Populares curtem a natureza e lotam praia no fim de semana |
Centenas de jovens e
famílias aproveitaram o último fim de semana para curtir o verão, na “orla
natural”, situada ao longo do Bairro Independência, núcleo Cidade Nova.
Geralmente, eles se reúnem na ponta do balneário Vavazão – onde ficam os barcos
para frete ou travessia do Rio Itacaiúnas, no final da Avenida Antonio Vilhena –
e partem rumo à praia nesse espaço. Um tipo de lazer e satisfação ao alcance de
todos.
De longe, a vista de
quem vai chegando ao local fica cheia de pessoas se dirigindo aos barcos. E
quem repara logo nos espaços de terra, que as águas do rio proporcionam,
avistam os veranistas curtindo a prainha
de ponta a ponta.
Durante a semana,
recebem mais visitas os estabelecimentos em terra que a maioria das praias, o
que é bem diferente dos finais de semana.
A estudante, Beatriz
Benício, uniu um gosto comum dos jovens, a alegria das amizades e o prazer
pelos espaços naturais, e foi em grupo para os espaços de praia nas
dependências do balneário. Na tarde de domingo último (4), eles optaram por um
dos pontos no centro dos Itacaiúnas.
Criançada brinca de pipa longe de fiação elétrica |
O costume de empinar
pipa que, sem sombra de dúvida, é um dos mais praticados pela meninada no
espaço urbano, também se torna um atrativo a mais na praia. Lá, dá para
criançada “brincar de papagaio” longe da fiação elétrica e do corre-corre dos
automóveis nas vias terrestres.
Segundo Ednaldo Teles de
Souza, presidente da ARBV – Associação dos Rabeteiros do Balneário Vavazão,
desde o mês de julho que esse espaço, bem como a Praia da Mocinha e as Três Ilhas,
tem sido bastante visitado. Mas, especialmente a partir de agosto, o número de freqüentadores
sobe como escada rolante em inauguração de shopping.
Souza e a equipe da ARBV
passaram o fim de semana efetuando a travessia, sem nenhum incidente, de
famílias que se dirigiam à prainha. Muitos vendedores e barracas estão
instaladas para atender os banhistas.
Ednaldo Teles de Souza, presidente da ARBV |
As orientações dos
rabeteiros são muito claras, acerca do uso dos coletes salva-vidas – objetos
presentes em número suficiente dentro de cada barco.
Porém, sempre existem
garotos e garotas que não se preocupam em utilizá-los. Eles fazem nariz torto
como se o utensílio servisse apenas para garantir a segurança das criancinhas
ou de quem ainda não sabe nadar de fato.
Nos vários espaços de
terra firme, que são ilhados pela atuação das águas, tem de tudo. Em inúmeros
pontos há a calmaria para quem gosta de ficar contemplando a beleza natural e
conversar em bom tom com os amigos. Noutros, encontra-se a multidão que
interage pelo gosto comum de dançar ou estar ouvindo música, nas acomodações
que os donos barracas fornecem.
Lixo
– Quando o assunto é
praia e diversão, tal combinação não seria possível caso não houve uma
alimentação que pudesse manter os banhistas satisfeito. Apetite e sede são
necessidades primárias. Infelizmente, há usuários menos ou nada responsáveis
que deixam lixo em qualquer ponto.
O ciclo que todos os
veranistas fazem a cada ano, tendo o deleite de usufruir o que a natureza tem
de melhor, fica comprometido porque falta um tanto de consciência ecológica. O
material descartável que um grupo de pessoas leva para praia, muitas vezes a
fim de economizar porque os preços de alimentos ficam mais em conta, deve ser
acondicionado.
Depois de uma semana ou
duas, qualquer um observa que vale a pena limpar o local, com o objetivo de usufruir
o que ele tem de melhor novamente. Inclusive, fraldas jogadas a esmo, indicam
que país e responsáveis não zelam da natureza que estarão desfrutando depois
com seus filhos.
Há usuários menos ou nada responsáveis que deixam lixo em qualquer ponto |
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