NACIONAL ENERGY

terça-feira, 18 de junho de 2013

Poema em três estrofes - meus 20 centavos (18/06/2013)



I
Entrar nessa onda de protestos por pressão de massa. Aí é merda mesmo!
OUÇAM TODOS OS LADOS!
CHEQUEM O MÁXIMO DE VIDEOS E FOTOS E TEXTOS.
ENCONTRE UM EIXO PRA TUDO ISSO OU MIL EIXOS QUE SEJAM.
SÓ NÃO APOIE POR SER UM MERDA N'ÁGUA QUE VAI SÓ PRA ONDE A ONDA LEVA!
ASSUMAM UMA POSTURA NÃO DE MERDA!
II
NÃO SOU DE PARTIDO NENHUM, E ASSIM LEVAREI MINHA VIDA.
ISSO NÃO ME TOMA O DIREITO DE REIVINDICAR. NEM ME TORNA MENOS CIDADÃO.
VOU PROTESTAR!
MAS DESDE JÁ, TODOS OS PARTIDOS PRA MIM TEM SEUS CRÁPULAS TRAVESTIDOS DE VISIONÁRIOS EM FAVOR DO POVO.
III
PT, PSDB, PMDB, PPS, PV, PFL, PC do B, PSTU, PL, P-SOL... O CARÁI DE ASA!
TODOS TEM A BANDA BOA E A BANDA PODRE.
Partido não é o problema. Muito menos sua ideologia.
Meu foco são NAS PESSOAS, NOS POLÍTICOS.
Eles é que tomam atitudes pela maioria que votou neles.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Saudades de Marabá

Estudante de Direito, em Araguaína (TO), volta à Marabá e aproveita férias com família
Mãe e filha visitando Giovanna

Clima de férias já paira em Marabá e traz consigo os bons filhos desta cidade. Na última semana, Bruna Fernanda, uma jovem estudante do curso de Direito em Araguaína, estado do Tocantins, retornou à Marabá com propósito de passar as férias ao lado da família. Tempo que servirá para aliviar uma tripla saudade, isto é, a falta que faz os parentes, a cidade e os amigos locais. 
Nascida e criada aqui, Fernanda completou 19 anos no mês do centenário e aproveitou a companhia da mãe, Edna Maria de Oliveira, para passear pela cidade.
Durante a manhã de sábado último (15), ela fez a primeira visita ao Shopping Pátio Marabá, inaugurado mês passado, e que ainda é a euforia da cidade.
Outro loja de sapatos (Datelli) bastante requisitada no Shopping.
“Está muito bonita... viemos à procura de uma loja de calçados que minha mãe viu. A gente vai levar umas sandálias como essas aqui”, afirma a estudante, em visita à Giovanna, uma entre as diversas lojas ao longo do shopping. 
Embora esteja a quase um ano fora da cidade natal, Bruna percebe que muitas mudanças ocorreram. Principalmente, fazendo aquelas comparações de quem está habituado à própria cidade e, em face de outra, encontra diferenças pouco agradáveis. 
“Da cidade lá o que eu gosto mesmo é a universidade, da ITPAC. Porque, tudo que você precisa só encontra no centro da cidade. Supermercados, lojas, lotéricas... E mais, os ônibus que custam R$ 2,50 a passagem, se você é estudante só pode pagar meia passagem quando trafega conforme o turno em que estuda. Por exemplo, eu estudo de manhã, quando saio à tarde tenho que pagar a passagem inteira”, detalha Fernanda.
Contudo, a futura advogada entende que esses desafios não são invencíveis, e que vale a pena deixar os estudos de lado, por algumas semanas, para rever as pessoas amadas.  
FEIRÃO CAIXA - O feirão de imóveis promovido pela Caixa Econômica Federal também recheou o dia. Inúmeras imobiliárias participaram oferecendo propostas e serviços aos visitantes. 



sexta-feira, 14 de junho de 2013

TRÂNSITO SEGURO - DMTU realiza melhorias na sinalização viária

Ação pretende minorar número de incidentes inclusive em vias consideradas tranquilas

Durante o todo o início deste mês, o Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU) vem desenvolvendo a sinalização horizontal (faixas de pedestres e lombadas) e Vertical (placas) em vários locais entre os núcleos de Marabá. A ação veio com o intuito de promover maior segurança no trânsito marabaense.
A atual frota de veículos, que já ultrapassa os mais de 74 mil veículos – somando somente as placas registradas aqui –, demanda que essa atividade seja ostensiva e proporcional ao crescimento constante dela.
Trata-se de melhoria em inúmeros trechos, entre eles estão: Bairro Francisco Coelho, a Principal via da Folha 06, Folha 17 e em frente ao DMTU. Isso envolve a indicação de lombadas, a revitalização e elaboração de novas faixas de seguranças, e mais a disposição de placas com outras funções.

Conforme o Diretor do DMTU, Emmett Moulton, a atividade deverá ser desempenhada durante todo o mês de junho e ainda nos próximos.
Protecionismo – Melhorar as condições de trafegabilidade e acessibilidades são metas inclusas no Plano de Governo da atual administração municipal.
Além dos trabalhados voltados para reforma das vias, conhecidos largamente como “tapa buracos”, a organização da sinalização no trânsito tende a salvaguardar os condutores bem como os pedestres que necessitam de boas condições de tráfego, todo os dias.  






Ecos do 3º Sarau da Lua Cheia

Félix Urano de Souza, conhecido largamente na cidade de Marabá como Tibirica, participou pela primeira vez do Sarau da Lua Cheia – cuja terceira edição ocorreu no dia 25 do mês passado. O sarau ocorreu durante a esplendorosa noite de sábado, no prédio da Biblioteca do Professor, situada ao longo da Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira. 
Nascido e criado aqui, ele atua entre outras coisas como arte-educador. E, nessa ocasião, Tibirica surpreendeu amigos e demais participantes com seus dotes de poeta.  
“Eu espero que, nessa caminhada nossa de cada dia, mesmo diante das mazelas que acontecem diante do governo, e tudo mais, a agente aproveite esse momento maravilhoso. E se divertir também. Extravasar... e ouvir as vozes do tempo e do vento”, afirmou Tibirica, em parte de sua apresentação na roda literária. 
Em uma viagem à capital do estado do Pará, Belém, Tibirica viu-se inspirado e compôs versos. O conjunto ele intitulou “Lua Pálida”. Vale a pena conferir um trechinho da bela composição poética.

Lua pálida

Por que estás tão pálida?
Será pela perplexidade do Hélio
Ou pela necessidade do Hélio?
Te vejo pálida, com o sorriso triste
E de cima me assistes, e vem
Com sua palidez transformar-me.

Lua pálida, que faz trajetória rotineira...

O Secretário de Cultura de Marabá, Claudio Feitosa, fez convite para que o 4º sarau aconteça na Toca do Manduquinha, localizado na Praça São Félix de Valois, também na Marabá Pioneira.  


Será no dia 21, sexta-feira próxima. Venha você também e participe de um encontro único com arte poética. Todos marabaenses e amigos citadinos são mais que bem vindos.  

domingo, 9 de junho de 2013

Oportunidades de cabresto


“Oxe! Eu num sou apadrinhado por políticos ou celebridades pra ganhar a vida fácil”. Esta declaração soa perigosa. Alguns diriam preconceituosa. Afinal, o Brasil não é uma nação de aproveitadores mesquinhos. Pois, as conquistas pessoais do cidadão brasileiro não negam o mérito. E nossas leis respeitam cada vez mais as minorias.  
Porém, quantos não são os jovens educados na cartilha da facilitação? Os pais conhecem alguém que por sua vez conhece alguém... E o que pensar dos adultos que cultivam isso?
Até que ponto vale a pena viver num país assim, em que as oportunidades são inconstitucionais? Isto é, elas discriminam por cor, credo, origem, sexo e idade. Claro que existem pessoas por trás disso. E como diz o artigo 3º da Constituição Federal, não é legal “quaisquer outras formas de discriminação”. Nem essa que, se a pessoa não tem amizade com personalidades famosas, as portas se fecham.   
Infelizmente, essa prática social abriu filiais em cada canto do Brasil. Cidades interioranas, capitais. Cada uma com seu proporcional absurdo. Eu ia colocar a culpa na TV, mas tudo indica que esse comportamento é anterior a ela.
Agora, alguém duvida dos absurdos? Me conte aí, como é que funciona a prefeitura de sua cidade no primeiro semestre após as eleições? Penso que nem precisa tanto tempo. Nas cidades mais sofisticadas, basta sair os resultados de vereadores e prefeitos eleitos.
Não vale nem citar que na arte também é assim. Os atores mirins, só pra apontar algo corriqueiro, eles participam de testes. Seleções com filas cheias deles. Estrear em novelas e comerciais. Os pais roem unhas às escondidas. Aí, pronto acabou. “Num é que o resultado foi pro filho de fulana, escritora de novelas!”
Mas, é bem fácil contrapor esse acontecimento com argumentos sólidos. “Filho de peixe, peixinho é. A mãe desse garoto ensinou desde cedo, poxa!”. Este é o tipo de exame de DNA que todos gostariam de levar ao Ratinho. Uma pena que não tem resultado.
E entre os jogadores de futebol? Os cantores, ou apresentadores de TV? Há absurdos? Fico feliz por não entender metade das falcatruas que venham a acontecer nesses meios. Mas, sinto-me um infeliz porque meu vizinho não tem as mesmas oportunidades.
É entristecedor falar que ainda existe tamanha separação numa nação tão diversa. Só que nossa lucidez nos cobra atitudes. E não se pode tratar como sem fundamento aquelas piadinhas, tipo, um político estrangeiro chegou e perguntou ao político brasileiro: “Como vai o Brasil?”, ele responde: “Vai bem, vai muito bem!”. “E o povo, como é que está?”, nosso representante diz: “Esse vai mal!”. 
Você sabe disso. Políticos, artistas e celebridades usam fama e influência pra favorecer parentes e amigos. É a famosa oportunidade de cabresto. Enquanto isso, a maioria dos brasileiros rala feio.
Sem falar que facilitam a vidas deles com empregos rentáveis, até status, ainda que os favorecidos sejam profissionais de quinta. Sem mentira nenhuma, eu aceitaria que colocassem um parente ou amigo gabaritado e comprometido com o povo. Pelo menos estariam indicando alguém que iria produzir pra si e para os civis igualitariamente.  
No país onde a onda do “politicamente correto” está domando a língua, e o pensamento do povo, pensar assim é preocupante. Só que há coisa pior gente. Escola e estudo público não são mais o suficiente pra mudar essa reprodução de injustiças e descaramentos.
Falo isso por causa da injustidade do fator QI. Não adianta na maioria dos casos os jovens terem passado décadas, indo da escola à universidade, trabalhando intelecto e suas múltiplas habilidades, pra ter um bom currículo profissional. Basta chegar uma personalidade pública prestigiada, ou um líder influente, que indica alguém e o empregador dá a melhor vaga. Isso faz parte do “jeitinho brasileiro” que pisa em qualquer escrúpulo.
Anos de estudos que os jovens brasileiros tem são facilmente encestados no lixo.
O tal do QI é injusto mesmo! Até porque todo lugar existe aquela gentinha mendigando um favor de um padrinho influente. Ajudou fulano ali, prestou favores aqui. Agora é hora de colher. Aliás, isso é lei do cotidiano, não é mesmo? Quem não chora, não mama! Profissionais de quinta, por favor, me errem.
Vamos emparedar o “jeitinho”. E essa postura tem de ser uma profissão de fé. Enquanto essa praga do jeitinho, esse ranço dos infernos, não for pra berlinda e se tornar alvo de nossas orações mais fervorosas, os brasileirinhos que rebentarão no ventre das mães hoje padecerão com o cabresto dos privilegiados.