Anderson Damasceno
No sábado à noite (16), a Secretaria
Regional de Missões (SEM) realizou o primeiro encontro do "Cultura do Reino”, um
momento de estudo apologético sobre temas antigos e contemporâneos. A questão
do aborto é abordada pelo pastor William Lane Craig, Doutor em Filosofia pela
Universidade de Birmingham (Inglaterra), e Doutor em Teologia pela Universidade
de Munique (Alemanha), no capítulo 6 do livro "Apologética para questões
difíceis da vida", lançado em 2010.
E foi, exatamente, nessa peça que jovens
universitários e do ensino médio efetuaram um reflexão ancorada nos principais
pontos apresentados pelo doutor. Foram debatidos argumentos filosóficos,
jurídicos, científicos e teológicos, que muito esclarecem o papel do cristão, na
sociedade e em favor da vida.
Principais tópicos tratados por Isabela Mantovani |
Reunidos no anexo da IEQ, sede 2 em
Marabá, a programação ocorreu às 19h30, com abertura do Cultura do Reino pelo
pr. Anderson Damasceno, e seguiu com apresentação de um vídeo sobre o tema, em
que a especialista em saúde coletiva, Isabela Mantovani, discorre sobre cinco
tópicos que constituem o discurso mais recente na política e mídia.
Marcelo, Alex, Jacksandro e Adriano
trouxeram grandes contribuições sobre esse assunto polêmico.
“Fiquei muito feliz por saber que na
igreja há jovens bastante competentes na defesa da fé. Deus seja louvado. Gostei
de ver que diferente da sociedade em que comumente se ver os homens fugindo da
responsabilidade paterna, aqui temos homens dedicados na luta contra a
legalização do aborto no Brasil”.
Síntese
do capítulo 6
Quando o pastor William Lane Craig escreveu
este texto sobre aborto, as eleições presidenciais nos Estados Unidos eram
recentes e, embora ele não fale que Barack Obama venceu, destaca que o tema do
aborto dividiu os candidatos.
Na época da eleição, o pastor colocou
uma reportagem num quadro de avisos da igreja, que mostrava a foto de diversos
bebês com a manchete: “De cada três bebês concebidos nos EUA, um é abortado”.
Isso, para influenciar as pessoas da igreja a favor do candidato que se opõe ao
aborto. Uma semana depois, alguém tinha escrito no quadro: “Propaganda
religiosa de extrema direita”.
Lane Craig ficou surpreso pelo fato
das pessoas encararem a morte de 33% dos fetos como, estupida e simplesmente,
como política.
Por tudo isso, produz uma reflexão
passeando por argumentos de ordem filosófica, a saber, 1 – Os seres humanos
possuem valor moral intrínseco?; 2 – O feto em desenvolvimento é um ser
humano?; de ordem jurídica, considerando documentos como a Declaração Universal
dos Direitos Humanos e a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Vale
ressaltar que ambos garantem direitos inalienáveis e inerentes ao humano.
O autor segue por outros campos científicos
até entrar nos quesitos de natureza teológica. Contudo, sem sombra de dúvidas,
um dos momentos mais marcantes do texto é quando se defende que não se pode
ocultar a vida fetal do público, porque é necessário que as pessoas sintam a
humanidade do feto. Afinal, “Se os ventres tivessem janelas, não haveria
abortos”.
Louvável iniciativa,a juventude de Marabá precisa cada vez mais de espaço assim. Espalhem esses diálogos nos telhados da urbe! Glória a Deus!
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