Ontem pela manhã (10), ocorreu sob muitos discursos de protesto
a cerimônia de posse dos 10 conselheiros eleitos em 2015, para assumirem o
Conselho Tutelar durante o quinquênio 2016-2020, no prédio da Obra Kolping,
situada no Bairro Novo Horizonte. Familiares, amigos e representantes da
sociedade marabaense vieram participar da solenidade, que lotou o salão da
instituição.
Embora o momento fosse de comemoração para os novos
conselheiros, todo o público teve que ouvir uma série de queixas e denúncias na
fala dos que deixam os cargos.
Jonas Lima de Barros, que cumpriu o mandato até 2015,
elencou vários problemas que afetam a rede de proteção aos direitos da criança
e do adolescente. Em seguida, Gilberto Jamaica, mais conhecido como “Beto
Jamaica”, reforçou o discurso do colega, destacando também a falta de
valorização que a figura dos conselheiros ainda vivencia.
Segundo o prefeito municipal, João Salame, a melhor forma de
enfrentar a condição de vulnerabilidade que o público infanto-juvenil passa é
através das creches.
Salame colocou em relevo que, em mais de 100 anos, a cidade
teve somente 3 creches construídas. E agora, a atual gestão está construindo 22
creches, sendo que 4 delas já estão prontas. A estimativa é que cerca de 5 mil
crianças sejam atendidas.
“E quem vai estudar nessas creches? São os filhos das mulheres
que precisam trabalhar”, pontua.
Entre as autoridades, que constituíram a mesa coordenadora
do evento, estão Nadja Lúcia, representando a Prefeitura de Marabá, André de
Souza Silva, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente (CMDCA), o Investigador Peixoto, representando a Polícia Civil, e
os vereadores, Leodato Marques e Edivaldo Santos.
Na ocasião, entre os conselheiros diplomados estão o pastor
Lourival Pereira, Jader Santos e Franklan.
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