Deixados para depois,
Que
não são feitos,
Somados
ao que não se teve tempo de fazer.
Desejos
que eram os próximos,
E
até hoje não realizados,
Estão
bem próximos das urgências nunca cumpridas.
Amontoa-se...
Enfileira-se...
Almoxarifa-se...
Prazos
dados seriamente para si,
Mas
nenhum si ousou,
E
ninguém mais voltou a tratar.
Planilhas
preenchidas,
Listas
escritas e satisfeitas,
Tudo
junto com números que a pilha do tempo vê parados.
Energias
acumuladas,
Novos
hábitos iniciados,
Seguidos
de uma perdição de mente que demora autolocalizar-se.
Propósitos
erguidos,
Verbalizados
de si pra si e de si para outros,
Desatualizados
seguem no local substratado.
Mas
o Senhor do tempo anda,
Imparável,
Sabendo
bem a quem cabe a pilha.
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