Com quase 80 mil seguidores, o piauiense, Gildo Filho (foto), mais conhecido como Gildo Bolsonaro, e Nathanael Oliveira são algumas das lideranças do Direita Parauapebas |
Anderson Damasceno
No último sábado (3), Sabrina Sá
e Bruene Willis, coordenadores dos movimentos Direita Marabá e Endireita
Marabá, realizaram o 1º Fórum Conservador Marabaense, no auditório do Hotel
Villa-Itacaiúnas (Folha 30). O encontro contou com vários movimentos regionais,
a saber, Renova Pará, PRONA, e com a participação dos representantes do Direita
Parauapebas, Gildo Filho, mais conhecido como Gildo Bolsonaro, e Nathanael
Oliveira.
A programação envolveu debates
sobre vídeo do Congresso Brasil Paralelo, tratando do monopólio ideológico
progressista e palestras acerca dos “Mitos e verdades sobre a Direita”, proferida
por Vinícius Alves (PRONA) e Anderson Damasceno, autor do blog Olhar do Alto
(OA).
Segundo Gildo Bolsonaro, os quase 14
anos de governo populista, gerou na população uma mentalidade de quem se
contenta com pouco.
“Eu sou do Piauí. Conheço as
principais capitais do nosso nordeste. O que os governos petistas fizeram no
nordeste foi encoleirar o povo através do assistencialismo. Por exemplo, nas
últimas eleições presidenciais (2014), o boato que mais se ouvia era que se a
Dilma saísse, iria acabar o bolsa-família. Na verdade, o governo prendeu e
incapacitou as pessoas numa dependência, que elas preferiam comprar um ovo do
que tentar criar uma galinha”, afirma.
Ainda segundo Gildo Bolsonaro, a
geração de emprego é o melhor projeto social que um governo deve estimular.
Para Nathanael Melo, que também
participou da roda de perguntas e respostas do evento, ainda existe aquele
pensamento de que o governo dá almoço grátis.
“Infelizmente, isso educa a maioria
dos brasileiros de maneira errada. Não há nada grátis feito pelo governo. Somos
nós, cidadãos, que bancamos tudo”,
pontua.
Noutro ponto, Gildo ressaltou que as estratégias
usadas para colar rótulos negativos na Direita não funcionam mais. Um dos mais
conhecidos é a falácia de que a pessoa pobre não pode ser de Direita e conservadora.
“Eu sai de casa aos 15 anos de idade.
Morei na rua um tempo, dormindo em praças, e nunca roubei um real de ninguém. Os
ensinamentos de minha mãe, dos meus pais melhor dizendo, ajudaram a gente, eu e
meus irmãos, a não ser vitimistas. Pelo contrário, aos 18 anos já consegui me
estabelecer um pouco e conquistar com meu trabalho”, relata.
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