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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COSANPA - Populares enfrentam transtornos devido obras de saneamento mas tem esperança que melhoras cheguem.


Cratera dificultou acesso à garagem de residência na Rio Vermelho
Moradores e comerciários do Bairro Novo Horizonte, no Núcleo Cidade Nova, sentem receio em relação às obras realizadas pela Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), em inúmeras ruas e avenidas, e que tem durado toda a semana. Além do difícil acesso às residências, por causa do bloqueio temporário das vias, a preocupação mais comum é com a condição que o chão fica após a abertura das valas.
Resultado na Rio Vermelho traz à tona questão da pavimentação
Centenas de metros foram abertos ao longo de vias principais, entre elas, Rua Aquilino Sanches, Rio Vermelho e Miguel Chuquia, cujo perímetro é repleto não só de casas, mas de estabelecimentos comerciais. Por conta disso, alguns dos populares chegaram a ter problemas maiores durante esse período de obras.
Por exemplo, o proprietário de um imóvel na Rua Rio Vermelho teve a frente de sua garagem parcialmente tomada por uma cratera, impossibilitando-o de fazer o uso de costume.
Apesar do buraco ser uma obra inevitável, para as atividades de saneamento projetadas na Rio Vermelho, a demora no término prejudicava. Após o término dos serviços, uma camada de barro imprensado ficou no lugar dos conhecidos “bloquetes”.  
Uma das vias mais castigadas foi a Fortunato Simplício Costa.
Conforme João Francisco, que veio visitar a namorada residente nesta via, o barro e poeira está violentando a população, já que na verdade ficou o “melechete” – aquela lama proveniente da lavagem da terra.  
“Para ser sincero, o asfalto aqui nunca teve essa qualidade toda. No princípio, eram os bloquetes na rua, ai passaram asfalto por cima. Depois de um tempo, tinha até dado uma melhorada porque recapearam e arrumaram tudo direitinho. Mas, agora... e tem ruas ai pra frente que estão pior”, dita.
Ele ainda aponta um caso na Avenida Itacaiúnas, em que uma popular pediu para os trabalhadores pararem com o trabalho das máquinas, uma vez que sua propriedade estava sendo comprometida.
Vias bloqueadas, crateras em obras, calçadas 
rachadas, barro no lugar de asfalto e lamaçal

Ossos do ofício – Segundo a proprietária de um açougue na esquina da Rua Miguel Davi com a Fortunato Simplício Costa, Luana de Nazaré da Silva, as obras intensificaram a situação que já não era muito fácil.  Ela completou dez anos nesse estabelecimento, convivendo com a poça de lama que toma de uma ponta da rua à outra.  
“Eu que mexo com produto perecível, estou sendo bastante prejudicada. Fica difícil dos clientes virem até aqui e está tendo muita poeira. Mas a gente tem esperança de que tudo seja solucionado. E, não só a parte da Cosanpa, mas o asfalto também”, enfatiza.
Custo e benefício – De acordo com a direção da Cosanpa, as atividades se fazem necessárias uma vez que as melhorias são extraordinariamente maiores.
Contudo, o representante da direção regional do órgão ainda não está presente na cidade e não pode dar maiores esclarecimentos sobre como terminarão a condição das vias, não apenas sobre os casos indicados na reportagem.  

(Atualização em 6 de agosto)
Cosanpa Belém – Em nota ao Jornal Opinião, a assessoria de comunicação da Cosanpa em Belém, informou que Marabá está recebendo obras com recursos do governo federal e governo do estado. Uma delas é a Estação de Tratamento de Água (ETA) que vai ampliar o abastecimento de água para a população, obra prevista para ser inaugurada nos próximos 90 dias.
A outra obra é a Estação de Tratamento de Esgoto, também com recursos do governo federal e governo do estado, que ainda não tem data para inauguração, mas, as obras estão bastante avançadas. 

Após a instalação de toda a tubulação, a Cosanpa vai se responsabilizar em refazer a pavimentação. O compromisso da Companhia é não deixar nenhum buraco aberto na cidade, por conta das obras. 

PRAIA NA PERIFERIA

Populares curtem a natureza e lotam praia no fim de semana

Centenas de jovens e famílias aproveitaram o último fim de semana para curtir o verão, na “orla natural”, situada ao longo do Bairro Independência, núcleo Cidade Nova. Geralmente, eles se reúnem na ponta do balneário Vavazão – onde ficam os barcos para frete ou travessia do Rio Itacaiúnas, no final da Avenida Antonio Vilhena – e partem rumo à praia nesse espaço. Um tipo de lazer e satisfação ao alcance de todos.  
De longe, a vista de quem vai chegando ao local fica cheia de pessoas se dirigindo aos barcos. E quem repara logo nos espaços de terra, que as águas do rio proporcionam, avistam os veranistas curtindo a prainha de ponta a ponta.  
Durante a semana, recebem mais visitas os estabelecimentos em terra que a maioria das praias, o que é bem diferente dos finais de semana.
A estudante, Beatriz Benício, uniu um gosto comum dos jovens, a alegria das amizades e o prazer pelos espaços naturais, e foi em grupo para os espaços de praia nas dependências do balneário. Na tarde de domingo último (4), eles optaram por um dos pontos no centro dos Itacaiúnas.  
Criançada brinca de pipa longe de fiação elétrica
O costume de empinar pipa que, sem sombra de dúvida, é um dos mais praticados pela meninada no espaço urbano, também se torna um atrativo a mais na praia. Lá, dá para criançada “brincar de papagaio” longe da fiação elétrica e do corre-corre dos automóveis nas vias terrestres.
Segundo Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV – Associação dos Rabeteiros do Balneário Vavazão, desde o mês de julho que esse espaço, bem como a Praia da Mocinha e as Três Ilhas, tem sido bastante visitado. Mas, especialmente a partir de agosto, o número de freqüentadores sobe como escada rolante em inauguração de shopping.
Souza e a equipe da ARBV passaram o fim de semana efetuando a travessia, sem nenhum incidente, de famílias que se dirigiam à prainha. Muitos vendedores e barracas estão instaladas para atender os banhistas.  
Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV
As orientações dos rabeteiros são muito claras, acerca do uso dos coletes salva-vidas – objetos presentes em número suficiente dentro de cada barco.
Porém, sempre existem garotos e garotas que não se preocupam em utilizá-los. Eles fazem nariz torto como se o utensílio servisse apenas para garantir a segurança das criancinhas ou de quem ainda não sabe nadar de fato.
Nos vários espaços de terra firme, que são ilhados pela atuação das águas, tem de tudo. Em inúmeros pontos há a calmaria para quem gosta de ficar contemplando a beleza natural e conversar em bom tom com os amigos. Noutros, encontra-se a multidão que interage pelo gosto comum de dançar ou estar ouvindo música, nas acomodações que os donos barracas fornecem.  
Lixo – Quando o assunto é praia e diversão, tal combinação não seria possível caso não houve uma alimentação que pudesse manter os banhistas satisfeito. Apetite e sede são necessidades primárias. Infelizmente, há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto.
O ciclo que todos os veranistas fazem a cada ano, tendo o deleite de usufruir o que a natureza tem de melhor, fica comprometido porque falta um tanto de consciência ecológica. O material descartável que um grupo de pessoas leva para praia, muitas vezes a fim de economizar porque os preços de alimentos ficam mais em conta, deve ser acondicionado.
Depois de uma semana ou duas, qualquer um observa que vale a pena limpar o local, com o objetivo de usufruir o que ele tem de melhor novamente. Inclusive, fraldas jogadas a esmo, indicam que país e responsáveis não zelam da natureza que estarão desfrutando depois com seus filhos. 

Há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto





quarta-feira, 31 de julho de 2013

Espanha tem primeira vereadora com Síndrome de Down

Hoje à tarde, ao entrar na “mia maviosa” página do face, vi a notícia de que a Espanha deu um salto político exemplar. O país tem a primeira vereadora com ‪Síndrome de Down, iniciativa que joga por terra uma infinidade de preconceitos e ignorâncias, no que se refere ao potencial dessas pessoas. 

A informação vinha sucintamente na página do Deputado Federal Romário, com a imagem de busto da mulher portadora da síndrome, agora representante do poder legislativo.
Trata-se de Ángela Bachiller, de 29 anos, que tomou posse na Câmara de Valladolid e deu um exemplo de superação. Com força de vontade, tudo é possível.
Ainda na pagina do deputado, havia uma enorme quantidade de felicitações à Ángela, mulher que sem sombra de dúvida conquistou uma vitória histórica. Certamente, tal feito há de ficar registrado na recente história política daquela nação.
Gostaria aqui de acrescentar um dos post – que considerei mais entusiástico, porque é um indicativo de que o Brasil também está galgando degraus a favor do segmento down –, antecedido pelo nome do comentador:  
Antonio Farias: “Fui a uma reunião aqui na Assembleia legislativa de PE e tive a honra de escutar uma palestra de uma professora formada aqui numa universidade de PE e um professor de educação física tbm formado, sou Presidente de uma fundação que cuida de 130 crianças com necessidades especiais, temos psicopedagogas que acompanham as crianças na fundação e em seus locais de estudos, colégios, parabéns a todos que fazem isso acontecer, a vc em especial Romário”. Ontem, às 11h27 via celular.
Compartilha a hashtag a seguir: #‎SerDownÉUp!!! E contribuía para que o Brasil seja um país cada vez melhor.

Para ler mais: http://glo.bo/12XOa8Z

CAM VOLTA ÀS AULAS

Na manhã desta quarta-feira (31), os funcionários do Colégio Adventista de Marabá (CAM), entre professores, coordenadores e administração, fizeram reunião preparativa para o retorno das aulas. Praticamente, todo o corpo de profissionais estava presente no auditório do colégio, situado na Avenida Minas Gerais, Bairro Novo Horizonte, e participou de uma ótima programação.
Vale adiantar que nesta quinta-feira (1), as aulas reiniciam normalmente. Amanhã, haverá a recepção do alunado para mais uma caminhada estudantil, com atividades exclusivas do clássico “volta às aulas”, como a premiação das equipes vencedores da OLICAM – evento realizado ainda em junho deste ano.   
As boas-vindas do encontro ficaram a encargo do diretor Simão Vieira Neto. A preocupação do gestor recaiu sobre o mês de férias, se foi bastante compensativo, física e espiritualmente, para as famílias dos educadores. 
O pastor Jurandir, capelão oficial do CAM, iniciou as atividades com uma especial palestra, baseada no livro 100 segredos para uma vida feliz – obra recheada de pesquisas sociológicas e teológicas. Ele selecionou alguns dos segredos e formulou um sucinto seminário.
A sec. Priscila Atalia expôs modificações no SAD
Mais uma apresentação importe foi a do corpo administrativo, cuja equipe vem atuando desde o início do ano. Secretaria, tesouraria, biblioteca, tiveram um aparte informando em que pé se encontram as atividades institucionais.
Lidiane, coordenadora do nível fundamental, também deu informações preciosas mediante palestra. Através de uma leve dinâmica com os profissionais da educação, a interação levou todos a refletir sobre a “estética do ensino”, no que se refere à marca que cada mestre possui na hora de lecionar.
Após as exposições, uma mensagem em vídeo do pastor, Claudio Duarte, tratando do tema família. Duarte trouxe esclarecimentos de forma hilária e instrutiva, ancorados no livro de Gênesis 2.18, apreciados com entusiasmo pelos professores – tanto que alguns levaram pen drive para copiar a pregação.  
A finalização do encontro professoral ocorreu com almoço bancado pela instituição, na churrascaria Toscana, ambiente bastante visitado na Nova Marabá. 
Maravilhoso rever os amigos e conversar acerca das expectativas do semestre que se inicia. A página do AO deixa aqui um “Bem vindo garotada!!!” 





terça-feira, 30 de julho de 2013

Sarauistas por uma noite!


Uma galerinha diferente despontou no V Sarau da Lua Cheia, evento que levou cerca de 70 pessoas à Praia do Tucunaré, situada na Marabá Pioneira, durante a noite de sexta-feira última (26). Tranquilos, quase estóicos, cinco pessoas que confirmaram o ar eclético próprio dos lugares onde a poesia se instaura. Que vê cara e conjunto, logo concluía, são artistas.  
Cordões, pulseiras, brincos afeitos ao dom artesanal. Inclusive, tatoo – mesmo que o material fosse só pras temporárias – compunham o banquete artístico.
Há sempre que curte essas coisas, ornamentos e penduricalhos... agora, o que curti mesmo, foi uma dessas senhoritas lá, dando uma de sarauista. E foi feliz!
Ela recitou um poema com propriedade e pejo poético, o suficiente pra atrair a todos. Tô até com vontade de transcrever aqui a gravação que fiz dela. Melhor não!!! Quem perdeu, perdeu! Dê uma de sarauista no próximo encontro, programado e confirmado para o mês de agosto no Tapiri da UFPA.
Eu não sei se eram hippies, mas confesso que pensei. Uma pena não ter ido perguntar. Nem conheço nenhuma daquelas faces ali, levantando como referências os quatro sarais anteriores.
Bem, só posso afirmar que gostei de vê-los, e me admirei com o “recitar da moça graciosa”. Tive uma experiência com o gracioso, ham, Duarte Junior?! kkkk