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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

1º SARAU EVEREST 2020 – Calouros de Medicina, Matheus e Adalberto (UEPA), Sharon e Maria Clara (UEMA), compartilham desafios e superações com vestibulandos


















Anderson Damasceno

Na noite desta terça-feira (4), ocorreu o 1º Sarau Everest 2020, realizado no novo prédio do Everest Pré-vestibular para Medicina, situado no Bairro Belo Horizonte. Na ocasião, os novos calouros de Medicina, Matheus Assunção (UEPA), Sharon Albuquerque (UEMA), Adalberto Neto (UEPA) e Maria Clara (UEMA), compartilharam com os estudantes suas frustrações, estratégias e conquistas.

O encontro também foi incrementado com apresentações musicais, declamação de poemas e reflexões motivacionais.

Segundo Adalberto Neto, o apoio dos pais foi revigorante durante todo o percurso de vestibulando. “Foram os meus pais mesmo, gente. Meus pais que me apoiaram. Eles pediram para eu continuar com meus estudos. Incentivaram para eu continuar até eu passar”, narra, acrescentando que pensou várias vezes em desistir durante os três anos de tentativas.

Para Sharon Alburquerque, o desafio foi o de ter que trancar o curso de Direito, depois de quase 2 anos formação, e voltar para a busca de seu objetivo. “A minha família inteira, praticamente, é do campo do Direito. No terceiro ano fiz ENEM e passei para Direito na Unifesspa. Só que eu ficava indagando e se não fosse o que eu realmente quero. Então, segui fazendo faculdade e cursinho juntamente, em 2018, com a bolsa que ganhei no Everest. Em 2019, decidi trancar na Unifesspa”, revela.

Por sua vez, Matheus Assunção chegou a se formar em Ciências Biológicas (Unifesspa) e já sair da faculdade com um emprego garantido. “Porém, como dizem os grandes pensadores, nenhum trabalho para se ter conhecimento é perdido. Esse tempo que passei na faculdade me fez evoluir muito. Meu TCC foi na área de “Aconselhamento Genético” que é muito visada. Passei 2019 totalmente imerso no Everest, numa turma semi-integral, o que resultou no diferencial da minha redação, que era meu ponto fraco, e me aprimorei em matemática e química”, pontua.

Ainda segundo Assunção, em 2019, foi um ano em que teve uma relação mais estreita com Deus. “Eu melhorei muito na minha fé. E tenho certeza que ela fez uma diferença imensa. Para quem realmente estuda, há um estresse emocional muito grande. E é difícil superar isso. E no dia que recebi a notícia, primeiro, eu fiquei muito feliz pelo Adalberto que chegou gritando que passou. Então, eu peguei o celular e fui descendo até vi meu nome na lista. A primeira coisa que eu pensei foi ir pra igreja agradecer a Deus”, relata.

De acordo com Maria Clara, que também passou por três anos de tentativas, os dramas pessoais como doenças, morte do animal de estimação e orçamento apertado, vivendo só com a mãe e as irmãs, dão sentido a todo seu esforço.  

“Mas hoje, eu finalmente consegui sentir que estava no lugar certo. Senti a leveza da aprovação, senti que é verdade. Hoje, quando eu fui no hospital e veio um paciente conversar comigo, só pra desabafar mesmo, pois eu não sabia nada, gente. Eu sou apenas uma caloura. E eu escutei a história daquele senhor todinha. Hoje eu descobri que valeu a pena. Sei que estou no lugar certo e fiz a escolha certa”, enfatiza.

O sarau contou com a participação de parte dos professores que integram a equipe Everest. E encerrou com oração e momento de congraçamento entre calouros e vestibulandos.


















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