“É um desejo de viver a vida verdadeira”, resumiu Gilson Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA |
Estudantes da UNIFESSPA vieram apreciar festa da arte |
A nova produtora
cultural da toca, Marisol Nascimento, deu as boas vindas e declamou poesia do
próprio punho, como forma de recepcionar o grande público.
Airton Souza, um dos escritores
que idealizou o sarau, fez em seguida a abertura oficial do evento. Ele leu de
Rodrigo Petronio os versos no livro “Os homens carregam suas sombras”.
Jorge Ribeiro declamou poesia de autoria própria |
O diretor do Instituto
de Direito, Jorge Ribeiro, também declamou poesia de autoria própria. Alguns
ouvintes deram a ele o status de intérprete por causa da desenvoltura na hora
de apresentar.
Quem leu o poema de
Manoel de Barros, O apanhador de desperdícios, foi a Doutora em Linguística, Nilsa
Brito.
A menina Ana Lua, filha
do cantor Javier Santos, deu prova de que o ditado popular “filho de peixe,
peixinho é” também é válido aos poetas. Ela recitou longos versos tratando do
amor materno. Já o pai, que nesta noite se reservou de cantar, apenas divulgou
aos sarauistas que em 16 de maio, haverá o lançamento do livro “Sob a luz de
argos”, no Cine Marrocos.
Bruno Malheiros e Clauber Martins brincaram de cantador |
Muita
cantoria – Diversos músicos
e grupos deram grandes mostras de arte ao longo da festa, dividindo
harmoniosamente com os leitores, o espaço poético que o palco da Toca do
Manquinha oferecia.
O cantor adolescente, Marcos
Poeta, tocou nova música intitulada “Pra começar”. O amigo dele, João Pedro
Campos, que já iniciou carreira no ramo, apresentou uma composição de
Marquinhos.
Sônia Nunes leu versos
da artista plástica, Creusa Salame, "Ao Velho Tocantins".
Ediney Almeida e Lanara
Moreira cantaram, inicialmente, composições de bandas consagradas como Los Hermanos,
e depois, entraram em sons do Legião Urbana.
Erica Faustino, formada
pela UNIFESSPA, recitou um poema de Clei Souza, escritor paraense que estava
presente no evento. O poeta aproveitou o incentivo de Faustino, que foi aluna
dele, para interpretar versos que compõem o livro “Úmido”.
O professor Clei, forma
que é mais conhecido na faculdade, convidou para nos dias 21 a 23 de maio,
em que haverá programação no Tapiri lembrando a ditadura no Brasil. Haverá peça
teatral sobre os desaparecidos políticos.
Após o convite, Clei
chamou Mercedez "Linda", do Movimento Sem Terra, que recitou “Cuidarei
dessa paixão” do Mauriazzi.
O Grupo Gaya cantou pela
primeira vez no sarau. De Belém, cantaram em comemoração à Terceira semana
espírita de Marabá, que ocorreu durante o fim de semana no Cine Marrocos.
Em discurso de
finalização do sarau, novamente Eliane Soares afirmou que “Deu mais artista do
que gente".
Meu amigo, vc, mais uma vez, ARRASOU NA COBERTURA DO EVENTO!
ResponderExcluirO que seria dos nossos saraus sem sua presença, sem seu olhar do alto?
Super abraço!