Enquanto a ampliação da rodovia não termina, caminhões tiram um fino e andam no limite |
Ao longo da rodovia
PA-150, precisamente nos trechos entre os municípios de Nova Ipixuna e Jacundá,
situados na região sudeste do Pará, encontram-se placas informando acerca das
obras do Governo do Estado. O atual estágio dos trabalhos
mostra uma ampliação significativa dessa via. Pelo que consta nas atividades
realizadas na sexta-feira última (9), um alargamento dos lados da rodovia está
sendo elaborado pela CFA Construções.
Durante muito
tempo, vários pontos localizados não apenas no perímetro de 55 quilômetros –
entre os municípios citados – apontavam o péssimo estado de conservação da
PA-150. Essa rodovia liga cidades importantes na região sudeste que sofriam e
ainda sofrem com problemas como a pavimentação.
O percurso
entre Marabá e Nova Ipixuna, bem como o de Jacundá à Goianésia do Pará também
apresentam buracos na pista e nas pontes de concreto. Condição que facilita
tanto prejuízos em veículos, quanto riscos de acidentes.
Segundo o
caminhoneiro de uma empresa local, Valdemir Brito, que trafega constantemente
pela rodovia, fazendo entregas e novos carregamentos, nunca é tranqüilo dirigir.
Durante as viagens, ele avista algo pior que acidentes que trazem prejuízos
materiais, isto é, as fatalidades são bem reais.
De acordo com
Elvis Souza, funcionário de uma mineradora, que saiu de Marabá rumo à Jacundá
no último final de semana, enquanto a ampliação da rodovia não termina,
caminhões tiram um fino e andam no limite. Noutras passagens, como as sobre as
pontes de concreto, parte das ferragens sequer existe porque foram danificadas
em acidentes ou deterioradas com o tempo.
Caminhoneiros e motoristas vivenciaram longos anos de buraqueira e riscos de vida |
Conforme o site
da Secretaria de Estado de Transportes do Governo do Estado (Setran), a Diretoria
de Transporte Terrestre afirma que o Projeto de Readequação da PA-150 foi
implantada na década de 70, em duas frentes de implantação que se estendiam de
Moju a Goianésia do Pará e de Marabá a Goianésia do Pará. Sua pavimentação foi
em AAUQ, sendo que seu primeiro recapeamento ocorreu entre 1998 e 1999, onde se
utilizou areia asfatica em AAUQ.
Atualmente,
além dos serviços emergenciais e de restauração – atividades de tapa-buracos,
pontos críticos, fresagem, reciclagem e revestimento em CBUQ –, a SETRAN
formulou o projeto completo de readequação de seu corredor estrutural (sentido
nordeste) que vai desde o acesso ao Porto de Vila do Conde (Barcarena) até
Morada Nova (Marabá), perfazendo um total de 456,68 km.
Objetivo do Projeto – O empreendimento em sua
macro-concepção compreende os serviços de melhoramentos e adequação geométrica,
para atender o fluxo de tráfego existente e sua projeção. A nova estrutura
compreende o aumento da capacidade estrutural do pavimento de todo o corredor da
PA-150 (PA – 475, parte da PA – 151 e parte da PA-150) no sentido norte do
Estado.
Trechos de Construção – O projeto foi dividido em três (03)
trechos de readequação, conforme mostra a tabela.
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