De início, o sarau começou às proximidades da tenda da prefeitura |
De acordo o professor,
Raimundo Nonato, as expectativas dessa edição foram ultrapassadas. Em virtude
de ser mês de férias, em que geralmente as pessoas viajam, bem como o fato do
evento ocorrer à noite e sem o atrativo do sol, pensava-se que a freqüência de
participantes diminuiria.
Morte e vida severina era um dos muitos livros que rechearam a roda. |
A abertura da 5ª edição
ficou por conta do poema “Meditação ao Tocantins”, escrito por Abílio Pacheco –
ex-professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), benquisto por levar a cidade
de Marabá em seus poemas. Quem doou pulmões e voz para a declamação foi Airton
Souza, membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP).
A Madeireira Marajó
disponibilizou um barco, gratuitamente, para a travessia dos sarauistas.
Nova roda poética ao chão da praia, com a orla no pano de fundo, aperfeiçoou o evento |
Uerbet Aurélio de Sousa e
Miriam Leila, ambos formados em Letras, recitaram composições do livro Crisálida, obra de Eliane Pereira
Machado Soares, que é professora de Linguística na UFPA e foi premiada pelo
Instituto de Artes do Pará. Andros Rafael da Costa aproveitou a programação ao
lado mãe, Miriam Leila, e ficou maravilhado com a beleza dessa experiência
cultural.
Outra presença marcante
foi a dos novos participantes, convidados por sarauistas que visitaram os
encontros anteriores nas noites de lua cheia, como Erica Fasutino.
A professora Hildete
Pereira dos Anjos, atual coordenadora da UFPA, veio com amigos e professores.
Ela recitou um poema em prosa intitulado “Matuto no fitibó”, de Wilson Aragão, que
retrata um homem do campo que descobriu o futebol pela primeira vez.
Advogada Carol Leite recitou Autopsicografia, de Fernando Pessoa |
Travessia já inspirava clima amigável |
Contudo, a roda de
amigos foi deslocada para outro espaço a pedido de Xavier Santos, uma vez que o
som da caixa não sobrepunha com qualidade o do gerador.
O novo ambiente caiu
como uma luva, e melhorou amazonicamente a interação do grupo. Nova roda
poética ao chão da praia, tendo a orla como pano de fundo, aperfeiçoou o evento.
Procurando poema e incitando a curiosidade |
Embora não seja oficial,
há um imenso anseio de que o sarau comece a fazer parte do calendário cultural
do município.
Próxima
edição – No local, houve
algumas sugestões acerca de onde seria a 6ª edição do sarau. Entre as muitas
possibilidades, apontaram lugares entre os Bairros São Félix e Morada Nova.
Contudo, a realização no
mês de agosto, possivelmente, acontecerá no
Tapiri da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizado no Campus I.
Conforme os
universitários presentes na ocasião, o fato vai coroar o nascimento da
Unifesspa – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará –, haja vista que
esta passa por um processo de transição que vai assumir os prédios e a direção
do que hoje se conhece como extensão da UFPA em Marabá.
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Xavier é um poeta completo, cantor, contador de causos e histórias |
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