Anderson Damasceno
No mês passado, a obra de Herman
Melville, “Bartleby, o escrivão”, foi
alvo de apresentação de Nellihany Soares Melo, mestranda da turma Poslet 2018,
na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). A exposição
ocorreu durante o curso “Literatura infanto-juvenil e a formação do leitor no
século 21”, arquitetado pela Professora Drª Patrícia Beraldo Romano.
O curso objetiva, entre outras
coisas, refletir sobre o gênero literatura infantojuvenil no século XXI e as
novas mídias, bem como estudar os gêneros literatura infantil e juvenil
separadamente, além de entender e discutir as adaptações de clássicos da
literatura para a infância.
O Escrivão ou Bartleby, o
Escriturário é um conto do escritor norte-americano Herman Melville
(1819-1891).
A história apareceu pela primeira
vez, anonimamente, na revista americana Putnam's Magazine, divida em duas
partes. A primeira parte foi publicada em novembro de 1853, e concluída na
publicação em dezembro do mesmo ano. A novela foi relançada no livro The Piazza Tales em 1856 com pequenas
alterações.
ENREDO
ENREDO
O narrador, um antigo advogado
que comanda um confortável negócio, onde ajuda homens ricos a lidar com
hipotecas e títulos de propriedade, relata a história do homem mais estranho
que ele já conheceu.
O narrador possui dois escrivães,
Nippers e Turkey. Nippers sofre de indigestão crônica e Turkey é um bêbado, mas
o escritório sobrevive porque pela manhã Turkey está sempre sóbrio apesar de
Nippers estar irritado. Pela tarde, Nippers acalma-se e Turkey fica bêbado. E o
office boy Ginger Nut, que possuía este nome devido aos biscoitos (um tipo
cookie aromatizado com gengibre) que ele levava a seu patrão. Turkey (peru),
Nippers (alicate) e Ginger Nut (biscoito) são apelidos.
O narrador publica um anúncio
procurando um novo escrivão, é quando Bartleby aparece disposto a assumir o
cargo. O velho homem, aparentemente desesperado, contrata o jovem esperando que
sua calma influencie os outros escrivães. Inicialmente, Bartleby revela-se
eficiente e interessado, realizando uma quantidade extraordinária de trabalho
como se a tempos estivesse faminto por algo para ler e escrever; parecia querer
devorar os documentos que lhe eram entregues.
Certo dia, quando o narrador pede a Bartleby
para revisar um documento, o jovem simplesmente responde: "Eu preferiria
não fazer". É a primeira das inúmeras recusas seguintes de Bartleby.
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