A violência de quem te olha sem dizer,
Guardando
pra si um julgo cruel,
Avaliando
de ti...
Uns
tantos desprezos que, microfaciais,
Precisam
ser maquiados.
Gente
que te vê e pensa, macabra,
A
tua indigência,
Mas
que partilha ali de tuas benesses...
Movida
por interesses mil,
Teatralizados
de alguma amizade.
A
pessoa que usufrui, momentaneamente,
Por
muitos momentaneamentes,
Teu
teto, teu sustento, teu lazer...
Sem
falhar um só dia, com vil consciência:
—
Tu és falha!
No
íntimo dos ossos, nos símbolos
Da
Inconsciência,
Todos
os gatilhos do menosprezo instauram-se,
No
lócus do teu nome,
Feitos
de matéria mental, a “vós” inacessível.
A
quem sobrevive – tão mal
Ambiente,
Inda
que as microfaces nunca caiam,
Ou
que as vilanias manuais se estendam... –
A
ti, somente a ti, meus parabéns!
O
tapa a quem esconde!
A
clausura e distância condena-se!
Por
todos os peitos que falaram montes
Aos
ouvidos das faces abismais,
A
elas... não um, nem dois, mas todos os ais!
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