CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL

CONFERÊNCIA CRESCIMENTO SOBRENATURAL
No próximo sábado (26), a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, sede da Região 337 em Marabá, será palco da Conferência Crescimento Sobrenatural, um evento que promete reunir fiéis e líderes religiosos em uma programação especial.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

OSSO DE COPO E CAIXA


Sou o homem que carrega,

No próprio Ser, o mais horário.

Sou quem procura a nova entrega

De tanto andar em estagiário.

 

Você, magrela, enfiada na parede,

Bela, como nunca vi...

Teu osso, enfiado na minha carne,

Superando os medos de te sentir.

 

Caminho que nasceu, que foi

Crescendo no olhar, ganhou

Os mais caminhos, sendo

Feito ao pouco amar.

 

Teus olhos tinham sangue

Como a vida quer viver...

As vidraças te cortavam

Mas continuavas a arder.

 

Eu fui o copo e fui a caixa,

Tudo que eu podia conter.

Pomos dentro as vidraças

E brindamos novo você.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

E AGORA, JOSÉ? A UNIFESSPA PAROU?

Unifesspa repercute nota preocupante do ANDIFES que culpa
o Congresso Nacional, mas nem trisca na unha do Lula











Agora que a reitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) emitiu uma nota alertando sobre os riscos de funcionamento e a possível paralisação do ensino superior devido aos cortes orçamentários promovidos pelo governo federal de Lula 3, surge a necessidade de questionar se haverá reivindicações enérgicas por soluções para esse problema.

Tive a oportunidade de cursar o mestrado em Letras (Poslet 2018) na Unifesspa e conheço bem o cenário de favorecimento à esquerda presente nessa universidade. Na verdade, desde a época da minha graduação (LA 2005), quando ainda era o Campus 1 da UFPA em Marabá, esse direcionamento ideológico já se mostrava evidente. Era um ambiente sufocante por dois motivos: primeiro, porque os debates em sala de aula seguiam a lógica predominante do pensamento progressista, limitando discussões e, em alguns casos, afetando a liberdade de expressão. Segundo, porque havia uma resistência sistemática contra o pensamento conservador, impedindo que seus teóricos fossem objeto de pesquisa e estudo.

Agora é momento de crítica e cobrança. Os universitários conservadores e de direita devem exigir a mesma mobilização que ocorreu quando Jair Bolsonaro fez o contingenciamento dos recursos destinados às universidades — o que é bem diferente de um corte orçamentário. Naquela ocasião, mesmo diante de uma reorganização temporária dos recursos financeiros, a esquerda mobilizou amplamente sua força cultural para criar alarde e prejudicar a imagem da direita em relação à educação pública.

E agora? Os militantes de esquerda vão protestar? Haverá manifestações nas ruas de Marabá e nas demais cidades onde há campus da Unifesspa? O governo Lula 3 será responsabilizado? Exigirão a saída do Ministro da Educação? Questionarão a gestão dos reitores Ribeiro e Cavalcante?

A imprensa local agirá como uma "Extrema-Imprensa" e manterá silêncio sobre os cortes promovidos por Lula, comprometendo o funcionamento da Unifesspa e impactando a vida de milhares de estudantes?

Os coletivos artísticos repercutirão o absurdo que representa o governo Lula realizar cortes críticos que afetam a educação superior?

E os vereadores de esquerda? Permanecerão calados diante desse cenário que vocês costumam chamar de sucateamento da educação pública, gratuita e de qualidade?

Caberá, portanto, aos vereadores de direita e todas as forças da guerra cultural anti-gramscista contestarem com a mesma veemência as ações do governo Lula, garantindo que a qualidade do ensino e a manutenção da Unifesspa não sejam prejudicadas. 

A voz desses representantes é essencial para promover equilíbrio democrático e justiça no cenário político paraense. Que façam valer os votos dos conservadores, que não desejam que as universidades brasileiras sigam o mesmo caminho de instituições como a Universidade de Brasília, onde Wilker Leão, sozinho, conseguiu denunciar os abusos e absurdos aos quais aqueles que pensam diferente são submetidos dentro das próprias universidades.

 

domingo, 18 de maio de 2025

VIVER DE TARDE

Irei sem avisar...
Você não vai saber.
Não vou comunicar,
Eu não vou poder.

Mas pra quem ficar
O mais importante a dizer:
"Eu tentei amar, mesmo sem saber.
Eu tentei me dar mesmo sem querer."

Porque amar nem sempre é
Fazer nossa vontade,
Cuidar em dar amor
É manter Sua verdade. 

Haverá dias de dor
Que secam rios de bondade,
Mas a fonte é você 
Quem escolheu viver mais tarde.

Eu não estarei aqui
Para ver você amar.
Tudo o que ensinei 
Foi só pra te libertar...

Enquanto você viver
E aprender a perdoar, 
Saber dizer quem é você 
E defender o que acreditar 

Saiba que eu parti feliz 
Mesmo sem comunicar. 
Nos dias em que sorri
Você sempre esteve lá(r).

Quem ainda vive de manhã 
Aproveite a graça sem saber,
Pois enquanto caminhar
O tempo é mudo ao dizer:

"O novo tempo que virá 
Mata os fracos de ser a Ser,
Só quem buscou se preparar 
Terá mais chances de vencer."

E se perguntarem por mim,
Sobre os motivos do meu mover,
Respondam apenas que eu anoiteci, 
Que fui morar no eterno viver.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

ESTRATÉGIA DAS ESQUERDAS E OS DESAFIOS DA SAÚDE EM MARABÁ

 Por Anderson Damasceno

O dia 14 de maio de 2025 marca 134 dias do governo do delegado Toni Cunha, à frente da prefeitura de Marabá pelo Partido Liberal (PL). Quatro meses e meio praticamente. Durante esse período, a oposição tem utilizado estratégias políticas para desestabilizar sua gestão, muitas vezes desviando o foco das reais necessidades da população.

 

A ESTRATÉGIA DAS ESQUERDAS MARABAENSES: VILANIA QUE FINGE EMPATIA

Os vereadores oposicionistas adotam uma tática bem conhecida: atacar a imagem do prefeito indiretamente, ofendendo e desgastando seus aliados e assessores. Dessa forma, criam uma narrativa de instabilidade dentro da administração. Além disso, a imprensa local, especialmente veículos alinhados à esquerda, reforça essa estratégia ao destacar apenas cortes e polêmicas, repercutindo críticas de maneira fragmentada nas redes sociais. Demonstra uma preocupação com a saúde alheia como se o mal tivesse caído de paraquedas em 2025.

 

A CRÍTICA À SAÚDE PÚBLICA

Um dos temas que recentemente ganhou força nos ataques da oposição foi o estado da saúde pública de Marabá. Vereadores da base governista, seguros de si, criticaram a falta de médicos, leitos insuficientes e condições indignas de atendimento, como pacientes dormindo no chão. Embora essas questões sejam graves e mereçam atenção, é necessário contextualizá-las: o problema da saúde pública em Marabá não surgiu no governo de Toni Cunha. Os políticos esquerdistas fingem não saber isso. Sabem muito bem: trata-se de uma crise estrutural que atravessa diversas gestões anteriores, incluindo as administrações de Tião Miranda, João Salame e Maurino Magalhães.

 

A REALIDADE NACIONAL E A MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA

A superlotação hospitalar e a escassez de recursos médicos não são desafios exclusivos de Marabá, mas refletem uma realidade enfrentada por prefeituras em todo o Brasil. No entanto, a imprensa alinhada à oposição insiste em amplificar essa narrativa como se fosse um problema recente, ignorando décadas de dificuldades acumuladas.

 

O EMBATE POLÍTICO E A NECESSIDADE DE SOLUÇÕES

O cenário político local demonstra um jogo de interesses, onde opositores buscam deslegitimar a gestão de direita e criar barreiras para novos candidatos conservadores em eleições futuras. No entanto, essa tentativa de inviabilizar o atual governo não surtirá o efeito desejado, pois a população de Marabá percebe claramente essa estratégia. O verdadeiro compromisso com a cidade exige união entre os cidadãos e a prefeitura para buscar soluções reais para os problemas da saúde pública.


O BOM SENSO DA DIREITA VENCE O OPORTUNISMO

Marabá precisa de iniciativas concretas para melhorar o atendimento médico, fortalecer o sistema público e garantir que todos tenham acesso digno à saúde. O prefeito Toni Cunha tem demonstrado empenho ao investir na conclusão do pronto-socorro e reajustar os salários e os plantões dos servidores da saúde. Neste momento, cabe à população apoiar medidas eficazes e participar ativamente da política, contribuindo para a construção de um futuro mais justo para todos.

terça-feira, 13 de maio de 2025

DIREITA ELEITA E DIREITA CIDADÃ

 

O CENÁRIO POLÍTICO DE MARABÁ EM 2025: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS PARA A DIREITA

Cada vez mais se torna necessário distinguimos a DIREITA ELEITA da DIREITA CIDADÃ. Obviamente, dentro de cada uma dessas "Direitas" há suas subdivisões naturais. Eu, embora geralmente me apresente com um bolsonarista, sei que me identifico mais com a Direita Olavista que, diga-se de passagem, segue o projeto de estudo e construção enunciado nas obras do saudoso professor Olavo de Carvalho. Mais nos livros que nos vídeos. Nesse sentido, vejo a necessidade de refletirmos sobre o cenário das Direitas atuantes em Marabá.

 

O FORTALECIMENTO DO CONSERVADORISMO EM MARABÁ

 

Ao analisarmos o contexto político de Marabá em 2025, fica evidente que o nome de maior relevância entre os eleitos para o poder executivo e legislativo é o do atual prefeito, delegado Toni Cunha. Representante da direita e do conservadorismo local, Cunha é um nome forte dentro do Partido Liberal (PL), que, em uma perspectiva macro, registrou um crescimento expressivo nas eleições municipais de 2024. Esse avanço demonstra uma consolidação da direita no Brasil e um fortalecimento da representatividade política dos conservadores.

 

A REAÇÃO DA ESQUERDA E SUAS ESTRATÉGIAS DE OPOSIÇÃO

 

Com esse fortalecimento da direita, é natural que as forças oposicionistas busquem estratégias para conter esse movimento. Em Marabá e em outras regiões do Brasil, políticos de esquerda, militantes, artistas e outros agentes influentes têm um grande interesse em enfraquecer o avanço conservador. Uma das formas de atingir esse objetivo é minar o poder das prefeituras comandadas pelo PL e por partidos de centro-direita, dificultando a continuidade desses prefeitos no cenário político futuro.

 

OS DESAFIOS DAS DIREITAS LOCAIS

 

Diante desse contexto, as direitas em Marabá devem se organizar estrategicamente para evitar rupturas internas e garantir um crescimento sólido. É essencial que esse movimento se fortaleça por meio do trabalho próprio, enfrentando diretamente a agenda da esquerda, em vez de se fragmentar na tentativa de antagonizar o atual prefeito ou antagonizar com qualquer outro vereador direitista também eleito. A experiência nacional, a exemplo do que ocorreu com Jair Bolsonaro, demonstra que direitas que focam em dividir-se acabam favorecendo, indiretamente, o campo progressista.

 

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO POLÍTICA

 

Um dos pontos críticos para as direitas locais é a falta de um trabalho de base estruturado. Sem formação política adequada, gerações de militantes conservadores acabam carecendo de um entendimento profundo da realidade ideológica e política. A ausência de estudo e de acompanhamento de pensadores conservadores leva à superficialidade do debate e enfraquece a base teórica do movimento, dificultando a construção de um projeto político de longo prazo.

 

UNIDADE E ESTRATÉGIA PARA O FUTURO

 

Por fim, é necessário um esforço conjunto das direitas locais para evitar fragmentações desnecessárias e priorizar alianças estratégicas. O estado do Pará, ainda amplamente hegemonizado pela esquerda, exige dos conservadores mais união, confiança mútua e uma postura positiva diante dos desafios políticos. As divisões internas podem comprometer os avanços conquistados nos últimos anos, razão pela qual se faz urgente um exercício de humildade e organização coletiva.