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domingo, 17 de setembro de 2017

CULTURA DO REINO – “Se os ventres tivessem janelas, não haveria abortos”
















Anderson Damasceno 

No sábado à noite (16), a Secretaria Regional de Missões (SEM) realizou o primeiro encontro do "Cultura do Reino”, um momento de estudo apologético sobre temas antigos e contemporâneos. A questão do aborto é abordada pelo pastor William Lane Craig, Doutor em Filosofia pela Universidade de Birmingham (Inglaterra), e Doutor em Teologia pela Universidade de Munique (Alemanha), no capítulo 6 do livro "Apologética para questões difíceis da vida", lançado em 2010. 
E foi, exatamente, nessa peça que jovens universitários e do ensino médio efetuaram um reflexão ancorada nos principais pontos apresentados pelo doutor. Foram debatidos argumentos filosóficos, jurídicos, científicos e teológicos, que muito esclarecem o papel do cristão, na sociedade e em favor da vida. 
Principais tópicos tratados por Isabela Mantovani
Reunidos no anexo da IEQ, sede 2 em Marabá, a programação ocorreu às 19h30, com abertura do Cultura do Reino pelo pr. Anderson Damasceno, e seguiu com apresentação de um vídeo sobre o tema, em que a especialista em saúde coletiva, Isabela Mantovani, discorre sobre cinco tópicos que constituem o discurso mais recente na política e mídia.
Marcelo, Alex, Jacksandro e Adriano trouxeram grandes contribuições sobre esse assunto polêmico.
“Fiquei muito feliz por saber que na igreja há jovens bastante competentes na defesa da fé. Deus seja louvado. Gostei de ver que diferente da sociedade em que comumente se ver os homens fugindo da responsabilidade paterna, aqui temos homens dedicados na luta contra a legalização do aborto no Brasil”.

Síntese do capítulo 6
Quando o pastor William Lane Craig escreveu este texto sobre aborto, as eleições presidenciais nos Estados Unidos eram recentes e, embora ele não fale que Barack Obama venceu, destaca que o tema do aborto dividiu os candidatos. 
Na época da eleição, o pastor colocou uma reportagem num quadro de avisos da igreja, que mostrava a foto de diversos bebês com a manchete: “De cada três bebês concebidos nos EUA, um é abortado”. Isso, para influenciar as pessoas da igreja a favor do candidato que se opõe ao aborto. Uma semana depois, alguém tinha escrito no quadro: “Propaganda religiosa de extrema direita”.
Lane Craig ficou surpreso pelo fato das pessoas encararem a morte de 33% dos fetos como, estupida e simplesmente, como política.
Por tudo isso, produz uma reflexão passeando por argumentos de ordem filosófica, a saber, 1 – Os seres humanos possuem valor moral intrínseco?; 2 – O feto em desenvolvimento é um ser humano?; de ordem jurídica, considerando documentos como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Vale ressaltar que ambos garantem direitos inalienáveis e inerentes ao humano.
O autor segue por outros campos científicos até entrar nos quesitos de natureza teológica. Contudo, sem sombra de dúvidas, um dos momentos mais marcantes do texto é quando se defende que não se pode ocultar a vida fetal do público, porque é necessário que as pessoas sintam a humanidade do feto. Afinal, “Se os ventres tivessem janelas, não haveria abortos”. 

Um comentário:

  1. Louvável iniciativa,a juventude de Marabá precisa cada vez mais de espaço assim. Espalhem esses diálogos nos telhados da urbe! Glória a Deus!

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