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sábado, 6 de outubro de 2018

POSLET 2018 – Nellihany Melo apresenta obra de Herman Melville, “Bartleby, o escrivão”, em curso de Literatura Infanto-juvenil na UNIFESSPA


















Anderson Damasceno

No mês passado, a obra de Herman Melville, “Bartleby, o escrivão”, foi alvo de apresentação de Nellihany Soares Melo, mestranda da turma Poslet 2018, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). A exposição ocorreu durante o curso “Literatura infanto-juvenil e a formação do leitor no século 21”, arquitetado pela Professora Drª Patrícia Beraldo Romano.
O curso objetiva, entre outras coisas, refletir sobre o gênero literatura infantojuvenil no século XXI e as novas mídias, bem como estudar os gêneros literatura infantil e juvenil separadamente, além de entender e discutir as adaptações de clássicos da literatura para a infância.
O Escrivão ou Bartleby, o Escriturário é um conto do escritor norte-americano Herman Melville (1819-1891).
A história apareceu pela primeira vez, anonimamente, na revista americana Putnam's Magazine, divida em duas partes. A primeira parte foi publicada em novembro de 1853, e concluída na publicação em dezembro do mesmo ano. A novela foi relançada no livro The Piazza Tales em 1856 com pequenas alterações.

ENREDO
O narrador, um antigo advogado que comanda um confortável negócio, onde ajuda homens ricos a lidar com hipotecas e títulos de propriedade, relata a história do homem mais estranho que ele já conheceu.
O narrador possui dois escrivães, Nippers e Turkey. Nippers sofre de indigestão crônica e Turkey é um bêbado, mas o escritório sobrevive porque pela manhã Turkey está sempre sóbrio apesar de Nippers estar irritado. Pela tarde, Nippers acalma-se e Turkey fica bêbado. E o office boy Ginger Nut, que possuía este nome devido aos biscoitos (um tipo cookie aromatizado com gengibre) que ele levava a seu patrão. Turkey (peru), Nippers (alicate) e Ginger Nut (biscoito) são apelidos.
O narrador publica um anúncio procurando um novo escrivão, é quando Bartleby aparece disposto a assumir o cargo. O velho homem, aparentemente desesperado, contrata o jovem esperando que sua calma influencie os outros escrivães. Inicialmente, Bartleby revela-se eficiente e interessado, realizando uma quantidade extraordinária de trabalho como se a tempos estivesse faminto por algo para ler e escrever; parecia querer devorar os documentos que lhe eram entregues.
Certo dia, quando o narrador pede a Bartleby para revisar um documento, o jovem simplesmente responde: "Eu preferiria não fazer". É a primeira das inúmeras recusas seguintes de Bartleby.







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