordenadora pedagógica, Maria Lúcia de Castro
Sousa (à esq.), 
acompanharam o passeio pedagógico
Os pequenos pesquisadores, com caderno e caneta em punho, fizeram seus apontamentos à medida que questionavam acerca de interesses e curiosidades. Lívia Maria Paes Silva, 10 anos, Iago Rodrigues da Silva (10) e Matheus Pereira Barbosa (9) fizeram perguntas ao repórter, Anderson Damasceno, que detalhou todo o processo de confecção do jornal. O material estudado fará parte da culminância do projeto, em evento marcado para o próximo dia 21.
No período matutino, a coordenadora pedagógica, Maria Lúcia de Castro Sousa, participou da caminhada de instruções na companhia de Jaqueline Fernandes de Sá, coordenadora do Programa Mais Educação, e da professora, Doralice Marques.
No vespertino, a diretora da Escola Morbach, Janete Alves Cavalcante, acompanhou o passeio pedagógico ao lado do professor, Magno Pessoa Ferreira, e da dirigente da sala de informática, Ivonete Alves Martins. 

Na oportunidade, o alunado assistiu e compreendeu uma parte da rotina profissional dos repórteres Chagas Filho e Ednaldo Souza, e da equipe administrativa na atuação de Patrícia Vargas e Margareth Cantuária Costa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

MULHERES "MALVADAS"



























Já disse Jô Soares: “A importância de um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está”. Na verdade, isso faz parte de uma piada, é sabedoria popular. Agora, o que fazer quando você está em um estabelecimento comercial, tipo lanchonete ou algo que venda guloseimas especializadas, e aí bate aquela vontade mijar, então você procura o banheiro e se depara com o seguinte aviso na porta:
“Banheiro feminino. Só o número 1, o número 2 NÃO. Obrigado!”.
Qualquer cara que tiver querendo urinar, ou verter água como dizia o vovô, vai de certo sentir uma lâmina cortando fina sua vontade – e de baixo pra cima. Embora seja verdade que o pensamento parte do cérebro, ou seja, de cima pra baixo.
Enfim, o fato é que, pobre que de quem se apertar num lugar assim. A bexiga vai te fazer sofrer.

Eu quis tirar a foto, só pra guardar de lembrança. E depois rir bastante, é claro.
Depois resolvi refletir naquela situação. Olha, não parei de ir lá nesse ambiente. Gosto bastante do que se vende. É saboroso.
Contudo, pensando, resolvi também fazer um breve exercício de sentido, um cálculo de significado, para entender realmente o que aquele enunciado na porta do banheiro pode nos falar implicitamente. Ou, como dizem os linguistas, é o “dito no não dito”. Aquilo que as mulheres quiseram falar por meio das palavras que elas não disseram. E aí estão:
“Eca, Homens! Vocês são muito sebosos. Num dá pra compartilhar com o banheiro com vocês”.
“Homens clientes, sejam cavalheiros. Como nossa microempresa ainda não dispõe de toda ou da melhor infraestrutura, resolvemos pelo menos agradar e salvaguardar o público feminino. Claro que vocês concordam, ham?”.

“Homens bonachões, vocês podem mijar em qualquer canto ou beco mesmo. Não precisam se abaixar e fazer uma série de movimentos que envolva roupa, pernas e abaixamento. Já estão acostumados”.

E mais, também cogitei se aquilo num era pegadinha de algum homem com seus semelhantes. Porém, seria crueldade demais, Nem o maior rival de alguém pensaria algo tão cruel. Iria contra as honras do duelo. 


Por fim, haja vista que o símbolo do sexo feminino estava desenhado no aviso malvado, isso me fez querer interpelar o enunciado pelo do viés do discurso feminista. Afinal, virou modinha excluir o homem. O discurso do Politicamente Correto está ai em quase todo lugar pra detonar com a paz e os bons beijos de casais saudáveis. Só que, preferi parar por aqui. Essa gentinha não merece muito que me preocupe com ela.  

COISAS DA CHAMONLÂNDIA





















No dia 25 de outubro, um nublado sábado do mês passado, sai de Marabá para primeira visita à cidade de Curionópolis, “o 30”, onde pude conhecer meu irmão de sangue – cuja história, por dramática que é, vou me reservar de narrar. Contudo, foi e vai ser um almoço e pouco mais de 3h em companhia pra nunca mais se esquecer. Lá, como garupa, fizemos um passeio na cidade, tour de uma horinha, e o pneu ainda furou.
Nesse passeio, fui tirando fotos de lugares que meu mano Tiago apresentava. Escolas, bairros, restaurantes, dinâmicas de empresas e seus operários, prédios do Legislativo e Executivo, borracharia e lava a jato.
Mas, nada me chamou mais atenção do que o bairro que recebeu o nome do prefeito atual, a “Chamonlândia”.
De início, não quero sugerir que nominar partes da cidade com nomes de personalidades seja algo antidemocrático e pura mentalidade colonialista. Acredito que o processo para se escolher o nome deve ter seguido o princípio de meritocracia. Porém, na certa, isso se parece com a mania sarneyzista de nominar o bem público. Espero que o prefeito Chamonzinho dê outro exemplo para a população paraense. Não duvido que sobrem outros protagonistas em Curionópolis, que muito contribuíram ao desenvolvimento dela, e nada tem a ver com a família do então gestor.  
A cidade estava pacata, naquela tarde de sábado, e bastante era só o movimento pela rodovia. No entanto, uma última carreata política, do segundo turno ao governo do Pará, estava programada para o dia. E o clima era todo Helder Barbalho (PMDB), uma vez que a carreata do Simão Jatene (PSDB) tinha ocorrido no dia anterior.
No dito bairro, praticamente todas as casas tinham na faixada um banner ou cartaz do Helder (hoje, como se sabe, democraticamente derrotado) e do Chamom, pai do prefeito citado e que foi candidato a Deputado Estadual (hoje, como se sabe, democraticamente eleito). Isso reafirma o contexto de que o atual governador do Pará, Simão Jatene, reeleito para 2015-2018, está bem apagadinho.
A Chamolândia é toda ela feita com as casas do projeto “Minha Casa Minha Vida”, financiamento do Governo Federal, dirigido pela presidenta Dilma Rousseff (PT). A dupla apoiadora de Dilma, Helder e Chamon, cultivou votos ali. 
Se por “gratidão”, todos os moradores apoiaram essa dupla, considero até algo nobre. Agora, se essa gratidão representa obrigatoriamente o voto na urna, o povo brasileiro tem que mudar essa mentalidade de que ficamos devendo algo, uma troca de favores, sempre que os políticos cumprem o papel de trazer melhorias.  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PROJETO TOCAIÚNAS - Em Marabá, noite de lançamento dos 11 livros teve grande público







































O histórico lançamento da coleção de livros do Projeto Tocaiúnas, realizada na última sexta-feira (31) nas acomodações da Toca do Manduquinha, ganhou a aprovação do grande público que assistir o evento na Marabá Pioneira. Afinal, os 11 escritores que se uniram para publicar 11 novas obras literárias, pela editora Literacidade, somando total de 3300 livros vendidos a preço simbólico de R$ 5,00 a unidade. 10 autores são de Marabá e promoveram esse acontecimento jamais visto em todo o Pará. 



Apesar do preço bem em conta, todo o corpo do Projeto Tocaiúnas teve como base caros princípios e objetivos. Três deles, defendidos pelo coletivo, eram incentivar a leitura, facilitar o acesso ao livro e divulgar as obras de artistas da região sul e sudeste.  

A programação teve inúmeras atrações, desde dramatização a show com MPB. Contudo, foi o contato com os escritores e autógrafos o momento mais apreciado pelos leitores.

Quem atuou como apresentadora desse marco na arte regional foi a advogada, Cláudia Chini. Durante o discurso de abertura, Chini enfatizou que tudo que estava ali só foi possível porque é “um sonho sentido juntos”.

Em seguida, ela convidou os idealizadores do Projeto Tocaiúnas, Airton Souza e Eliane Soares, para dar boas vindas ao público e relatar o que motivou a grande noite. Para eles, a iniciativa do coletivo de artistas é, no mínimo, o maior exemplo de investimento próprio, sem incentivos fiscais, com a finalidade de tornar o livro mais acessível.


Além dessa dupla, o grupo de poetas que embarcaram no Tocaiúnas é constituído por Adão Almeida, Abílio Pacheco, Creusa Salame, Evilangela Lima, Glecia Sousa, Katiucia Oliveira, Lusinete Bezerra, Lara Borges e Paulo Nunes.

Para incrementar a noite memorável, Cleo Oliveira, a artista da Companhia de Teatro Asas da Liberdade, encenou "amor e ódio".

Profissionais ligados à Secretaria Municipal de Educação (SEDUC), boa parte deles amigos autores, fizeram um minisarau de improviso. Para homenagear as celebridades da noite, eles leram trechos dos livros recém-saídos do forno. Ainda nessa linha, Marluce Caetano leu um conto e os netos da autora Lusinete Bezerra recitaram versos do livro dela. 

O grande momento de apresentação de todos os literatos foi aplaudido com euforia. A presença de amigos de longa e colegas de trabalho, membros da família e demais parentes, além de artistas de outros gêneros de arte deram ares olímpicos a noite de poesia.

Cada um dos poetas, contou de forma concisa sua identidade, o porquê do livro e agradeceu com forte emoção a todos que vieram prestigiar.  

Veja os novos títulos:
Airton Souza (Livro rios que somos), Eliane Soares (Livro: Instinto do Trapézio), Abilio Pacheco, Paulo Nunes (Livro: Livro Insagrado das traquinagens), Adão Almeida (Livro: Oscilações Póeticas), Creusa Salame (Livro: Algumas Verdades), Lara Borges (Livro: Segredo), Lusa Silva (Livro: Cordel um recurso pedagógico), Evilangela Lima (Livro: Filha dos Castanhais), Katiucia Oliveira (Livro: Desverso) e Glecia Sousa (Livro: Entre Versos e Rimas)