CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

2ª SEMANA PAN-AMAZÔNICA - Evento encerra com apresentações artísticas


Coordenadores do GPELLC-PAM, Gilson Penalva e Eliane Soares (centro), 
ao lado de palestrantes e artistas locais na tarde de sexta (13)

Estudantes da turma de Letras 2011 se dedicaram na Semana Pan-Amazônica





Alunos da Escola Tereza Donato de Araújo deram versão
de teatro ao poema Morte e vida severina
Na sexta-feira última (13), houve o encerramento da II Semana Pan-Amazônica: Entre-lugares, Culturas e Saberes, evento promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), situada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, com diversas apresentações de arte, entre teatro e dança. Esta edição foi realizada pelos professores e estudantes do GPELLC-PAM (Grupo de Pesquisas e Estudos Linguísticos, Literários e Culturais Pan-amazônicos), ligados à Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL) na Unifesspa.
A companhia de dança, Sabor Nativo, ganhou
 os aplausos dos estudantes da 2ª Semana

O encontro reuniu artistas locais, escritores e pesquisadores de várias academias. E, para finalizar a semana de estudos sobre a linguagem, literatura e cultura da Pan-Amazônia, os artistas tomaram a frente.
Na manhã do último dia de programação, ainda ocorreu a palestra “A Pan-Amazônia como uma área cultural na Modernidade Tardia”, da doutora Rosa Acevedo Marin, que era uma das mais aguardas.
Na parte da tarde, os participantes prestigiaram o diálogo “Marabá 100 anos depois: vivências e impressões literárias”, feito no formato de mesa redonda com as professoras Vanda Mello, do Bairro São Félix, e Ana, do Cabelo Seco. Elas ampliaram o diálogo, ao lado do poeta, Ademir Braz, e do escritor pioneiro, João Brasil Monteiro, que encantaram o público com apresentações de textos líricos e histórias de vida.
Os coordenadores do GPELLC-PAM, Gilson Penalva e Eliane Soares, acompanharam o debate ao lado de palestrantes e artistas locais.
Durante a noite, ainda era possível verificar o “Varal de Poesia”, que ficou estendido pelo corredor da faculdade. Já o poema Morte e vida severina, autoria de João Cabral de Mello Neto, ganhou versão teatral graças aos alunos da Escola Municipal Tereza Donato de Araújo, orientados pelo professor Raimundo Nonato.
A companhia de dança, Sabor Nativo, ganhou os aplausos dos estudantes da II Semana. O coreógrafo, Milvan Ribeiro, conduziu o grupo em encenação de Carimbó.   
Estudantes da turma de Letras 2011 marcaram presença nas longas atividades de pesquisa e aproveitaram até o último minuto. 


















sábado, 14 de dezembro de 2013

NEM SÓ DE FISCALIZAÇÃO VIVEM OS CONDUTORES

Só na noite de hoje (14) vi dezenas de jovens trafegando sem capacete, não em baixa velocidade, pela Avenida Paraíso - via principal entre os Bairros Liberdade e Independência, situados no núcleo Cidade Nova. Os condutores de veículos ficam mais suscetíveis a acidentes fatais quando não respeitam as leis de trânsito. 
A fiscalização do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) diminuiu imensamente neste núcleo. Há populares que chegam a afirmar a total ausência. 
Ninguém duvida que as viaturas do DMTU inibem o  desrespeito e colaboram com a diminuição de acidentes. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deve ser valorizado e um dos veículos que promovem isso é o trabalho dos agentes.
No entanto, o que mais me preocupa não é só a falta da fiscalização, e sim, como os usuários de moto pouco se importam. Eles veem com frequência incidentes graves com motociclistas, só que nunca esperam ou fingem acreditar que entre as vítimas nunca poderá estar um deles. Ledo engano. Fatalidade não manda convite.
Se cada cidadão cumprir minimamente seu papel as fatalidades perderiam a fama. A má fama. Basta cada portador da Carteira Nacional Habilitação demonstrar que conquistou o direito de dirigir por capacidade e responsabilidade. Assim dá pra viver muito!!!

PASSEIO EM PEDRA CAÍDA - Educadores do Colégio Adventista tocaram beleza natural no final de semana



No último final de semana, dias 7 e 8, os educadores do Colégio Adventista de Marabá (CAM) realizaram um passeio inesquecível para Pedra Caída, ambiente de lazer natural localizado ao longo da BR-230, no município de Carolina no Estado do Maranhão. O grupo teve dois dias de intensa aventura e pode experimentar grandes emoções perante a Natureza que se apresentou com beleza exclusiva.
A programação foi realizada pelo grêmio de professores do CAM, cujo presidente é o historiador e pedagogo, Marciano César Baldez, e reuniu cerca de 30 colaboradores, que sentiram a felicidade entrando pelos olhos.
“Deus é surpreendente. Faz lugares como esse. Faz a gente se encantar com suas maravilhas”, relatou com ar de êxtase.
Baldez, mais conhecido como professor Marciano, aproveitou o lazer ao lado da esposa, Lavia Mesquita. Casados há 15 anos, não faltaram cliks na câmera digital pra registrar os melhores momentos.
O local é conhecido como Santuário Ecológico Pedra Caída e oferece serviços especializados em passeios ecológicos. Além disso, quem freqüenta tem a possibilidade de praticar esportes radicais e criar experiências únicas com rappel, tirolesa, trekking, bóia-cross e muito mais.
Professores do nível fundamental e médio, bem como profissionais da equipe administrativa, aproveitaram para entrar em contato direto com a Natureza. Conhecer trilhas, pequenas afluentes, médias e gigantescas cachoeiras. Tudo marcado por um caminho de águas cristalinas.  

Segundo o diretor do CAM, Simão Vieira Neto, essas atividades com amigos da educação são especiais e merecem todo investimento, porque os laços de amizade tornam a profissão mais prazerosa.  
Atualmente, parte do parque ecológico está recebendo obras, que estão construindo novas residências e ampliando espaço. As novidades prometem potencializar, tanto a receptividade, quanto a capacidade de receber turistas e visitantes. Quem tiver curiosidade e quiser conferir mais imagens esplendorosas, basta acessar www.pedracaida.tur.br













quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TCC EXCELENTE - Na noite de hoje (11), universitária Aline Moraes defendeu pesquisa que revela estratégias de campanha política em Marabá


Trabalho de Aline ganhou nota máxima por enfatizar jogo de interesses no discuso político

Na noite de hoje (11), a estudante do curso de Letras turma 2008, Aline Priscila Maciel Moraes, defendeu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) numa das salas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A acadêmica alcançou o conceito máximo, a saber, excelente, com a pesquisa Slogans políticos: A Construção de imagens em cadeia discursiva.
O assunto, além de extremamente ligado ao cotidiano dos paraenses, é polêmico porque propõe uma avaliação dos dizeres e interesses que a classe política emprega como artifício, ou para conseguir votos, ou comandar a opinião pública.   
A universitária se baseou principalmente na ciência Análise do Discurso, considerada uma das linhas de investigação da Linguística, a fim de apontar como os sujeitos – entendidos aqui como aqueles ligados a determinado pensamento político – provocam os sentidos na massa populacional – formada na grande maioria pelo sujeito-eleitor. 
O estudo levantou imagens, ilustrações e enunciados empregados durante as campanhas políticas realizadas no Estado do Pará, acerca da formação de novos estados, episódio que culminou no plebiscito em 2011, e, especialmente, as publicações utilizadas em Marabá, durante a última eleição em 2012.
De forma crítica, a jovem pesquisadora observou fases da ideologia e parte da história recente de personalidades políticas como Dilma Roussef, Simão Jatene, Maurino Magalhães, João Salame, Tião Miranda e outros.
Aline Moraes foi avaliada pela banca de professores da faculdade, formada pela professora doutora, Nilsa Brito Ribeiro, Laécio de Sena Rocha, do IFPA/Campus Rural de Marabá, e Flávia Marinho Lisbôa.
Ela agradeceu imensamente às contribuições da orientadora, Nilsa Brito, que muito a apoiou no audacioso projeto. Apesar da complexidade do material investigado, Moraes atendeu com categoria às expectativas da banca avaliadora, conquista que valeu para ela o semestre de árduas pesquisas.
No local, alguns amigos e estudantes universitários acompanharam a exposição empenhada de Aline Moraes. Ao término, eles parabenizaram a amiga por mais um passo de sucesso na formação intelectual superior. 

II SEMANA PAN-AMAZÔNICA - Ontem (10), Câmara Municipal de Marabá recebeu abertura do evento



Linhas de pesquisa e debates provocam concepções de cultura do saber homogêneo e elitista
Na noite de terça-feira última (10), iniciou a II Semana Pan-Amazônica: Entre-lugares, Culturas e Saberes, um evento que reúne estudantes e professores, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), situada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá. A abertura ocorreu na Câmara Municipal de Marabá (CMM), com mesa oficial constituída por docentes do GPELLC-PAM (Grupo de Pesquisas e Estudos Linguísticos, Literários e Culturais Pan-amazônicos), ligados à Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL) na Unifesspa.
Artistas locais, escritores e pesquisadores de várias instituições acadêmicas marcaram presença e vão abordar estudos sobre a linguagem, a literatura e cultura da Pan-Amazônia ao longo da programação.
A professora da Unifesspa, Luciana Kinoshita, atuou como apresentadora do evento.
Na composição da mesa oficial, os coordenadores do GPELLC-PAM, Gilson Penalva e Eliane Soares, receberam os pesquisadores convidados. Entre estes, Nilsa Brito, coordenadora do mestrado na faculdade, e Antônio Botelho, do Galpão de Artes de Marabá (GAM).
Após o toque do hino nacional, organizado pelos estudantes do curso de Letras, Estefani Marina e Avelino Rodrigues, a doutora da Unifesspa, Isabel Rodrigues, abriu com agradecimentos aos professores que se empenharam na realização desse encontro.
Rodrigues tratou da relevância dos estudos e debates acerca das culturas na Pan-amazônia.
Antônio Botelho, mais conhecido como Botelhinho, afirmou o papel artístico dos vários atores locais. “Ao refletir a paisagem local devemos apresentar o cordão umbilical”, pontuou.
Júnior Ceceu, secretário-adjunto de cultura, reconheceu a necessidade que a região tem de valorizar e trabalhar a cultura local.
Nilsa Brito parabenizou a iniciativa da dupla de coordenadores e acentuou o que essa linha de evento pode resultar. Segundo Brito, as temáticas dos “GPs” vão trazer linhas de pesquisa grandemente produtivas e o espaço de interlocução com outros pesquisadores, provenientes de outras academias.
Palestra – Depois que se desfez a mesa oficial houve um breve contratempo. A palestra prevista, que seria apresentada por Ernani Chaves, renomado pesquisador na área de literatura e cultura amazônica, foi adiada. Houve atraso no voo de Chaves.  
Mas, o debate continuou com a exposição dos coordenadores da II Semana Pan-Amazônica, ao lado do geógrafo, Marcos Mascarenhas Barbosa Rodrigues, e Deise Botelho, também do GAM, que formaram uma nova mesa. A mediadora desta discussão foi Isabel Rodrigues.
Na fala de Eliane Soares, a memória de Nelson Mandela recebeu ênfase por causa do ativismo cultural. Soares também apontou a nova turma de magistério indígena, que passou por solenidade de formatura no dia anterior. “Pena que muitas autoridades que defendem esse segmento não estavam lá. Defendem pelo menos no discurso”, citou.
A preocupação com a condição da arte dos povos índines tomou grande parte do estudo apresentado por Gilson Penalva. Que editora se propõe a editar livros de autores indígenas, a compreensão da noção de autoria como plural, a metáfora na perspectiva do índio e a classificação clássica dos gêneros literários – épico, lírico e dramático – foram questões então esclarecidas.  “Como viver no mundo sem metáforas? Ao invés de eu representar eu me relaciono com o mundo”, colocou Penalva.
Ainda conforme o coordenador, repensar a escola brasileira, dessacralizar o livro e trabalhar a literatura fora do sistema são formas de trazer o conhecimento indígena para as sociedades tradicionais. “O sistema indígena tem muito a ensinar a forma brasileira de educar”, avalia.
Deise Botelho agradeceu pelo convite. Para ela o GAM tem sido um espaço aberto à discussão e exposição das experiências de cada sujeito, e, após o programa Cultura Livre, arquitetado por Gilberto Gil, quando ministro da cultura, trouxe uma nova lógica de cultura à sociedade.
“A cultura da periferia passou a ser reconhecida. Nesse processo conseguiu se avançar um pouco mais em Marabá”, recorda.
Mascarenhas tratou do modelo ideológico que existe. Ele entende que a produção econômica mineral e rural não condiz com as necessidades da cultura. A geografia vê na literatura uma ferramenta documental, que registra “afetos e perceptus” do povo indígena. “Isso provoca uma postura de resistência. E defesa”, considera.
Ele observou também que a trilogia de Dalcídio Jurandir é especial para a criação do ideário caboclo na Ilha do Marajó.
Participantes – No público, além da maioria de estudantes universitários, estavam o advogado e poeta, Ademir Brás, e o vereador, Ubirajara Nazareno Sompré.
Haroldo Cunha, do conselho federal da OAB e procurador do município, questionou a metáfora na visão dos indígenas, contrapondo a visão exposta por Penalva ao colocar que, “milenarmente”, os índios fazem isso.
Cunha deu detalhes da “corrida da tora”, ritual indígena no qual ele tentou perceber o verdadeiro significado, já que parece uma “atitude brutal”. "Na verdade, eles buscam o reencontro com eles mesmos, do que ficou lá atrás, se reconhecerem e serve para se afirmarem enquanto seres...", notou. 
Cunha ainda criticou severamente a mineradora Vale, notando que “os índios entram com o pescoço e ela com a guilhotina”. Na visão do advogado, a Vale deposita dinheiro todo mês a fim de que os índios fiquem calados. Para ele, essa má ética do capital está funcionando "debaixo dos nossos narizes" e somente “a universidade pode socorrer a diversidade indígena".