Existe um ar de apatia,
Invadindo os pulmões de quem transita
Nas ruas,
Nos atendimentos ao público,
Nas repartições públicas.
Existe um ar de indiferença,
Intoxicando a circulação de quem vive
Sem dizer bom dia!
Sem apertos de mão!
Sem fazer um gesto de saudação com olhar ameno.
Há um ar de solidão,
Sem misantropia,
Dificultando o aparelho circulatório de quem circula
Às margens e marginal,
Ou pelos poderes
Sem desmarginalizá-los:
Estes ou aqueles!
Há um ar ausente de filantropia,
Tresandando pela sociedade,
Desumanizando a mente desoxigenada,
Vazia de tão cheia de pensamentos sem amor,
Com coração e demais órgãos anestesiados.
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