À minha mãe Nira,
irmãs Andressa e Pamela, esposa Geislane, sogra Maria Nalva, xodó Laurinha, sonhada Layla
Tharsylla, às minhas titias e primas, minhas palavras-fé, minhas palavras-amor.
É amor que não se pede,
Que nasce com elas.
Amor que se estende,
Que não termina nelas.
Às mulheres da minha vida,
Em versos quero doar:
O que sinto na minha lida,
O que enxergo no olhar.
Por vocês, tenho tímida...
Minha mente a versificar.
Paro, penso, fica detida
A língua, o que vai falar.
Não se coloca num só livro
Tudo que podem representar.
Mas tenho coração, meu livro,
Escritas verdades: de asa a mar.
Do início ao fim,
Do término ao recomeçar,
Fora ou dentro de mim,
No universo ou no meu lar.
O mundo por qual eu luto
Olha pro alto, olha pra cá.
A luta, que é feminina, escuto
Em casa e levo pra lá:
No chão do meu trabalho,
Nas ruas a evangelizar,
Esperançando o mundo falho
Um dia vai se (re)edificar.
Sigo a beleza de minha mãe,
Tenho o olhar de minhas irmãs,
Coração de mia esposa, que é mãe,
Tias e primas, com rostos de maçãs.
Sei que o tempo não vai parar:
É como uma dívida...
Que o peito quer pagar,
Dar-lhes em feliz vida
Muitos motivos para acreditar.
Suas lágrimas não foram em vão,
Seus choros Deus vem enxugar,
Desejos ditos como em oração.
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