Segundo Bruene Willis, o movimento Endireita Marabá somou forças na realização do Fórum Conservador, porque acredita na importância da pesquisa e do debate ideias, |
Anderson Damasceno
No primeiro sábado (3) deste mês,
Sabrina Sá e Bruene Willis, coordenadores dos movimentos Direita Marabá e
Endireita Marabá, realizaram o 1º Fórum Conservador Marabaense, no auditório do
Hotel Villa-Itacaiúnas (Folha 30). O encontro contou com vários movimentos
regionais: Renova Pará, PRONA, Direita Parauapebas, entre outros.
A programação envolveu debates
sobre vídeo do Congresso Brasil Paralelo, tratando do monopólio ideológico
progressista e palestras acerca dos “Mitos e verdades sobre a Direita”.
Segundo Bruene Willis, o
movimento Endireita Marabá somou forças na realização do Fórum Conservador,
porque acredita na importância da pesquisa e do debate de ideias, de se tirar
dúvidas e dar sugestões.
“Nosso movimento e os outros consideram
importante o papel do processo de aprendizagem, que ajuda no amadurecimento de
um movimento político. Discutir o que é política, o que são os movimentos e o
que é a Direita gerou a aliança que temos hoje”, afirma.
Ainda segundo Willis, a fanpage
já está seguindo para os 6 mil seguidores, a maior parte deles sendo da cidade
e reconhecendo a atuação diária no que diz respeito ao enfrentamento político
de ideologias antidemocráticas.
“Os progressistas usam uma
estratégia que é a de dividir para conquistar. Dividem o país em negros e
brancos, cotistas e não-cotistas, mulher e homens, LGBTs e héteros. Ou seja, a
esquerda emprega uma estratégia em que se amplifica as diferenças entre os
segmentos sociais, para depois tomar proveito do ódio gerado nesses grupos.
Eles plantam uma guerra para em seguida se apresentarem como virtuosos e
salvadores. E a direita tem que enfrentar a hipocrisia e discórdia provocada
por eles”, pontua Willis.
Bruene Willis também criticou a
mentalidade gerada pelo assistencialismo governamental.
“O que a gente precisa é de um
serviço público onde todo tipo de pessoa seja atendida, de maneira igual e
rapidamente. Mas hoje, isso não existe. O que há é uma política que divide o
povo. O assistencialismo do governo gera pessoas egoístas, que só puxam a
sardinha para o seu lado, como se o governo fosse o bonzinho. Tudo é pago com
dinheiro do contribuinte, o governo só tem o papel de não atrapalhar na hora de
devolver serviços dignos à população”, enfatiza.
Outro ponto abordado pelo
coordenador do Endireita Marabá foi a política de cotas. Para ele, as cotas
sociais são muito mais justas que as cotas raciais.
“As pessoas pobres não tem sido
contempladas por essa política. Cotas sociais são muito mais honestas. Um
branco ou pardo pobre não tem facilidades como um negro rico. A esquerda só se preocupa
em ter cota para negro, e agora o Ministério Público quer cotas para trans. Enquanto
isso, uma grande parcela da população é obrigada a entrar na universidade pela
ampla concorrência e fica totalmente de fora. A esquerda demonizou a
meritocracia”, questiona Willis.
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