POEMA - A Freud (Anderson Damasceno)
E sobre as ofensas,
quanto mais você as comete,
mais se envenena.
Quanto mais você se exalta,
menos sua vida vale a pena.
O quanto você aponta a vida alheia,
mais tua vida transparece...
pequena...
e feia.
Quanto mais você humilha
diretamente, um semelhante,
tanto mais, e inversamente,
teus dias se aproximam de um pântano.
O homem é dono do que cala.
É escravo do que fala.
Quando Pedro, a mim,
fala de Paulo...
Sei mais da vida de Pedro
do que de Paulo.
Cuida do teu caráter!
É o melhor que você faz.
DEU POEMA :) Um monóstrofo agudo.
Era pra ser uma respostinha de discussão no face.
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