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segunda-feira, 28 de abril de 2014

SARAU DA LUA CHEIA - 14ª edição marcou noite de evento "Até logo" na Toca do Mandquinha, Marabá Pioneira



“É um desejo de viver a vida verdadeira”, resumiu Gilson
Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA














Estudantes da UNIFESSPA vieram apreciar festa da arte
Na sexta-feira última (25), ocorreu a primeira noite do evento “Até logo” que marcou início de período de reforma na Toca do Manduquinha, espaço público situado na Marabá Pioneira, onde foi realizada a 14ª edição do Sarau da Lua Cheia. A cada vez mais artistas, entre músicos, poetas e contadores de histórias, surgem nos encontros sarauistas promovidos mensalmente.
A nova produtora cultural da toca, Marisol Nascimento, deu as boas vindas e declamou poesia do próprio punho, como forma de recepcionar o grande público. 
Airton Souza, um dos escritores que idealizou o sarau, fez em seguida a abertura oficial do evento. Ele leu de Rodrigo Petronio os versos no livro “Os homens carregam suas sombras”. 
Jorge Ribeiro declamou poesia de autoria própria
Eliane Soares, poetisa e professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), enfatizou que a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) batizou a todos que contribuem com essa programação de Coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia.
O diretor do Instituto de Direito, Jorge Ribeiro, também declamou poesia de autoria própria. Alguns ouvintes deram a ele o status de intérprete por causa da desenvoltura na hora de apresentar.
Quem leu o poema de Manoel de Barros, O apanhador de desperdícios, foi a Doutora em Linguística, Nilsa Brito.
A menina Ana Lua, filha do cantor Javier Santos, deu prova de que o ditado popular “filho de peixe, peixinho é” também é válido aos poetas. Ela recitou longos versos tratando do amor materno. Já o pai, que nesta noite se reservou de cantar, apenas divulgou aos sarauistas que em 16 de maio, haverá o lançamento do livro “Sob a luz de argos”, no Cine Marrocos.
Bruno Malheiros e Clauber Martins brincaram de cantador
“É um desejo de viver a vida verdadeira”, resumiu Gilson Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA, em discurso. Penalva leu João de Jesus Paes Loureiro, poeta paraense que tem livro voltado para a poesia como encantaria da linguagem.
Muita cantoria – Diversos músicos e grupos deram grandes mostras de arte ao longo da festa, dividindo harmoniosamente com os leitores, o espaço poético que o palco da Toca do Manquinha oferecia.
O cantor adolescente, Marcos Poeta, tocou nova música intitulada “Pra começar”. O amigo dele, João Pedro Campos, que já iniciou carreira no ramo, apresentou uma composição de Marquinhos.
Sônia Nunes leu versos da artista plástica, Creusa Salame, "Ao Velho Tocantins".
Ediney Almeida e Lanara Moreira cantaram, inicialmente, composições de bandas consagradas como Los Hermanos, e depois, entraram em sons do Legião Urbana.
Erica Faustino, formada pela UNIFESSPA, recitou um poema de Clei Souza, escritor paraense que estava presente no evento. O poeta aproveitou o incentivo de Faustino, que foi aluna dele, para interpretar versos que compõem o livro “Úmido”.
O professor Clei, forma que é mais conhecido na faculdade, convidou para nos dias 21 a 23 de maio, em que haverá programação no Tapiri lembrando a ditadura no Brasil. Haverá peça teatral sobre os desaparecidos políticos.
Após o convite, Clei chamou Mercedez "Linda", do Movimento Sem Terra, que recitou “Cuidarei dessa paixão” do Mauriazzi.
O Grupo Gaya cantou pela primeira vez no sarau. De Belém, cantaram em comemoração à Terceira semana espírita de Marabá, que ocorreu durante o fim de semana no Cine Marrocos.
Em discurso de finalização do sarau, novamente Eliane Soares afirmou que “Deu mais artista do que gente".
Mais Sarau – A 15ª edição do Sarau da Lua Cheia, que vai contar com a culminância do projeto “Pacto pela Leitura”, vai ser no dia 15 de maio, no Tapiri da UNIFESSPA, localizado na Folha 31. 

Confira mais cliks do sarau.


















CRIME PASSIONAL - Ex-marido foi até bar encontrar desafeto e cometeu crime

Golpes de faca no rosto e no coração deram cabo à vida de Nem, que deixa 5 filhos órfãos



















Diego disse nunca ter cometido crime semelhante, diante cabo Edinan
Trágica foi a noite de domingo último (27) para a família de Erisvaldo Pereira Gonçalves, mais conhecido como “Nem”, morto após discussão num bar situado na Avenida 31 de Março, Bairro Independência. A briga se ocasionou por motivo passional, uma vez que o ex-marido da atual companheira de Nem permanecia furioso com o término do relacionamento.   
O plantão da Polícia Militar (PM), sob o comando do Sargento Rafael, teve êxito na captura do homicida.
Algemado no dorso da viatura, ele foi levado para longe do local do crime a fim de evitar possíveis retaliações. Confessando ter ciúmes da ex-mulher, o algoz usou arma branca para ceifar a vida do atual companheiro dela.
Trata-se de Francisco Nascimento Alvez, também chamado de “Diego”, cuja ocupação era mototáxi clandestino e foi pego em flagrante portando a arma do crime.  
De acordo com o Cabo Edinan, Alvez disse nunca ter cometido crime semelhante e é morador daquela localidade.  
A ambulância do Corpo de Bombeiros Militar do Pará ainda chegou a ser acionada via CIOP (Centro Integrado de Operações). Mas, quando o Sub-tenente Hildebrando chegou ao local, não demorou para constatar o óbito.
“Não deu tempo de socorrer. A vítima estava com ferimentos, várias facadas. Uma possivelmente transfixou o coração, não resistindo”, notou.
A PM conduziu à delegacia a mulher que seria a pivô do desentendimento, identificada como Maria Raimunda dos Santos Lima, com quem o homicida teria um casal de filhos.
Enquanto era escoltada, conhecidos de Nem disparavam gritos de injúria contra ela, culpando-a pela fatalidade.
“Ele tinha cinco filhos para dar de comer, sua desgraçada”, bradava. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LAR SÃO VICENTE DE PAULO - Doações de alunos contribuem com qualidade de vida de idosos


Alunos e professores levaram produtos que melhoram vida dos idosos

Estudantes do 9º ano A participaram de projeto social com ânimo



Otávio Soares, idoso que reside no lar desde 2004,
relatou história de vida aos garotos e garotas
Na tarde desta sexta-feira (25), o Lar São Vicente recebeu doações de alimentos, itens de limpeza e higiene feitas por turmas que cursam o 9º ano no Colégio Adventista de Marabá. A iniciativa partiu de projeto didático realizado por professores e coordenadores que veem as ações sociais como ferramenta para educar.  
No local, situado na Folha 6, os estudantes tiveram tempo de ir conversar e conhecer os residentes. Após as apresentações, todos se reuniram em um salão para cantar louvores e fazer o lanche da tarde.
Professores Marciano Baldez e Luiz Carlos, e o pastor
 Jurandir Gouveia coordenaram ação social
Na ocasião, quem representou a coordenadora do Lar São Vicente, Socorro Dias, foi o colaborador do espaço, que atualmente conforta 28 idosos, Antônio da Luz. Ele agradeceu ao alunado e enfatizou que essa forma de caridade é a mais significativa.
Os professores de História e Estudos Amazônicos, Marciano Baldez e Luiz Carlos, discursaram a respeito da solidariedade e do carinho que os jovens precisam ter e demonstrar para com os mais velhos. A dupla desenvolveu o projeto para colocar em prática princípios da educação cristã, que acreditam transformar a postura dos estudantes.   
Cerca de 50 pacotes de fraldas geriátricas, artigos de limpeza e higiene, perfumes e caixas contendo alimentos não perecíveis foram levados à dispensa da instituição.
A coordenadora pedagógica, Almerinda Gomes, compartilhou mensagem bíblica baseada no livro de Salmos. 
Otávio Pereira Soares, de 72 anos, idoso que reside no lar desde 2004, relatou parte da própria história de vida aos garotos e garotas. Soares foi trabalhador braçal, empregado sem carteira assinada em fazendas que passou desde o Maranhão, Tocantins até chegar em Marabá, sua última parada.  



ATO HERÓICO - Populares socorrem jovem de acidente grave. Corpo ficou debaixo de toneladas de aço




















Manchadas de sangue. Assim ficaram as bordas das calças de populares que socorreram uma vítima de acidente na tarde desta quinta-feira (24). Caminhão que transportava gás de cozinha arrastou o corpo do jovem motoqueiro em plena Avenida Boa Esperança, via principal que corta os Bairros Liberdade e Laranjeiras, às proximidades duma fábrica de colchões.  
Mais de 10 metros marcavam a pista. A moto Honda Pop, placa OFT 8153 de Marabá, ficou quase partida ao meio sob o pneu dianteiro do caminhão da Mariscão, NOS 9920 também de Marabá.
A vizinhança que veio à porta ficou desacreditada ao se deparar com o corpo, totalmente debaixo do veículo. Os populares acudiram o rapaz, fazendo força para levantar a frente do caminhão, que estava carregado de botijões.  

Se imaginaria que os membros do garoto ficassem moídos, diante da gravidade. Só que, apesar de ficar totalmente debaixo do carro, ele sobreviveu com nenhum ferimento que comprometesse a vida. 
Mesmo usando itens de segurança como capacete, parte dos lábios ficaram ensanguentados.
Lúcido da situação o jovem em desespero gritava porque os ferimentos ardiam e pedia para que motorista o levassem com urgência ao hospital. Porém, alguns cidadãos pediam calma à vítima porque a ambulância já tinha sido informada. 
As testemunhas não souberam informar a causa do incidente. Isto é, se o rapaz teria feito ultrapassagem pela direita do caminhão e sido infeliz na tentativa, ou se o caminhão que vinha na preferencial colheu o motoqueiro que adentrou com pouca atenção na avenida.

terça-feira, 22 de abril de 2014

MARABÁ LEITORA - Na sexta-feira (25), ocorre etapa do projeto Marabá Leitora na Semed


Na próxima sexta-feira (25), haverá mais uma etapa do projeto Marabá Leitora, voltado para a Formação Continuada de professores lotados em salas de leitura. O local escolhido para essa fase é a Secretaria Municipal de Educação (Semed), situada na Agrópolis do Incra – núcleo Cidade Nova, ao lado da Câmara Municipal de Marabá.  
O curso vai ocorrer durante os turnos matutino e vespertino. No horário de 8h às 12h e de 14h às 18h, os educadores vão participar de mais um conjunto de palestras e oficinas destinados ao aprimoramento de técnicas aplicadas no processo de ensino e aprendizagem, que vão além das salas de aula.
Segundo as coordenadoras do Marabá Leitora, Cláudia Borges e Marluce Caetano, o encontro terá como temática “Sala de leitura – espaço de transformação: entre livros e materiais reciclados”.
O público alvo do evento são os profissionais da educação que podem também colaborar com garrafas pets, retalhos de tecidos e jornais. Basta levar as contribuições no dia e horário citados.