CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

II SEMANA PAN-AMAZÔNICA - Dias 10, 11, 12 e 13 de dezembro na UNIFESSPA

Na terça-feira próxima (10), vai ocorrer o início da II Semana Pan-Amazônica: Entre-lugares, Culturas e Saberes, um evento que reúne estudantes e professores, e é promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), situada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá. Escritores e pesquisadores de várias instituições acadêmicas vão abordar estudos sobre a linguagem, a literatura e cultura da Pan-Amazônia. 
A abertura do evento vai ser na Câmara Municipal de Marabá (CMM), às 17h, com mesa oficial constituída por docentes do GPELLC-PAM (Grupo de Pesquisas e Estudos Linguísticos, Literários e Culturais Pan-amazônicos), ligados à Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL) na Unifesspa e exposições da cultura indígena. Porém, a maior parte da programação vai ser no auditório do Campus I desta universidade. 
O objetivo dessa edição é oportunizar um espaço para apresentações de pesquisas e debates, envolvendo a memória e a identidade cultural da Pan-amazônia. Quem pretende participar pode fazer o credenciamento a partir das 15h, no Campus I da Unifesspa, ou chegar antes do horário de abertura na CMM. 
A realização do evento está no encargo dos professores e estudantes universitários que participam do GPELLC-PAM (Grupo de Pesquisas e Estudos Linguísticos, Literários e Culturais Pan-amazônicos), um grupo que surgiu em 2008 e promoveu a “I Semana Pan-Amazônica”.
 O encontro recebe apoio da Secretaria de Cultura de Marabá e da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP). 

PROGRAMAÇÃO II SEMANA PAN-AMAZÔNICA DA UNIFESSPA: ENTRELUGARES, CULTURAS E SABERES:  
1º Dia (10/12/13)
15:00 às 17:00: Credenciamento na UNIFESSPA e na Câmara Municipal de Marabá.
17:00 às 18:30: Apresentação cultural indígena com pintura corporal
18:30: Mesa de abertura oficial - Docentes do GPELLC-PAM e autoridades acadêmicas e locais no Auditório da Câmara Municipal de Marabá
19:00: Palestra – Literatura, Cultura e Memória nas Amazônias – Prof. Dr. Ernani Chaves

2º Dia (11/12/13)
8:30 às 10:30: Mesa redonda: Pesquisa linguística, ensino de língua e identidade nas Amazônias - Prof. Dr. Alcides Lima, Prof.ª Dra. Marilúcia Barros de Oliveira e Prof.ª Dra. Eliane Pereira Machado Soares.
10:30 às 12:00: Mesa redonda: Formação de professores de línguas nas Amazônias - Profª Ma. Luciana Kinoshita e Profª Drª Isabel Rodrigues.
14:00 às 18:00: Sessões de comunicação.
19:00: Projeção de filme.

3º Dia (12/12/13)
8h às 10h: Mesa redonda - Literatura e diferença cultural: questões de gênero ético racial nas Amazônias - Prof.ªDra Zélia Amador de Deus, Prof.ª Dra. Eunice Pereira dos Santos e Profª M.Cs. Ailce Margarida Negreiros Alves.
10:00 às 12:00: Literatura, imaginários e mobilidades culturais nas Amazônias - Prof. Dr. Gilson Penalva, Profª Drª Rosa Acevedo, Prof Me Josiclei Souza.
14:00 às 18:00: Sessões de comunicação.
19:00: Projeção de filme – Prof. Me. Josiclei Souza.

4º Dia (13/12/13)
8:00 às 10:00: Palestra: A Pan-Amazônia como uma área cultural na Modernidade Tardia - Prof.ª Dra. Rosa Acevedo Marin.
10:00 às 12:00: Palestra - “Benedito Nunes e o pensamento crítico na Amazônia” – Profª Drª Maria de Fátima do Nascimento.
14:00 às 16:00: Mesa redonda - Literatura, geografia e outras imaginações: diálogos possíveis- Prof. Dr. Marcos Mascarenhas Barbosa Rodrigues - UNIFESSPA, Prof.ª Dra. Elisabete Lemos Vidal - UFPA e Prof. Sheila Luiza - Rede Municipal de Marabá.
16:00 às 18:00: Mesa redonda - Diálogos: Marabá 100 anos depois: vivências e impressões literárias - Profª Vanda Mello - São Félix; Profª Ana- Cabelo Seco; Ademir Braz - Poeta e Escritor João Brasil Monteir
19:00: Atividade cultural: Show com Felizmar e banda

- Varal de Poesia

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Filas na Vivo

Ser cliente de empresas de celular tem altas peripécias. Olha essa!

Não se perde muito tempo para tirar uma fatura na Vivo, cujo prédio é situado frente à Praça São Francisco no Bairro Cidade Nova. Isso quando a pessoa tem a graça de chegar lá e não ter ninguém esperando na fila.
Os usuários de telefones celulares que já passaram pela agilidade no atendimento conhecem. E agradecem. 
Porém, se nessa tentativa de pagar as contas existir meia dúzia de clientes na sua frente fazendo o mesmo, prepare-se. Você não sai de lá antes de meia hora de espera em pé.
Resta saber o que é mais comum. Se o episódio do rápido atendimento ou da galerinha pagante. 
Na manhã de hoje (terça-feira, 3 de dezembro), eu estava na Vivo adiantando a impressão duma fatura pra minha namorada. Adiantando é apenas modo de falar. O valor é razoável mas já estava atrasado. 
Cheguei às 10h10 e sai depois das 10h40. Pelo menos, foram esse horários que notei após me ocorrer a ideia de registrar "mias impressões" dessa ocasião. Tão rotineira. É um ritual que se repete mensalmente como a religiosidade que as regras de uma mulher vem. Só que toda vez é incômoda. 
Acho que o problema é o fato de aguardar em pé e ver os atendentes sentadinhos, confortáveis. Ou, simplesmente, não receber um copo de água. 
Enfim, é tudo culpa do amor!!! kkk...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ARENA FREEDOM - No sábado passado (30), Sara Nossa Terra reuniu centenas de jovens em grande evento no Ginásio Nonatinho

Apresentações de dança encantavam o público 

Arena Total movimentou Bairro Liberdade no final de semana

Pedro Henrique  (à dir.), membro da banda Ponto 12,
que animou a comemoração com canções 
Na noite de sábado último (30), a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra realizou grande evento endereçado ao público jovem, no Ginásio Nonatinho, situado ao longo da Avenida Paraíso, no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova. Intitulado de Arena Total, a reunião tem caráter evangelístico e ocorre trimestralmente, envolvendo a comunidade cristã em Marabá.  
Estandartes das equipes que formam a “juventude sarada” ornavam a entrada do Nonatinho, e davam as boas-vindas para a noite de celebração, que contou com diversas bandas de louvor, coreografias e apresentações artísticas.
Segundo a Bispa Edna Castilhos, líder eclesiástica da Sara Nossa Terra, a Arena Total é um encontro voltado para a juventude, diferente das típicas reuniões e cultos na igreja.  
“Temos grandes objetivos com esse evento. Resgatar os jovens das drogas, vícios e prostituição”, afirma a Bispa Edna.  
Cerca de mil jovens participam, semanalmente, dos cultos regulares conhecidos como Arena Jovem em cada uma das congregações, localizadas nos núcleos de Marabá, e eles encaram cada arena como um lugar de decidir destinos.
Durante a Arena Total, a banda de rock cristã “Ponto 12” marcou presença e levou centenas de vozes a adorarem a Deus. Abraão Castilho, Dener Emanuel, Gustavo Almeida, Fernando Alves Joseph Santiago e Pedro Henrique seguem juntos para propagar a mensagem da cruz de Cristo. 
Além do caráter evangelístico, durante o evento os jovens são estimulados a utilizar as habilidades, conhecimento e dons que Deus os concedeu.   
“Também é reservado para os jovens demonstrar seus talentos na arte e na música, além de soltarem suas energias. Mas, acima de tudo, estamos trabalhando a formação de líderes jovens. O nosso projeto maior é formar líderes, pois, muitos deles já lideram grupos de cinquenta, cem, duzentos jovens”, acentua a Bispa.
A noite serviu de comunhão e festejo para que cada equipe interagisse com os semelhantes na fé.
O tema dessa edição foi “Arena Freedom” e encheu a nave do ginásio com sorrisos e gritos de louvor. Freedom é um termo da língua inglesa que, entre seus possíveis significados, representa o de Liberdade.
“Com isso, mostramos que o jovem pode ser livre sem usar de vícios nem violência”, pontua a líder evangélica.






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

MULHER GOSTA DE DINHEIRO (p. 79 Guia politicamente incorreto da Filosofia – Ensaios de Ironia, Luis Felipe Pondé Editora Leya)

(Essa é minha leitura atual. Bom investimento feito na Livraria Cruzeiro do Sul. Vale muito refletir sobre os efeitos do Politicamente Correto na sociedade brasileira. Quem lê o ensaio abaixo vai ter não apenas bons argumentos contra o fanatismo feminista que sê dissemina "doentiamente", mas, vai fazer um exercício com a opinião contrária. Ninguém é obrigado a endeusar a ideologia desse grupo. E como sei que a lei dos direitos autorais pode me incriminar, tenho a esperança que eles interpretem essa postagem apenas como um ato de um leitor curioso que quer compartilhar boas leituras. Tipo uma propaganda "for free", mas bem direcionada e intencionada. A todos, boa leitura. Às feministas, desejo uma melhor leitura ainda.)
             
        Esse tema é um dos preferidos pela praga politicamente correta. Para eles, nem temos sexo, mas gênero. O que é gênero, nesse caso? 
            A teoria de gênero afirma que nossa sexualidade é socialmente construída. Nada há nela de biológica. Assim sendo, as sociedades constroem os gêneros (leia-se, os sexos) na dependência do poder das classes sociais ou dos grupos malvados da vez. Claro, ao final, quem paga o pato é sempre o homem heterossexual.
            Essa discussão incide diretamente sobre questões caras ao politicamente correto, desde as mais gerais até as mais específicas, como o patriarcalismo, para alguns feministas o culpado pela poluição e pelos erros do Big Bang cósmico, ou o fato de que mulheres têm normalmente pressão arterial mais baixa “devido a opressão patriarcal”, e não a dados fisiológicos bem conhecidos. Mesmo a gravidez deve ser “culpa” do patriarcalismo. Aqui vale contar um fato real ocorrido comigo.
            Certa feita, sentado ao lado de uma amiga um tanto feminista (infelizmente, porque ela até é bonitinha, e feminista, normalmente, são azedas porque são feias) antes de um debate do qual participaríamos, vi com meus próprios olhos o quão absurdo pode ser o mau-caratismo do politicamente correto (no caso específico da sexualidade e das diferenças entre mulheres e homens).
            Minutos antes de o debate começar, ainda sentados na platéia, ela se sente mal. Mãos frias, tontura, mal-estar. Digo a ela que vá ao ambulatório da instituição porque deve ser pressão baixa, fato comum nas mulheres (que têm pressão em média mais baixa que os homens segundo todas as pesquisas médicas conhecidas). Ela vai. Minutos depois volta se sentindo melhor, dizendo que era mesmo pressão baixa e que depois de uns minutos deitada e uma pequena medicação melhorou.
            Ao iniciar o debate, ela diz ao público como sou machista porque supus que ela, ao se sentir mal, e por ser mulher, deveria estar com pressão baixa. Independentemente do fato de eu ter acertado o diagnóstico (os sintomas era de pressão baixa), e de que a pressão mais baixa das mulheres é uma constatação científica (decorre de sua menor massa e metabolismo), ela insistia que tudo isso era mesmo machismo e ideologia patriarcal. Resultado: as diferenças fisiológicas são também fruto das construções sociais para as fanáticas da teoria do gênero.
            Esse fato em si é um diagnóstico: como o politicamente correto afeta mesmo pessoas inteligentes (e bonitas).
            O que está pressuposto por trás da hipótese da minha amiga afetada por essa praga? Que eu sou machista, que a medicina é machista, que os medidores de pressão arterial são machistas, enfim, que o átomo é machista. A construção social se faz assim: nem a fisiologia é biológica, mas social e política. Dá sono, não?
            Para esses fanáticos, homens e mulheres não existem da mesma que cães e gatos, mas são projetos ideológicos. Todas as diferenças de temperamento, comportamento, expectativas e mesmo biológicas são fruto do patriarcalismo.
            Um bom antídoto contra o politicamente correto nesse campo é o darwinismo. Mas, antes, uma breve explicação de como o darwinismo funciona.
            O mecanismo de seleção natural não pressupõe qualquer inteligência operando acima da matéria e seus elementos. Não me interessa aqui a discussão do darwinismo com o criacionismo, portanto não vou entrar em reflexões cosmológicas ou (a)teológicas acerca da origem do universo. Meu interessa recai apenas sobre o que o darwinismo nos relata a respeito da psicologia evolucionista, ou seja, o mecanismo de seleção natural atuante no âmbito do comportamento humano.
            A seleção natural opera a partir de dois conceitos básicos: acaso e acúmulo de design cego, O acaso diz que o meio ambiente é acaso, e a mutação do DNA também. A rigor, no darwinismo contemporâneo, o que passa por seleção é o DNA ou material genético. Mutações ao acaso ocorrem nesse material e são selecionadas pelo efeito do meio ambiente. As mais adaptadas sobrevivem e levam à prole, via reprodução, seu sucesso adaptativo. O verbo em inglês é o to fit. Por sua vez, o acúmulo de design cego é o processo através do qual (a evolução propriamente dita) um conjunto específico de material genético vai sendo selecionado, e aquilo que dele for eliminado jamais voltará ao “mercado da seleção natural”, portanto, ao longo do tempo, um conjunto específico de genes permanece desempenhando (designing) uma espécie mais bem adaptada. Por exemplo, sendo o Neandertal extinto, você não pode ter um filho Neandertal. A história da seleção natural não anda para trás, daí a evolução. Ao longo do tempo, a sensação é de uma “relação” invisível entre o material genético adaptado e as demandas do meio ambiente na história da seleção natural daquela espécie, daí a impressão de que há um design (projeto), mas ele é cego (ninguém está “olhando e organizando” o processo).
            No caso do comportamento, apenas temos que adicionar a hipótese de que um comportamento (ou um conjunto de comportamentos e regras de comportamento) é determinado por uma composição genética bem-sucedida, por isso reproduzida nos descendentes. O exemplo clássico é o que chamamos de moral: a moral como um todo se revelou como um sucesso adaptativo, porque todos os grupos humanos a têm (mesmo que com variação de valores) e ela regra e acomoda as tensões dentro do grupo humano. Quando falamos em moral aqui, falamos em hábitos mesmo inconscientes (a psicologia evolucionista trabalha com a noção de inconsciente biológico selecionado ao longo do tempo determinando a consciência)que foram bem-sucedidos e por isso passaram para a frente, até chegarem a nós.
            Assim sendo, segundo o darwinismo, homens e mulheres tem características diferentes, herdadas pela seleção natural, as quais não passíveis de construção ou desconstrução social, como querem as chatas feministas, porque são frutos do inconsciente “genético” herdado. Mesmo que você dê uma boneca para meninos pequenos e os vista com roupa identificada como de meninas, isso não garantirá uma “menina feliz consigo mesma”.
            Por exemplo, por que dizer para um homem que o filho é a cara dele conta muito enquanto para a mulher nada acrescenta de essencial na sua relação com a criança? Por uma razão muito simples, a mulher não tem insegurança com relação à prole, mas o homem tem, porque ele nunca tem a certeza de que o filho seja seu e, se não se cuidar, pode acabar cuidando do filho do vizinho. E a capacidade de uma mulher de 100 mil anos atrás de ter um homem com ela erafator determinante para a sua sobrevivência, principalmente quando grávida, por isso a importância dela se mostrar fiel a ele. Era assim na caverna e ainda o é hoje – mesmo “mulheres” independentes se sentem mal quando são mães solteiras e sozinhas, mesmo que as chatinhas digam o contrário. A confiança na mulher é chave essencial da relação de investimento na paternidade em família. Os homens foram selecionados assim porque os ciumentos foram so que tiveram sucesso em garantir sua sucessão. Os desencanados são desencanados simplesmente porque não estavam nem estão interessados nela ou na prole deles. Mesmo hoje em dia, se você pedir a sua mulher para fazer um exame de DNA, o casamento acabará por conta desse pedido – e você será mesmo um idiota em fazê-lo. Dizer para uma mulher que o filho é a cara dela nada acrescenta em sua plena segurança quanto à maternidade. Dizer para um homem que o filho é a cara dele significa que ele não cria filhos que não são dele e, para ela, que ela é fiel – portanto ela fica bem na fita. Homens e mulheres não agem assim “porque querem”, mas porque os que agem assim foram bem-sucedidos na manutenção da sua descendência, e ela está aqui até hoje. Isso é a moral: homem que ama investe e é seguro, por isso precisa de sinais de fidelidade da mulher. Mulher que quer ser amada e se sentir segura se comporta de modo a ser vista como fiel, se ela quer o que as americanas chamam de homens keepers (guardiões ou bons partidos). A possibilidade de desenvolver amor pela parceira e pela sua cria foi um ganho adaptativo, porque o macho pode assim ter família (somos um animal gregário porque nossa cria “custa caro”, principalmente num meio ambiente onde podia ser comida toda hora por predadores), e a mulher pode assim ser menos vítima de predadores em função da gravidez e do risco de morte no parto. O número de fêmeas ancestrais que morriam sozinhas muito jovens devido ao parto é dado conhecido pela paleontologia. Ossos “solitários” são encontrados, revelando a morte da jovem mãe e de seu bebê cercados pela solidão e por predadores.
            Sendo assim, como Shakespeare já suspeitava em sua peça Otelo (o grande mouro que destrói sua vida por duvidar de sua amada Desdêmona, como todo homem apaixonado), quanto mais um homem ama (investe afetivamente em) uma mulher, mais ele fica inseguro e ciumento. Se seu namorado estimula você a viajar sozinha, ele provavelmente a está rifando. E a mulher e o “bando” não podem abrir mão do macho investidor (aqui essa palavra não significa meramente “dinheiro”), porque o meio ambiente no qual evoluímos sempre foi extremamente perigoso. Por isso mesmo, uma fêmea até hoje não suporta machos fracos, medrosos e “pobres”. 
            O grande problema da fêmea da espécie humana já há mais de dezenas de milhares de anos é como sobreviver à gravidez e à lida com a prole. Passar sozinha por ambas as coisas sempre foi má idéia, tanto fisiológica quanto psicologicamente. A gravidez é cara fisiologicamente para a fêmea (logo, o sexo também), e não para o macho. Tirar o macho do exílio meramente animal para a humanização (fazê-lo “amar”, e não apenas “transar”) foi um enorme ganho adaptativo da espécie. Mas machos frouxos e pobres não servem para keepers. Logo, “mulher gosta de dinheiro”.
            O politicamente correto parece ser anticientífico. Mas, mais do que isso, ele faz mal para homens e mulheres porque atrapalha milhares de anos de seleção natural de comportamentos nos quais homens e mulheres se reconhecem. A pressão pela “crítica ao macho” contamina as relações porque, apesar de se falar muito hoje em dia sobre homens serem mais sensíveis do que outrora, as mulheres (que não suportam fracos) só agüentam a sensibilidade feminina até a página a três. Passou daí, elas se enchem. A superação da praga do politicamente correto é necessária em todos os campos do pensamento, mas nesse, talvez, mais do que em todos os outros, porque, sendo a vida sexual e afetiva uma das chaves do convívio humano, e sendo ela acima de tudo uma “carga” sobre as costas dos heterossexuais, embaralhar, falsamente, os “papéis” masculinos e femininos é péssimo para a vida cotidiana. Isso nada tem a ver com “negar” a vida profissional das mulheres, mas sim com lembrarmos que mulheres são mulheres, e homens são homens, pouco importando o que as azedas queiram dizer. Claro que a sociedade impacta a sexualidade e seus modos de ação, mas dizer que não há nada no homem e na mulher (ou na maioria esmagadora deles) que tenha a ver com sua herança biológica é como negar a lei da gravidade, dizendo que os corpos caem apenas porque a ideologia opressora persegue os corpos de menor massa.
            Para terminar, um detalhe. Lembraria à leitora que não adianta ficar nervosa porque os  homens não erotizam a inteligência da mulheres, enquanto as mulheres erotizam a inteligência dos homens. Fácil entender: inteligência no homem é como dinheiro, uma forma de potência. O homem apenas precisa da beleza da mulher e, se a amar, da sua fidelidade. Isso não precisa ser motivo de briga – na humanidade, tem lugar para quase todo mundo. 

Uma das coisas que ganhamos quando vemos as coisas sobre o ponto de vista darwiniano ou pré-histórico é uma sensibilidade maior para refletir se os hábitos passados não teriam, afinal, algum sentido. 

VESTIBULAR DA UEPA - Segundo dia, instituição registra mais 8.548 faltosos dos 62.540 candidatos inscritos

Uepa aplica provas da primeira e segunda fase do Prise e Prosel 2014
Antonio Alves, 16 anos, Adriele Silva (16) e Andreza Lopes (16) encaram
caderno de questões na escola Heloisa De Souza Castro


Hoje cedo, movimentação era intensa em frente à Escola Municipal Heloisa de Souza Castro

























Imagem revela distância percorrida pelos vestibulandos
 na Avenida Hiléia, onde fica a UEPA

A Universidade Estadual do Pará (UEPA) registrou 9.042 faltosos dos 74.858 inscritos, apenas na prova realizada durante o domingo último (24), referente à primeira fase do Prise e Prosel 2014. Na manhã de ontem (25), a seleção continuou com a segunda fase do Programa de Ingresso Seriado (Prise) e do Processo Seletivo (Prosel), onde foram avaliados os conhecimentos do segundo ano do Ensino Médio. 


As provas ocorreram de 8h às 13h, em Belém e outros 24 municípios. Segundo a coordenação da UEPA, o primeiro dia de prova dos Processos Seletivos 2014 foi considerado tranqüilo. Na segunda-feira, a instituição registrou mais 8.548 faltosos, dos 62.540 candidatos aptos a realização da prova objetiva.
No primeiro dia, os candidatos tiveram cinco horas para responder a 56 questões objetivas de conhecimentos gerais nas áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Portuguesa, História e Geografia. No segundo dia, foram 60 questões objetivas de conhecimentos gerais, incluindo Língua Estrangeira. 
Candidatos mais atrasados tiveram que correr contra o tempo
A manhã foi de correria em diversos pontos em Marabá, município da região sudeste do Pará, por causa da preocupação com o horário de início da prova, bem como da distância de alguns lugares.  
Alguns estudantes que cursam o segundo ano médio, na Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, tiveram que se deslocar até o Bairro Liberdade a fim de chegar ao local da prova. Antonio Carlos Martins Alves, 16 anos, Adriele do Nascimento Silva (16) e Andreza Lopes (16) encaram o caderno de questões noutra escola da rede pública, Heloisa De Souza Castro, localizada na Avenida Gaviões.  
Bloqueio de algumas vias dificultavam acesso
ao local de provas no prédio da UEPA
O trio participou somente da avaliação referente a segunda fase e aguarda ansioso pela última etapa do processo de seletivo, no ano seguinte.
Noutro caso, Odete Dias veio deixar a sobrinha conduzindo uma moto, modo que ela julgou mais prático para que pudesse evitar os contratempos.   
Quem precisou realmente de habilidade para não perder tempo, foram os candidatos destinados a fazer essa avaliação no prédio da UEPA, situado na Avenida Av. Hiléia, espaço conhecido como Agrópolis do INCRA.
Devido às recentes obras efetuadas pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) em torno da universidade, muitas vias estavam bloqueadas. Vários vestibulandos desceram das conduções em que vinham e foram a pé até a entrada. Os mais atrasados deram um pique para chegar antes que vencesse o horário de fechamento do portão. 
No entanto, os profissionais que atuaram durante a realização do processo confirmaram exemplos desse triste episódio. Ainda no domingo, muitos candidatos deram de cara com a consequência do atraso e saíram dali com a pior das feições.
Se liga – O gabarito e o boletim de questões já estão disponíveis. Até o dia 9 de dezembro, a Uepa vai divulgar no site www.uepa.br os candidatos aptos a realização da terceira etapa do Prosel, que acontece no dia 15 do mesmo mês.
Os candidatos que não alcançarem a pontuação mínima de 40 pontos na soma das pontuações da primeira e segunda fase estarão eliminados.
Um total de 7.870 concorriam a uma vaga pelo Prosel e outros 678 pelo Prise. A maioria dos faltosos é atribuída, segundo a coordenação do exame, ao fato dos candidatos não levarem o documento de identidade oficial com foto e também a falta de atenção quanto ao horário de realização da prova, que é local.