Por Anderson Damasceno
Essa pesquisa aborda os seguintes
pontos:
1 – ESTAMOS EM UMA GUERRA CULTURAL?
Para o
cristão, evangelizar e ajudar os necessitados são questões mais importantes e
urgentes do que entender de astronomia, biologia, mutações ou do Big Bang. Segundo
a visão de Kerby e Ham: “Estamos envolvidos em uma guerra de cosmovisões. O
humanismo secular (com seu fundamento da evolução e dos ‘milhões de anos’) luta
com unhas e dentes contra o cristianismo bíblico (e a ideia de que Deus é o
Criador) pelo coração e pela mente de nossos filhos. Ao longo das gerações
passadas, temos visto a batalhar crescer e se intensificar” (LISLE, 2014, p.
7).
Exemplificando
essa guerra, os autores citam que a América do Norte foi fundada sobre
princípios cristãos, ancorada na Bíblia, e de que há menos de duas gerações a
maioria dos norte-americanos apoiavam a oração, leitura e instrução da Bíblia
em escolas públicas, exibição de presépio, cruzes e os Dez Mandamentos em
espaços públicos, bem como o casamento gay e o aborto eram considerados
ilegais. Hoje, conforme o pesquisador de opinião pública Georbe Barna, nos EUA
“a minoria dos adultos nascidos de novo (44%) e uma proporção ainda menor de
adolescentes nascidos de novo (9%) tem certeza de uma verdade moral absoluta”.
2 – O QUE PROVOCOU ESSA MUDANÇA?
A Bíblia foi excluída do sistema
educacional de que um dia fez parte e, agora, “gerações (incluindo a maioria
dos estudantes de igrejas domésticas) estão sendo treinadas numa religião
secular (antiDeus); estão sendo doutrinadas a crer que o Universo – e tudo o
que nele existe – pode ser explicado sem Deus”; além disso, os estudantes estão
“aprendendo com intensidade cada vez maior, uma cosmologia, geologia, biologia
e antropologia que são todas evolutivas. Essencialmente, esses estudantes estão
sendo educados contra a verdade da história bíblica em Gênesis e,
portanto, contra a sua mensagem de salvação e de padrões morais absolutos” (LISLE,
2014, p. 8).
3 – OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ESTÃO DOUTRINANDO.
De
forma sutil (ou não), programa de TV, filmes, HQs, anúncios estão atrelados aos
pensamentos evolutivo, reforçando a ideia de que os seres humanos não passam de
algas evoluídas, resultado de bilhões de anos de processos naturais. Por
exemplo, as personas de X-Men e os “milhões de anos” de Jurassic Park, Dinossaurs;
revistas como a Time, Nature, National Geographic fazem matérias de capa
divulgando a evolução como um fato, assim como os canais Discovery Channel,
The Learning Channel e Animal Planet.
Crianças entre 2 e 17 anos ficam
em média 19,4 horas assistindo TV por semana (Nielsen Media Research,
2000). Isto, sem considerar cinema, jogos de computador, internet, lendo
revistas ou HQs. Tudo isso inundando os filhos de pessoas cristãs com
pensamento fundado no evolucionismo e no pensamento anticristão.
Nos
EUA, há mais de 400 mil igrejas e cerca de 6 mil cinemas. Qual dos dois afeta
mais a cultura? Roteiristas e produtores de Hollywood têm mais influência sobre
a juventude do que pastores e professores de escola bíblica.
4 – A CONTEMPORIZAÇÃO CRISTÃ MINA A AUTORIDADE BÍBLICA.
Muitos
líderes cristãos acrescentam a ideia de “milhões de anos” à Bíblia e dizem que
evolução e cristianismo são compatíveis. Como consequência, as novas gerações
cristãs têm começado a rejeitar ou a reinterpretar a história bíblica em
Gênesis, acarretando semelhante efeito sobre os demais 65 livros bíblicos.
As
doutrinas bíblicas (incluindo o casamento) são fundadas (direta ou
indiretamente) na história de Gênesis 1 – 11. As gerações estão sendo treinadas
a desacreditarem nos relatos bíblicos e o resultado dessa contemporização
aparece nas batalhas morais sobre casamento gay, aborto.
O
secularismo está ancorado no relativismo moral. No final das contas, há apenas
duas cosmovisões: uma firmada na Palavra de Deus e uma que aceita as opiniões
dos homens.
5 – QUAL É A SOLUÇÃO? PREPARAR-SE PARA A BATALHA.
A
exemplo do que acontece nos EUA, temos que retornar à autoridade bíblica
partindo do Gênesis. E estudar os capítulos do livro GC: Capítulo 2 – O
experimento de Miller-Urey, nos anos de 1950, não dá certo, provando o porquê de
ser impossível a vida surgir conforme os processos evolutivos; Capítulo 3 –
mutações como falso “motor da vida”; Capítulo 4 – não existe o “elo perdido”;
Capítulos 5 e 6 – Afinal, o Big Bang é bíblico?; Capítulo 7 – trata das falhas
da datação geológica; Capítulos 8 e 9 – A criação progressiva e Design Inteligente
são bíblicos? Capítulo 10 – Criacionistas podem ser cientistas?; Capítulo 11 –
Como tratar questões morais?; Capítulo 12 – Quais as provas da criação?; e o Capítulo
13 – Qual a visão bíblica da história?
Segundo
os autores: “Precisamos mostrar aos céticos que a Bíblia tem a ver com o mundo
real – que uma cosmovisão bíblica trata de biologia, astronomia, história e
antropologia. Precisamos ajudar nossos filhos a construir uma cosmovisão com
base na Bíblia e equipá-los com respostas para os seus professores e amigos.
Precisamos agir para impedir a deserção das crianças de sua fé assim que saem
de casa”. Além disso, ainda segundo os autores: “O mundo secular em si
compreende a batalha – mas a igreja em geral não. Os líderes cristãos precisam
ser despertados por um grito de guerra. Precisamos atacar o fundamento falso da
evolução e dos milhões de anos e proclamar a verdadeira história do mundo que é
fundacional para a moralidade cristã e para o evangelho de Jesus Cristo”
(LISLE, 2014, p. 12).
TEXTOS BÍBLICOS SUGERIDOS PARA MEDITAÇÃO
Mateus 6:24: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou
há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro.
Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
Mateus 12. 30: “Aquele que não está comigo, está contra mim;
e aquele que comigo não ajunta, espalha”.
Lucas 16. 8: “Então, o senhor elogiou aquele administrador
da injustiça, pois agiu com sabedoria. Porquanto os filhos deste mundo são mais
sagazes entre si, na conquista dos seus interesses, do que os filhos da luz em
meio à sua própria geração”.
Essa resenha foi produzida especialmente para os debates na Célula Cultura do Reino e pode ser baixada com arquivo em PDF. Clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário