CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
segunda-feira, 29 de julho de 2013
V SARAU DA LUA CHEIA - Praia, lua cheia, amigos e muita, muita poesia
De início, o sarau começou às proximidades da tenda da prefeitura |
De acordo o professor,
Raimundo Nonato, as expectativas dessa edição foram ultrapassadas. Em virtude
de ser mês de férias, em que geralmente as pessoas viajam, bem como o fato do
evento ocorrer à noite e sem o atrativo do sol, pensava-se que a freqüência de
participantes diminuiria.
Morte e vida severina era um dos muitos livros que rechearam a roda. |
A abertura da 5ª edição
ficou por conta do poema “Meditação ao Tocantins”, escrito por Abílio Pacheco –
ex-professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), benquisto por levar a cidade
de Marabá em seus poemas. Quem doou pulmões e voz para a declamação foi Airton
Souza, membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP).
A Madeireira Marajó
disponibilizou um barco, gratuitamente, para a travessia dos sarauistas.
Nova roda poética ao chão da praia, com a orla no pano de fundo, aperfeiçoou o evento |
Uerbet Aurélio de Sousa e
Miriam Leila, ambos formados em Letras, recitaram composições do livro Crisálida, obra de Eliane Pereira
Machado Soares, que é professora de Linguística na UFPA e foi premiada pelo
Instituto de Artes do Pará. Andros Rafael da Costa aproveitou a programação ao
lado mãe, Miriam Leila, e ficou maravilhado com a beleza dessa experiência
cultural.
Outra presença marcante
foi a dos novos participantes, convidados por sarauistas que visitaram os
encontros anteriores nas noites de lua cheia, como Erica Fasutino.
A professora Hildete
Pereira dos Anjos, atual coordenadora da UFPA, veio com amigos e professores.
Ela recitou um poema em prosa intitulado “Matuto no fitibó”, de Wilson Aragão, que
retrata um homem do campo que descobriu o futebol pela primeira vez.
Advogada Carol Leite recitou Autopsicografia, de Fernando Pessoa |
Travessia já inspirava clima amigável |
Contudo, a roda de
amigos foi deslocada para outro espaço a pedido de Xavier Santos, uma vez que o
som da caixa não sobrepunha com qualidade o do gerador.
O novo ambiente caiu
como uma luva, e melhorou amazonicamente a interação do grupo. Nova roda
poética ao chão da praia, tendo a orla como pano de fundo, aperfeiçoou o evento.
Procurando poema e incitando a curiosidade |
Embora não seja oficial,
há um imenso anseio de que o sarau comece a fazer parte do calendário cultural
do município.
Próxima
edição – No local, houve
algumas sugestões acerca de onde seria a 6ª edição do sarau. Entre as muitas
possibilidades, apontaram lugares entre os Bairros São Félix e Morada Nova.
Contudo, a realização no
mês de agosto, possivelmente, acontecerá no
Tapiri da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizado no Campus I.
Conforme os
universitários presentes na ocasião, o fato vai coroar o nascimento da
Unifesspa – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará –, haja vista que
esta passa por um processo de transição que vai assumir os prédios e a direção
do que hoje se conhece como extensão da UFPA em Marabá.
|
Xavier é um poeta completo, cantor, contador de causos e histórias |
quarta-feira, 24 de julho de 2013
SÓ OS HIPÓCRITAS APOIAM O ABORTO
Sim, somente os
hipócritas apoiam o aborto. Precisa-se de muita hipocrisia, centuplicada vezes
mil, por todos os sentimentos vis que desqualificam a humanidade. Vou provar
isso utilizando um dos meios mais “simples”, imaginar.
Convido vocês todos
caminharem imaginativamente comigo, a fim de sacar alguns argumentos contra o
aborto.
Estamos cientes de que
pessoas mesquinhas vão se escudar em críticas a fé e religião, como se os
argumentos que vou empregar fossem os mais próprios da fé. Eita povim cego!
Outra coisa. Refletindo
um pouquinho, percebe-se que esses movimentos sociais que favorecem crimes como
o aborto, são capazes de engolir todos os escrúpulos minimamente honestos.
Vamos começar. Se
Einstein fosse abortado, como seria a historia da ciência? E se Gandhi, Marx,
Freud, Drummond...?
E se Freud ou Paulo
Freire tivessem sido abortados? A humanidade teria perdido o que?
A humanidade perderia
algo se Benjamim Franklin ou Nelson Mandela tivessem sido abortados?
E se Vinicius de Moraes
ou Roberto Carlos fossem injustiçados sem mal nenhum ter feito ainda no ventre
das mães?
E se as mães de Zumbi
dos Palmares e William Boner tivessem praticado o aborto?
O que teria acontecido
se as mães de Rousseau e Thoureau fizessem a estupidez do aborto?
AGORA. Eu tenho direito
de usar minha fé sim. Que vão escovar os dentes esses hipócritas, incompetentes
pra avaliar minha opinião justa e substancialmente.
Vou colocar o post do
meu amigo, Mailson Oliveira, feito hoje no Facebook:
#
E pra não bastar, foi aprovada a lei que legaliza o HOMICÍDIO !!! Nota 0 pro
ABORTO!! A VIDA vem de DEUS e só Ele pode tirar !! Não importa sua RELIGIÃO, se
vc é CRISTÃO vc com certeza não é a favor dessa ação CRIMINOSA e EGOÍSTA !!!
#
Isso é um ABSURDO !!!!
Enfim, vi a amada e
benquista Nivea Soares com mais uma crítica pontual a essa injustidade chamada
de aborto (PLC 3/2013):
Nivea Soares está nos
representando nesta luta.
Se você é Cristão e é a
favor da Vida, Compartilhe!
"É fácil ser a
favor do aborto depois que já se nasceu"!
Use a tag
#ContraOAbortoNãoSancionaDilma
E pra quem acha que não
vou xingar: “DANEM-SE as opiniões das pessoas favoráveis à PLC 03/2013”.
UNIFESSPA - Dúvidas de acadêmicos sobre nova universidade
Durante o mês de junho,
nossa reportagem conversou com acadêmicos que ainda cursam no Campus I da UFPA (Universidade
Federal do Pará) e profissionais que se formaram nela. Eles elencaram algumas questões
que gostariam de fazer aos coordenadores dessa instituição, Hildelte Pereira e Fernando
Michelotti, acerca da nova universidade.
Segue abaixo algumas
preocupações e dúvidas.
Érica Faustino, aluna da
turma de Letras 2008, pergunta quais cursos estão previstos para a Unifesspa. Mais
uma questão, Faustino aponta para a localização da nova universidade: “Se nem
tem linha de ônibus para lá, como os acadêmicos poderão ir às aulas?”.
Marciano César, formado
em pedagogia pela UFPA em Marabá, faz questões
de cunho político.
“Antes a obra estava
embargada, agora a construção já está definitivamente autorizada. Se a UFPA não
tem estrutura, quem garante que a Unifesspa não ficará largada pelo governo”, infere.
Cassio Melo questiona
como será tratada a questão da acessibilidade ao campus, não somente na questão
do transporte coletivo, mas, no favorecimento a cadeirantes e outros portadores
de necessidades especiais que buscam a formação superior.
Aline Moraes, formanda neste
ano de 2013, olha para a formação do corpo profissional que vai atuar
diretamente na Unifesspa.
“Quantas vagas terá para
cargos técnicos e professores e se está previsto concurso público?”, pontua
Moraes.
Professor Paulo Lima
aponta a experiência de abertura de uma nova universidade semelhante ao
ocorrido em Santarém. Lá houve a criação da UFOPA (Universidade Federal do
Oeste do Pará) em 2009, como resultado de lutas por melhor formação estudantil
– uma vez que o Campus da UFPA não atendia a contento – e do desejo de
interiorização.
“A expectativa é boa.
Vir, essa universidade vem. Nem que seja nos próximos três anos. O problema é
que pode ficar igual lá em Santarém. Acredito que, inicialmente, nós vamos sofrer
igualmente está acontecendo em Santarém”, afirma.
E acrescenta ainda que o
clima de insatisfação profissional faz com a greve permaneça iminente, todo o
ano.
“Direto eles estão com
indicativo de greve. Falta material. O governo separou as instituições, mas não
mandou os recursos. Alguns cursos como o de medicina e outros que era pra ter,
até agora... Aqui também vai começar assim?”, questiona.
Julio Cesar, atuante no Sintepp
(Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), aponta as dúvidas em
torno do modelo de universidade, que futuramente se instalará na região.
“Seria interessante
saber desse movimento que está na transição, que é bastante forte, saber se vai
ser debatido o modelo de universidade? Qual é compreensão que temos de uma
universidade pública, de qualidade, laica, com forte participação e
fiscalização da população local? Ou o Estado vai colocar salas cheias de alunos
sem o aparato necessário? Ou, por exemplo, ela vai ser construída em cima dessa
legislação que considera o avanço de programas do governo como o Reuni e
Prouni? Porque pode acontecer como um curso aqui na UFPA, o de inglês, que
parece estar com os dias contados”, ressalva.
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