terça-feira, 23 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
UFPA CALOURADA 2013
Banca recepcionou com palestra os novos acadêmicos |
A Calourada 2013 foi
realizada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), no Campus I de Marabá,
durante a noite de sexta-feira última (19). O tradicional evento recepcionou os
vestibulandos que tiveram sucesso nas duas fases do Processo Seletivo,
promovidas em 2012. Os calouros receberam as boas vindas por parte de
professores e coordenadoria da instituição, sob as acomodações do auditório.
Parte dos cursos superiores
iniciarão já no primeiro período letivo de 2013. Vale lembrar que devido à
greve de professores e técnicos no ano passado, o calendário letivo de 2012 foi
encerrado no último dia 10 de abril.
No correr da programação, os
professores da UFPA, Fernando Michelotti e Vanderlei Padilha, explanaram sobre
os atuais desafios da universidade, a política institucional e o papel do
estudante no nível superior.
Segundo Fernando Michelotti,
vice-coordenador dos Campi I e II que em março venceu as eleições pela Chapa
Transformação, os acadêmicos que ingressam hoje vivem um período de transição,
em virtude da criação da Unifespa – Universidade Federal do Sul e Sudeste do
Pará.
“Eles estão fazendo parte da
criação de uma universidade popular. Há um rol de coisas que temos de construir.
Nosso modelo pedagógico vai depender de nossa capacidade de inovar, para de
fato nós internalizarmos a pesquisa e a extensão. E não ficarmos só naquele
negócio de pegar a aula e ir embora pra casa”, afirma Michelotti.
O coordenador explica que a
qualidade do curso superior, até então, forma pessoas que, acumulando excessos
de conteúdos científicos, pouco os utilizam para modificar a realidade
circundante.
De acordo com Vanderlei
Padilha, professor que também atuou na chapa Transformação, os alunos estão ali
para saber como as coisas vão se desenvolver.
“É satisfatório saber que
temos uma possibilidade ímpar de construir uma nova universidade, de avançarmos
na construção de uma rede de ensino superior aqui na região. E que seja
determinada pela iniciativa pública, fazendo parte de um projeto de
interiorização. Pois a Unifespa vai atender mais quatro municípios”, nota
Padilha.
Assistência
–
Outro assunto abordado na palestra tem a ver com os investimentos voltados à
Assistência Universitária, com base na política da UFPA em Belém.
Michelotti detalha que boa
parte dos recursos é destinada ao restaurante universitário no Campus da
capital do Estado, o conhecido RU, que atende uma parcela dos estudantes.
“Mas isso consome uma verba
enorme da assistência estudantil, que acaba ficando centralizada em Belém.
Pois, não é descentralizada para os Campi. E a outra parte que não é consumida
no RU de Belém, ela é feita por meio de edital. A PROEX assumiu uma postura de
fazer tudo por edital e por bolsa. Só que essa lógica dos editais é
extremamente complicada”, observa Michelotti.
A complicação acontece,
ainda segundo Michelotti, porque os editais de bolsa, moradia e alimentação são
feitos antes do semestre começar. Desse modo, quando os calouros chegam, o
período dos editais já encerrou.
“Esse desajuste prejudica o
aluno. Ele só vai concorrer no segundo semestre. É muito ruim a forma que a
PROEX tem tratado esses recursos”, pontua o vice-coordenador, explicando que
essa lógica se estende ainda aos professores, criando uma relação de
competitividade antiquada, sem espaço para discussões democráticas.
Melhorias
–
Ainda conforme Padilha, a gama de melhorias potenciais é imensa, se
consideradas as oportunidades que a Unifespa traz consigo. Isso, dentro de uma
perspectiva à médio prazo.
“Eu lembro que durante a
campanha no semestre passado, vimos alguns alunos muito chateados. Dizendo que
o diploma não vai ser mais da UFPA, que agora vai ser da Unifespa. Gente, isso
é perfumaria! Porque, o concreto é que a Unifespa, por pior que seja, ela vai
ser muito melhor que esse Campus de Marabá”, defende Padilha.
Padilha entende que, com o
fato de se ter recursos diretos, além da possibilidade de gerir e decidir internamente,
na estrutura da Unifespa, os ganhos vão refletir diretamente na qualidade do
ensino superior.
“O Campus de Marabá tem uma
relação mais intensa com os movimentos sociais. E tem uma perspectiva de ser um
pouco mais à esquerda do que o Campus de Altamira, por exemplo. Pois temos uma
capacidade de debate e diálogo, um espaço democrático, para fazermos a
constituição de uma universidade que esteja muito próxima daquilo que a gente
idealiza”, cita.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Shows do Centenário - Só um gospel!
O show do pastor André
Valadão na última quarta-feira, 3 de abril, levou milhares de milhares de
marabaenses, e moradores de cidades vizinhas, até a Orla Municipal na Marabá
Pioneira. Louvar a Deus, nada é melhor. O evento estava fazendo parte do
calendário comemorativo de Marabá em seu primeiro Centenário. Podemos encontrar
algumas coisas prazerosas nesse acontecimento.
Essa celebração sinaliza o
quanto a fé em Jesus está presente na vida de tantas e todas essas pessoas.
Acredito também que isso
expressa a força da cristandade nessa cidade. E, por esta ser referencial na
região sul e sudeste do estado do Pará, posso eu deduzir que a fé cresceu por
aqui. As populações oriundas de cidades vizinhas devem estar se rendendo ao
amor de Cristo.
Outra questão animadora foi
o clima adorável e muito atraente que se formou durante as horas que se deu a
festa. Desde o início com Mylla Karvalho, cantora gospel benquista e largamente
conhecida nessa região por suas músicas e testemunho de vida, tudo aconteceu
debaixo da graça e da presença do Espírito Santo.
A bem da verdade, estou
citando somente as duas apresentações destaques da noite. Isso não indica que
as demais apresentações não foram belas, nem dignas de receber reconhecimento. Muito
pelo contrário.
E mais. Há mais razões para
elogiarmos o que aconteceu na vida das pessoas que realmente foram ali pra
adorar a Deus, que nos preocuparmos com quem passou naquele palco. Afinal,
tinha mais pecadores em baixo que em cima. Não fica difícil saber que classe
estava precisando mais ouvir as mensagens em cada canção.
Tenho apenas duas questões
desconfortantes. Elas são o suficiente pra me deixarem inquietos.
Primeiro, a maior parte dos
artistas convidados não professam uma fé cristã genuína. Pelos menos não
abertamente. Inclusive suas músicas facilmente abordam filosofias e defendem
comportamentos que afrontam a verdade e a santidade de Deus. O que deixa claro
o quanto precisamos evangelizar mais o nosso próximo. Um próximo que se chama
povo de Marabá.
A missão em levar o
Evangelho de Jesus ainda não completou 30% da população de Marabá. Prova disso,
é que não poucas pessoas que estavam lá entoando louvores a Deus, do mesmo modo,
foram no dia seguinte cantar no show do Djavan, ou, no do Cesar Menotti e
Fabiano, nesta sexta-feira, 5 de abril. Não podemos nos acomodar.
Segundo problema. Os camarotes
deixam claro que os representantes da maior parte da sociedade, os políticos,
fazem diferenciação entre o tipo de gente que mora em sua cidade.
Cada cidadão eleitor que
ficou de fora e não pôde usufruir da comodidade dos camarotes deveria se
questionar por que as coisas funcionam assim. Se todos não podem, então ninguém
pode. Poderia ser simples assim, hum?
O camarote certamente é mais
confortável, e quem tinha o direito de usar aquele espaço, ganhou esse direito
por qual motivo? Compreendo que a classe empresarial da cidade bancou
cemporcentamente cada um dos artistas convidados.
Agora, quem arcou com as despesas
dos camarotes, am?
O único show do centenário
de Marabá que realmente me chamou a atenção. Infelizmente, estar com Jesus não
significa que vamos encarar injustiças poucas vezes na vida.
SABE ESTACIONAR?
Parado na esquina caminhão dificulta passagem na Travessa Pará
|
Um caminhão azulino
estacionado na esquina da Travessa Pará, a altura da Avenida 31 de março, volta
e meia prejudica o tráfego de pedestres e outros veículos. O fato, que se
repete nesse ponto do Bairro Liberdade (Núcleo Cidade Nova), foi flagrado na
última terça-feira (26), e parece pouco importar aos passantes.
Já para condutores outros,
não acontece o mesmo. A dificuldade que eles enfrentam para trafegar naquela
passagem, tendo o azulino como obstáculo, exige “cálculo microscópico”.
Além disso, há duas
complicações mais. Primeiro, à medida que o veículo não respeita o espaço
mínimo do ponto onde está parado até a esquina, isso impede mais a visibilidade
de pedestres e motoristas.
Segundo, a estrutura da via
é por demais imprópria. Ou seja, a travessa de tão estreita não comporta dois
carros populares lado a lado. Que dizer então de caminhões? (VER FOTO 2)
De acordo com o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), “Estacionar ou Parar o veículo a menos de cinco
metros da esquina” representam infrações determinada pelos artigos 181, I, e
182, I. Sendo que os cinco metros devem ser contados a partir da linha de
construção da via transversal (a junção da calçada com o limite frontal dos
imóveis ou terrenos).
O condutor do caçambão mal
estacionado deve ter a seu favor a pouca fiscalização em vias no interior dos
bairros.
Como os órgãos executam seu
trabalho de vistoria em pontos avaliados como mais movimentados, dentro do
perímetro urbano, trechos assim prejudicarão indefinidamente os demais
condutores.
Verdade seja dita, há quem
tente fazer o trajeto da Avenida 31 de Março para a Travessa Pará mesmo com
todo o aperto.
Ponta
do Iceberg – O problema não para por aí. Caminhões de
maior porte que caçambas, também são encontrados em vias estreitíssimas do
Bairro Laranjeiras.
Conforme informações de
moradores na esquina da Avenida Antonio Vilhena, com a Travessa Goiás, espaço
da via onde também há um Lava Jato, tem sido comum nas madrugadas esse veículos
fecharem quase que completamente a via.
Questionada a direção do
Departamento Municipal de Trânsito Urbano (DMTU), os populares que tiverem
submetidos a condutores que desrespeitam as normas, poderão acionar os agentes pelo
número do órgão.
2011
–
Em nota à imprensa ainda no ano de 2011, o DMTU divulgou que por causa de uma
decisão federal, houve uma padronização, a nível nacional do número de 194 para
a Polícia Federal.
Por conta disso, o DMTU não
mais dispõe do número 194 para atendimento à população marabaense. O orgão está
atendendo através dos números (94) 3322-9014; (94) 8803-4071 e (94) 8803-4384
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Menor conduzindo moto deixa duas crianças acidentadas
Duas crianças que andavam
numa bicicleta foram vítimas de acidente com um motociclista, ao longo da
Avenida Antonio Vilhena, no Bairro Independência, Núcleo Cidade Nova. Os
garotos estavam atendendo ao pedido dos pais, jogar uma sacola com lixo
doméstico, na esquina em que a rua onde moram se encontra com a avenida.
O local onde ocorreu o choque
fica na direção de entrada do Balneário Vavazão, uma quadra antes do trecho em que
termina o asfalto da Antonio Vilhena. Principalmente nos finais de semana, o
fluxo de veículos aumenta perigosamente.
Situação da bicicleta que os garotos utilizavam. |
O sargento da Polícia
Militar (PM), Silvanito Costa da Cruz, apresentou a dupla que estava na
condução da moto à seccional de Polícia Civil da Nova Marabá, por causa do
atropelamento dos menores.
Hugo Santos dos Anjos, 11
anos, foi quem sofreu mais com o impacto da moto, ficando com o quadro de
traumatismo craniano, e Welinton Silva da Luz, 11, que além das escoriações,
teve o braço direito fraturado.
Segundo Leiliane Carneiro da
Silva, mãe de Welinton, o filho continua recebendo atendimento no Hospital
Municipal de Marabá (HMM) e, possivelmente, será encaminhado para o Hospital
Regional.
“O problema mesmo é que os
caras estavam bêbados... Mas a irmã deles está prestando assistência pra gente
no hospital. O outro menino, que rachou a cabeça, está com a mãe dele, lá na
UTI do Regional”, afirma Silva.
De acordo com a mãe de Hugo,
Leudemar Luz dos Santos, o quadro do filho tem melhorado uma vez que, apesar do
golpe na fronte, ele recon hece os familiares e responde ao que é questionado.
“Amanhã mesmo a agente espera que ele receba alta médica”, pontua Santos.
Infelizmente, como afirma a
população que conhece os hábitos costumeiros do povo no balneário, esse ponto é
bastante conhecido porque grande parte dos que freqüentam o mesmo, partem dali
claramente alcoolizados. Inclusive os motoristas e motociclistas teimam com
esse costume ilegal.
Fiscalização
–
Embora não tivessem ciência do que ocorreu com as crianças ciclistas na Antonio
Vilhena, os PMs de plantão na 26ª AISP (Área de Integração de Segurança
Pública) confirmaram o quanto é crítico, e carente de fiscalização, aquele
perímetro rumo ao Balneário Vavazão.
Boletim
–
O PM Cruz e o Soldado Filho conduziram o nacional, Fabio Cirino dos Santos, e o
menor de idade, Ricardo Cirino dos Santos, juntamente com o veículo, uma
motocicleta Honda CG Titan, vermelha, modelo 2010 e de placa NOS 9921.
A moto, registrada em nome de Gilmara da Silva
Barros, estava sendo dirigida pelo menor, Ricardo.
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