A Nasson – empresa que atua no transporte público urbano de Marabá, já entrou com ação na Justiça do Estado de São Paulo, para reverter a liminar que determinou a apreensão de 15 veículos - utilizados no transporte de passageiros em Marabá -, ato que teve efeito no último sábado (16). Embora a empresa não tenha informado à população local o porquê dessa apreensão, há rumores de que uma dívida com o financiamento destes veículos teria provocado o fato. E caso a empresa perca, ônibus de Anápolis (GO) seriam a solução para amenizar a vida dos usuários de ônibus coletivo.
Na tarde de ontem (21), ocorreu ainda a reunião do Conselho Municipal de Transporte a fim de resolver esse quadro problemático.
Segundo José Elias, coordenador de tráfego da Nasson, não há uma data segura para o retorno dos veículos apreendidos. Mas a empresa estudou uma nova logística para atender aos passageiros.
"A ação da empresa foi imediata para evitar que a população fosse prejudicada. Os ônibus reservas foram colocados em uso, o itinerário foi reorganizado e dividimos o horário. Agora, o motorista que começava às 14h vai iniciar às 12h", pontua.
De acordo com Gilberto Soares dos Santos, o “Beto Jamaica”, que é membro do Conselho Municipal de Transporte, o povo já está sendo prejudicado. Contudo, ele revelou que a Nasson assumiu o compromisso de manter nas ruas os ônibus que eram tirados de linha, após os horários de pico, mantendo mais de 80% da frota.
"Estamos acompanhando isso. A empresa disse ainda que já colocou em prática o plano A, que é recorrer em São Paulo para ver se reverte essa situação. O plano B será, talvez, trazer veículos de Anápolis para cá", relata.
No Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), o coordenador de transportes, Rogério Matias, considerou que não existe um número de quantas pessoas precisam do transporte coletivo em Marabá, porque esse levantamento está sendo atualizado, e colocou em relevo que Marabá já deveria ter um novo modelo e infraestrutura no serviço de ônibus coletivo.
"Ter 70 carros e um terminal de integração, coisa que ainda não existe. Hoje, há apenas 63 e o terminal velho. A gente fica solidário com a situação que a Nasson e os trabalhadores passam. Mas eles tem que resolver", enfatiza.
Matias detalha ainda que o encontro do Conselho Municipal de Transporte, que congrega representantes da comunidade, associações de taxistas e mototaxistas, bem como o DMTU e as empresas Nasson e RTCM, deve chegar a um acordo.
Passageiro sofre com demora, superlotação, precariedade e também falta de acessibilidade
Adriele Souza (à esq.), de 16 anos, mora no Bairro da Paz, e passou para Direito na Unifesspa. Ela questiona demora e já imagina maiores obstáculos na vida universitária. |
Já Bruna Pardim, de 19 anos, que coordena o movimento de Crespas e Cacheadas em Marabá, afirma que problemas com superlotação e falhas nas máquinas de passar o VT Card são constantes.
"Às vezes, também demora muito para detectar o cartão. Sem falar na falta de ônibus aqui para o São Félix, principalmente, nos finais de semana. É pouco fluxo de ônibus para ir à Cidade Nova", afirma, questionando se isso vale pagar a passagem inteira.
Por sua vez, Dáleth da Silva Souza (18) cita outros problemas. Ela utiliza o serviço para ir de casa à escola e vice-versa, da Folha 12 para a Folha 32, e questiona não apenas a demora, que provoca veículos muito cheios, mas a precariedade deles, com muita cadeira quebrada, bem como os botões de pedir parada já não prestarem, nem mesmo as cordinhas. "Então, tem que gritar para o motorista poder parar", relata.
Por fim, o estudante Breno Rocha de Carvalho (19) destaca que não existe nenhum informativo sobre o horário das linhas e o quanto as pessoas especiais sofrem mais que outros usuários. "Os ônibus estão quase sempre lotados, nos horários de pico a situação piora. Vou da Nova Marabá para a Velha Marabá e Cidade Nova, mais mesmo para a cidade velha por conta do cursinho, e passear na orla. Tem também a questão da acessibilidade. Já vi portadores de necessidades físicas ficarem no ponto por conta do elevador do ônibus estar com defeito", defende.
CADE OS CALOUROS DO COLÉGIO ADVENTISTA DE MARABA??????
ResponderExcluirNão faço parte do CAM desde 8 de janeiro, data anterior a todos os resultados de vestibulares. Não acompanhei. Não posso responder. Agora, usando uma lógica mínima, as fotos de alunos na frente da escola - pelo menos as que estavam até então, são de alunos meus, que tive o prazer de ver tendo o sucesso de passar - se eles passaram, este ano não deve ter sido diferente.
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