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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

FOLHA 33 – VEREADOR PASTOR RONISTEU PROMOVE AÇÃO SOCIAL EM PARCERIA COM SECRETARIA DE SAÚDE

 

 













Anderson Damasceno

Neste sábado, dia 8 de outubro, a partir das 8h, os moradores da Folha 33 vão receber Ação Social realizada pelo vereador pastor Ronisteu Araújo, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os atendimentos médicos e de enfermagem vão acontecer no prédio da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), situado na FL 33, Quadra 34, Lote 3. 

Vão ocorrer serviços clínicos em geral, aferição de PA, aplicação de flúor, solicitação de Hemoglobina Glicada, coleta de PCCU, vacinas de rotina (Influenza e Covid-19), campanha contra a poliomielite, atualização do cartão do SUS e entrega de medicação sob receita. Além disso, vai acontecer teste rápido de Hepatite, HIV e Sífilis).

O vereador pastor Ronisteu tem destacado que seu mandato prioriza, sejam as parcerias com a PMM, sejam as iniciativas de instituições sérias de Marabá, que atuam junto aos cidadãos. “Acredito que são fundamentais essas parcerias que levam qualidade de vida às famílias”, afirma o parlamentar.

Atenção! A organização dos atendimentos vai ser pela ordem de chegada. Também é respeitada a lei de prioridade: idosos, gestantes, PcDs etc.

 

CONHEÇA MAIS AÇÕES REALIZADAS PELO MANDATO DO VEREADOR PASTOR RONISTEU

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SAÚDE – PARCERIA COM IGREJA QUADRANGULAR, MULHERES GESTANTES RECEBEM ATENÇÃO ESPECIAL DA PREFEITURA DE MARABÁ 

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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

DE EMBIRA EM EMBIRA... A LEI SUPREMA DA CRIANÇA




EDUCAÇÃO, TRABALHO E LAZER – UMA REFLEXÃO SOBRE AS UTILIDADES DA EMBIRA NA ESCOLA DO CAMPO

Trabalho em uma escola do campo. E, às vezes, gosto de escrever o que chamo de CPC: “Crônicas (audiovisuais) de um Professor do Campo”. Não faço isso tão regularmente quanto eu gostaria, mas volta e meia acontecem coisas no cotidiano da escola que chamam muito a atenção. Inda que pareçam bobas, são coisas que fazem a gente gostar do que se vê.
Observei os usos que meus alunos fazem com a tradicional e histórica “embira”, um tipo de fibra das plantas – retirada da casca de certas árvores para a confecção de cordas, estopas etc. Uma breve research! E, embora eu não seja um exímio conhecedor desse material nem das técnicas que podem ser empregadas nele, reparei pelos menos dois usos divertidos e intrigantes por parte do meu alunado.

DE EMBIRA EM EMBIRA... A LEI SUPREMA DA CRIANÇA












EDUCAÇÃO, TRABALHO E LAZER – UMA REFLEXÃO SOBRE AS UTILIDADES DA EMBIRA NA ESCOLA DO CAMPO 

Trabalho em uma escola do campo. E, às vezes, gosto de escrever o que chamo de CPC: “Crônicas (audiovisuais) de um Professor do Campo”. Não faço isso tão regularmente quanto eu gostaria, mas volta e meia acontecem coisas no cotidiano da escola que chamam muito a atenção. Inda que pareçam bobas, são coisas que fazem a gente gostar do que se vê. 

Observei os usos que meus alunos fazem com a tradicional e histórica “embira”, um tipo de fibra das plantas – retirada da casca de certas árvores para a confecção de cordas, estopas etc. Uma breve research! E, embora eu não seja um exímio conhecedor desse material nem das técnicas que podem ser empregadas nele, reparei pelos menos dois usos divertidos e intrigantes por parte do meu alunado.

Estou há pouco mais de dois anos lecionando em escola pública como servidor concursado. De 2004 a 2019, professorei apenas na zona urbana de Marabá, sudeste do Pará, e, geralmente, em instituições de ensino particular. De 2020 pra cá, por se tratar de uma escola do campo, tem sido um tempo de intensos e belos aprendizados, uma constante tirada de lições sobre as dinâmicas e práticas que existem nessa linha de escola.

Antes de falar dos dois exemplos, resolvi colocar a palavra “embira” no professor de todo mundo, o Google. É de lá que, de forma resumida e adaptada, eu tirei as seguintes definições: embira é um substantivo feminino cuja designação é comum a várias árvores e arbustos que ocorrem no Brasil, sendo da família das timeleáceas, do gênero Daphnopsis e Funifera, muitas conhecidas como embira-branca; embireira, envireira – e nesta parece que as folhas são venenosas para o gado. Lá também diz que frequentemente se extraem as fibras da parte interna para a confecção de cordas e estopa[1]. E espero que tudo isso aqui seja verdade, afinal, é sob essa ótica que parti(o) a escrever, tanto quanto parto as ideias na mente “observatória” e croniqueira que me toma agora.

Em maio e junho de 2022, a Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA), organiza e realiza o festejo junino. É uma escola do campo no formato de tempo integral. E, nesse período, entre as ações que fazem parte das atividades dos tempos pedagógicos está a “arquitetura do arraial”. Isto é, criar o espaço do evento com materiais extraídos do próprio campo. É aí que nos aparece a embira.

Na confecção das barracas, entre um tronco de planta e outro, precisamente no encontro das forquilhas com o tronco – formando-se no alto o teto –, é necessário fazer uma amarração, de modo que a estrutura fique segura. As embiras tornam-se então as cordas com que fazemos essa amarração engenhosa. Vai-se ao mato, retira-se a facão somente o suficiente para a arquitetura do arraial. Cava-se o chão, mede-se cada tronco, concatena-se bonitinho. Eis a barraquinha do bolo de milho, do mugunzá, do que precisar.

Contudo, acontece as sobras de embiras. Por serem tão extensas quanto cordas, passam a servir ao lazer dos estudantes. Filas de crianças e adolescente a brincar de pular cordas. Suas múltiplas formas de brincagem ganham vida ali. O que me faz lembrar de um certo sujeito dizendo que: “Acima de tudo”, o brinquedo é a lei suprema do pensamento infantil[2]. Embora o pensamento infantil também seja caracterizado como egocêntrico na análise piagetiana, na minha análise da meninada aos pulos e sorrisos no sol do campo, nada é mais harmonioso, coletivo e agregador que aquele momento de lazer. 

Talvez exista uma terceira reflexão a ser feita. Porém, por me parecer uma bobagem, mas não daquelas que dá gosto de ver e escrever, poupo-nos de tal. Diria que é com a sobra das embiras das barracas que se faz o brinquedo dos pequenos. E não o contrário. Em outras palavras, quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?

 


[2] VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005. pp. 15-16.

ESTUDANTES PRODUZEM 30 LITROS DURANTE OFICINA DE PRODUÇÃO DE SABÃO LÍQUIDO


 








No dia 02 de junho de 2022 📅, o professor Lauro Filho (Ciências da Natureza) coordenou as atividades com estudantes de 6° ao 9° anos, que participaram da Oficina de Produção de Sabão Líquido. Organizados em Núcleos de Base (NBs), os educandos participaram de aula teórica, com recursos de multimídia, e exercitaram importantes habilidades para produção de aproximadamente 30 litros de sabão líquido. 

Anualmente, a 🏫 Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA), promove ações de conscientização baseadas no trabalho como princípio educativo e na criação de produtos que valorizam o meio ambiente – possibilitando que os alunos despertem uma visão empreendedora que preza pelo desenvolvimento sustentável.

As ações foram feitas em parceria com os professores Wellyson Santos (Artes e LEM), Ellen Brito (Educação Física) e Anderson Damasceno (Linguagens). Na ocasião, os educandos realizaram pesquisas na sala de informática e foram supervisionados pelos educadores durante o manuseio de materiais para produção do sabão líquido.

O material de limpeza que produzido é utilizado no consumo interno da própria escola. Representam o NB 1 (Reflexão e Socialização) os coordenadores: Stella (9° ano) e Kaic (9° ano); o NB 2 (Sementes da Luta), Koayra (8°) e Miqueias (9°); o NB 3 (Organização e Comunicação), com líderes Yasmin e Welisson; o NB 4 (Comunidade em Ação), William (9°) e Nathyla (8°) e, por fim, o NB 5 (Girassol Dourado), Letícia (9°) e Kaio (7°).

Acompanhe nos clicks 📷 🤳 abaixo alguns registros desse belo trabalho com nossos estudantes. 


















ESCOLA DO CAMPO - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL


 

 










A Escola Municipal Carlos Marighella 🏫 🎒 realizou encontro com as profissionais @karinisouzadacosta e @michellymatosolibras 👩🏻‍💻👩🏽‍🏫, que puderam tratar, entre outras coisas, sobre o processo educacional e educação especial. O encontro com a equipe de professores aconteceu no dia 27 de maio de 2022 📅, no prédio da escola situado no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA). 

Na ocasião, as servidoras foram recepcionadas pela diretora Rosa Reis 🌹 e pela coordenadora pedagógica Eliene Neres 🗃️. Entre as orientações preciosas dessa FORMAÇÃO CONTINUADA, as profissionais abordaram a questão de se falar 🗣️ no centro da sala, da utilização de imagens 📷 e de legendas, inclusive em vídeos 📹 e na estratégia de se "refrasear as frases" tornando-as mais "curtas", concisas.

Outros pontos destacados durante a Hora Pedagógica (HP) foram acerca das provas adaptadas e dos TIPOS DE AVALIAÇÃO: Registros das atividades pedagógicas; Observação do aluno nas aulas (participação nas atividades, trabalho escolar, frequência, comportamento, jogos educativos); Trabalho em grupo; Provas e testes (adaptados).

As servidoras também fizeram a indicação de bons sites como o Acessasaber.com com material para educandos especiais.

Após o encerramento, o corpo administrativo presenteou Karini e Michelly com a obra "O menino que lia o mundo" 🌎, de Carlos Rodrigues Brandão e com a Revista das Crianças Sem-Terrinha📗.