Anderson Damasceno
Na noite desta terça-feira (4), ocorreu o 1º Sarau Everest
2020, realizado no novo prédio do Everest Pré-vestibular para Medicina, situado
no Bairro Belo Horizonte. Na ocasião, os novos calouros de Medicina, Matheus
Assunção (UEPA), Sharon Albuquerque (UEMA), Adalberto Neto (UEPA) e Maria Clara
(UEMA), compartilharam com os estudantes suas frustrações, estratégias e
conquistas.
O encontro também foi incrementado com apresentações musicais,
declamação de poemas e reflexões motivacionais.
Segundo Adalberto Neto, o apoio dos pais foi revigorante
durante todo o percurso de vestibulando. “Foram os meus pais mesmo, gente. Meus
pais que me apoiaram. Eles pediram para eu continuar com meus estudos.
Incentivaram para eu continuar até eu passar”, narra, acrescentando que pensou
várias vezes em desistir durante os três anos de tentativas.
Para Sharon Alburquerque, o desafio foi o de ter que trancar
o curso de Direito, depois de quase 2 anos formação, e voltar para a busca de
seu objetivo. “A minha família inteira, praticamente, é do campo do Direito. No
terceiro ano fiz ENEM e passei para Direito na Unifesspa. Só que eu ficava indagando
e se não fosse o que eu realmente quero. Então, segui fazendo faculdade e
cursinho juntamente, em 2018, com a bolsa que ganhei no Everest. Em 2019,
decidi trancar na Unifesspa”, revela.
Por sua vez, Matheus Assunção chegou a se formar em Ciências
Biológicas (Unifesspa) e já sair da faculdade com um emprego garantido. “Porém, como dizem
os grandes pensadores, nenhum trabalho para se ter conhecimento é perdido. Esse
tempo que passei na faculdade me fez evoluir muito. Meu TCC foi na área de “Aconselhamento
Genético” que é muito visada. Passei 2019 totalmente imerso no Everest, numa
turma semi-integral, o que resultou no diferencial da minha redação, que era
meu ponto fraco, e me aprimorei em matemática e química”, pontua.
Ainda segundo Assunção, em 2019, foi um ano em que teve uma
relação mais estreita com Deus. “Eu melhorei muito na minha fé. E tenho certeza
que ela fez uma diferença imensa. Para quem realmente estuda, há um estresse emocional
muito grande. E é difícil superar isso. E no dia que recebi a notícia,
primeiro, eu fiquei muito feliz pelo Adalberto que chegou gritando que passou.
Então, eu peguei o celular e fui descendo até vi meu nome na lista. A primeira
coisa que eu pensei foi ir pra igreja agradecer a Deus”, relata.
De acordo com Maria Clara, que também passou por três anos
de tentativas, os dramas pessoais como doenças, morte do animal de estimação e orçamento
apertado, vivendo só com a mãe e as irmãs, dão sentido a todo seu esforço.
“Mas hoje, eu finalmente consegui sentir que estava no lugar
certo. Senti a leveza da aprovação, senti que é verdade. Hoje, quando eu fui no
hospital e veio um paciente conversar comigo, só pra desabafar mesmo, pois eu
não sabia nada, gente. Eu sou apenas uma caloura. E eu escutei a história
daquele senhor todinha. Hoje eu descobri que valeu a pena. Sei que estou no
lugar certo e fiz a escolha certa”, enfatiza.
O sarau contou com a participação de parte dos professores
que integram a equipe Everest. E encerrou com oração e momento de congraçamento
entre calouros e vestibulandos.
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