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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PRAIA NA PERIFERIA

Populares curtem a natureza e lotam praia no fim de semana

Centenas de jovens e famílias aproveitaram o último fim de semana para curtir o verão, na “orla natural”, situada ao longo do Bairro Independência, núcleo Cidade Nova. Geralmente, eles se reúnem na ponta do balneário Vavazão – onde ficam os barcos para frete ou travessia do Rio Itacaiúnas, no final da Avenida Antonio Vilhena – e partem rumo à praia nesse espaço. Um tipo de lazer e satisfação ao alcance de todos.  
De longe, a vista de quem vai chegando ao local fica cheia de pessoas se dirigindo aos barcos. E quem repara logo nos espaços de terra, que as águas do rio proporcionam, avistam os veranistas curtindo a prainha de ponta a ponta.  
Durante a semana, recebem mais visitas os estabelecimentos em terra que a maioria das praias, o que é bem diferente dos finais de semana.
A estudante, Beatriz Benício, uniu um gosto comum dos jovens, a alegria das amizades e o prazer pelos espaços naturais, e foi em grupo para os espaços de praia nas dependências do balneário. Na tarde de domingo último (4), eles optaram por um dos pontos no centro dos Itacaiúnas.  
Criançada brinca de pipa longe de fiação elétrica
O costume de empinar pipa que, sem sombra de dúvida, é um dos mais praticados pela meninada no espaço urbano, também se torna um atrativo a mais na praia. Lá, dá para criançada “brincar de papagaio” longe da fiação elétrica e do corre-corre dos automóveis nas vias terrestres.
Segundo Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV – Associação dos Rabeteiros do Balneário Vavazão, desde o mês de julho que esse espaço, bem como a Praia da Mocinha e as Três Ilhas, tem sido bastante visitado. Mas, especialmente a partir de agosto, o número de freqüentadores sobe como escada rolante em inauguração de shopping.
Souza e a equipe da ARBV passaram o fim de semana efetuando a travessia, sem nenhum incidente, de famílias que se dirigiam à prainha. Muitos vendedores e barracas estão instaladas para atender os banhistas.  
Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV
As orientações dos rabeteiros são muito claras, acerca do uso dos coletes salva-vidas – objetos presentes em número suficiente dentro de cada barco.
Porém, sempre existem garotos e garotas que não se preocupam em utilizá-los. Eles fazem nariz torto como se o utensílio servisse apenas para garantir a segurança das criancinhas ou de quem ainda não sabe nadar de fato.
Nos vários espaços de terra firme, que são ilhados pela atuação das águas, tem de tudo. Em inúmeros pontos há a calmaria para quem gosta de ficar contemplando a beleza natural e conversar em bom tom com os amigos. Noutros, encontra-se a multidão que interage pelo gosto comum de dançar ou estar ouvindo música, nas acomodações que os donos barracas fornecem.  
Lixo – Quando o assunto é praia e diversão, tal combinação não seria possível caso não houve uma alimentação que pudesse manter os banhistas satisfeito. Apetite e sede são necessidades primárias. Infelizmente, há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto.
O ciclo que todos os veranistas fazem a cada ano, tendo o deleite de usufruir o que a natureza tem de melhor, fica comprometido porque falta um tanto de consciência ecológica. O material descartável que um grupo de pessoas leva para praia, muitas vezes a fim de economizar porque os preços de alimentos ficam mais em conta, deve ser acondicionado.
Depois de uma semana ou duas, qualquer um observa que vale a pena limpar o local, com o objetivo de usufruir o que ele tem de melhor novamente. Inclusive, fraldas jogadas a esmo, indicam que país e responsáveis não zelam da natureza que estarão desfrutando depois com seus filhos. 

Há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto





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