NACIONAL ENERGY

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

TCC EXCELENTE - Na noite de hoje (11), universitária Aline Moraes defendeu pesquisa que revela estratégias de campanha política em Marabá


Trabalho de Aline ganhou nota máxima por enfatizar jogo de interesses no discuso político

Na noite de hoje (11), a estudante do curso de Letras turma 2008, Aline Priscila Maciel Moraes, defendeu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) numa das salas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). A acadêmica alcançou o conceito máximo, a saber, excelente, com a pesquisa Slogans políticos: A Construção de imagens em cadeia discursiva.
O assunto, além de extremamente ligado ao cotidiano dos paraenses, é polêmico porque propõe uma avaliação dos dizeres e interesses que a classe política emprega como artifício, ou para conseguir votos, ou comandar a opinião pública.   
A universitária se baseou principalmente na ciência Análise do Discurso, considerada uma das linhas de investigação da Linguística, a fim de apontar como os sujeitos – entendidos aqui como aqueles ligados a determinado pensamento político – provocam os sentidos na massa populacional – formada na grande maioria pelo sujeito-eleitor. 
O estudo levantou imagens, ilustrações e enunciados empregados durante as campanhas políticas realizadas no Estado do Pará, acerca da formação de novos estados, episódio que culminou no plebiscito em 2011, e, especialmente, as publicações utilizadas em Marabá, durante a última eleição em 2012.
De forma crítica, a jovem pesquisadora observou fases da ideologia e parte da história recente de personalidades políticas como Dilma Roussef, Simão Jatene, Maurino Magalhães, João Salame, Tião Miranda e outros.
Aline Moraes foi avaliada pela banca de professores da faculdade, formada pela professora doutora, Nilsa Brito Ribeiro, Laécio de Sena Rocha, do IFPA/Campus Rural de Marabá, e Flávia Marinho Lisbôa.
Ela agradeceu imensamente às contribuições da orientadora, Nilsa Brito, que muito a apoiou no audacioso projeto. Apesar da complexidade do material investigado, Moraes atendeu com categoria às expectativas da banca avaliadora, conquista que valeu para ela o semestre de árduas pesquisas.
No local, alguns amigos e estudantes universitários acompanharam a exposição empenhada de Aline Moraes. Ao término, eles parabenizaram a amiga por mais um passo de sucesso na formação intelectual superior. 

II SEMANA PAN-AMAZÔNICA - Ontem (10), Câmara Municipal de Marabá recebeu abertura do evento



Linhas de pesquisa e debates provocam concepções de cultura do saber homogêneo e elitista
Na noite de terça-feira última (10), iniciou a II Semana Pan-Amazônica: Entre-lugares, Culturas e Saberes, um evento que reúne estudantes e professores, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), situada na Folha 31 – núcleo Nova Marabá. A abertura ocorreu na Câmara Municipal de Marabá (CMM), com mesa oficial constituída por docentes do GPELLC-PAM (Grupo de Pesquisas e Estudos Linguísticos, Literários e Culturais Pan-amazônicos), ligados à Faculdade de Estudos da Linguagem (FAEL) na Unifesspa.
Artistas locais, escritores e pesquisadores de várias instituições acadêmicas marcaram presença e vão abordar estudos sobre a linguagem, a literatura e cultura da Pan-Amazônia ao longo da programação.
A professora da Unifesspa, Luciana Kinoshita, atuou como apresentadora do evento.
Na composição da mesa oficial, os coordenadores do GPELLC-PAM, Gilson Penalva e Eliane Soares, receberam os pesquisadores convidados. Entre estes, Nilsa Brito, coordenadora do mestrado na faculdade, e Antônio Botelho, do Galpão de Artes de Marabá (GAM).
Após o toque do hino nacional, organizado pelos estudantes do curso de Letras, Estefani Marina e Avelino Rodrigues, a doutora da Unifesspa, Isabel Rodrigues, abriu com agradecimentos aos professores que se empenharam na realização desse encontro.
Rodrigues tratou da relevância dos estudos e debates acerca das culturas na Pan-amazônia.
Antônio Botelho, mais conhecido como Botelhinho, afirmou o papel artístico dos vários atores locais. “Ao refletir a paisagem local devemos apresentar o cordão umbilical”, pontuou.
Júnior Ceceu, secretário-adjunto de cultura, reconheceu a necessidade que a região tem de valorizar e trabalhar a cultura local.
Nilsa Brito parabenizou a iniciativa da dupla de coordenadores e acentuou o que essa linha de evento pode resultar. Segundo Brito, as temáticas dos “GPs” vão trazer linhas de pesquisa grandemente produtivas e o espaço de interlocução com outros pesquisadores, provenientes de outras academias.
Palestra – Depois que se desfez a mesa oficial houve um breve contratempo. A palestra prevista, que seria apresentada por Ernani Chaves, renomado pesquisador na área de literatura e cultura amazônica, foi adiada. Houve atraso no voo de Chaves.  
Mas, o debate continuou com a exposição dos coordenadores da II Semana Pan-Amazônica, ao lado do geógrafo, Marcos Mascarenhas Barbosa Rodrigues, e Deise Botelho, também do GAM, que formaram uma nova mesa. A mediadora desta discussão foi Isabel Rodrigues.
Na fala de Eliane Soares, a memória de Nelson Mandela recebeu ênfase por causa do ativismo cultural. Soares também apontou a nova turma de magistério indígena, que passou por solenidade de formatura no dia anterior. “Pena que muitas autoridades que defendem esse segmento não estavam lá. Defendem pelo menos no discurso”, citou.
A preocupação com a condição da arte dos povos índines tomou grande parte do estudo apresentado por Gilson Penalva. Que editora se propõe a editar livros de autores indígenas, a compreensão da noção de autoria como plural, a metáfora na perspectiva do índio e a classificação clássica dos gêneros literários – épico, lírico e dramático – foram questões então esclarecidas.  “Como viver no mundo sem metáforas? Ao invés de eu representar eu me relaciono com o mundo”, colocou Penalva.
Ainda conforme o coordenador, repensar a escola brasileira, dessacralizar o livro e trabalhar a literatura fora do sistema são formas de trazer o conhecimento indígena para as sociedades tradicionais. “O sistema indígena tem muito a ensinar a forma brasileira de educar”, avalia.
Deise Botelho agradeceu pelo convite. Para ela o GAM tem sido um espaço aberto à discussão e exposição das experiências de cada sujeito, e, após o programa Cultura Livre, arquitetado por Gilberto Gil, quando ministro da cultura, trouxe uma nova lógica de cultura à sociedade.
“A cultura da periferia passou a ser reconhecida. Nesse processo conseguiu se avançar um pouco mais em Marabá”, recorda.
Mascarenhas tratou do modelo ideológico que existe. Ele entende que a produção econômica mineral e rural não condiz com as necessidades da cultura. A geografia vê na literatura uma ferramenta documental, que registra “afetos e perceptus” do povo indígena. “Isso provoca uma postura de resistência. E defesa”, considera.
Ele observou também que a trilogia de Dalcídio Jurandir é especial para a criação do ideário caboclo na Ilha do Marajó.
Participantes – No público, além da maioria de estudantes universitários, estavam o advogado e poeta, Ademir Brás, e o vereador, Ubirajara Nazareno Sompré.
Haroldo Cunha, do conselho federal da OAB e procurador do município, questionou a metáfora na visão dos indígenas, contrapondo a visão exposta por Penalva ao colocar que, “milenarmente”, os índios fazem isso.
Cunha deu detalhes da “corrida da tora”, ritual indígena no qual ele tentou perceber o verdadeiro significado, já que parece uma “atitude brutal”. "Na verdade, eles buscam o reencontro com eles mesmos, do que ficou lá atrás, se reconhecerem e serve para se afirmarem enquanto seres...", notou. 
Cunha ainda criticou severamente a mineradora Vale, notando que “os índios entram com o pescoço e ela com a guilhotina”. Na visão do advogado, a Vale deposita dinheiro todo mês a fim de que os índios fiquem calados. Para ele, essa má ética do capital está funcionando "debaixo dos nossos narizes" e somente “a universidade pode socorrer a diversidade indígena".




segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

4ª COSPLAY MARABÁ - Ontem (8), "heróis" foram ao evento realizado na Escola Municipal Raimundo José de Souza, Bairro Liberdade.

Vitória Simões Moraes, que criou a própria heroína, participou da disputa do Miss Kawaii 2013 e venceu como "Garota Cosplay". 
Figuras clássicas pousaram para cliks do público
No domingo último (8), a 4ª edição do evento “Cosplay Marabá” foi realizada na Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, e recebeu dezenas de participantes caracterizados de personagens conhecidos dos Animes e Games.
Heróis, anti-heróis, vilões e duplas de rivais que preenchem o imaginário de quem curte o mundo do maravilhoso na arte.
Grande parte do público era formado por adolescentes e jovens, que ganharam os olhares de centenas de apreciadores.  
Adultos curiosos com a programação também não faltaram.  
Eles ficaram impressionados com a “brincadeira” diferente, que deu cor, corpo e cheiro aos rostinhos dos desenhos, que apresentam renomados personagens e seres inanimados.   
A estudante que encerrou o ensino médio na Escola Monte Castelo, Vitória Simões Moraes, de 18 anos, que criou a própria heroína, participou da disputa do Miss Kawaii 2013 e venceu como "Garota Cosplay".
“Olha, esse personagem foi criado por mim, mas tem referência no anime Chobits. Foi um persocon que tive a idéia de criar. Eu venci o MISS KAWAII 2013, como garota mais fofa do evento”, afirma a jovem Moraes.
O nome da personagem criada pela estudante é Kawaii Bump. O destaque dessa linha de evento ficou para as personas dos animes orientais.

 




Destaque do evento fica para as personas dos animes orientais

TRAGÉDIA NA PARAÍSO - Ontem (8), Caminhão Bitrem colide com Bis e arrasta corpo por cerca de 40 metros

Fato aumenta anseio de populares por mais fiscalização no final de semana 
Caminhão Bitrem colide com Bis e arrasta corpo por cerca de 40 metros 

Corpo da mulher agonizou em meio às rodas traseiras da Scania
Por volta das 22h de domingo último (8), um caminhão Scania que trafegava pela Avenida Paraíso, via de encontro entre os Bairros Liberdade e Independência, no núcleo Cidade Nova, atropelou e arrastou o corpo da condutora de uma moto, que vinha na Avenida 31 de Março. O motorista da Bitrem se evadiu do local e a vítima foi socorrida pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). 
O atropelamento chocou os populares, uma vez que os membros inferiores da vítima – conhecida como Beatriz de Sousa Veras, de 22 anos – foram praticamente deformados.  
Além disso, a mulher agonizava consciente em meio às rodas traseiras da Scania, com placa NFW 6269 de Anápolis (GO). A moto Honda Biz, JVN 6744, foi movida indevidamente do local por algum conhecido dos envolvidos.
De acordo com os populares, os rumores apontavam que três mulheres estavam na moto, no momento em que a condutora entrou na Paraíso, saindo da 31 de Março.
Segundo as informações da Polícia Militar (PM), apenas uma pessoa sofreu no acidente e ainda foi levada com vida para o hospital.
“Sabe-se apenas da condutora da moto. Ela estava entrando na via principal, o que foi na hora em que a bitrem estava passando e colidiu com ela. Saindo assim alguns metros arrastando o corpo, a ponto de decepar a perna da vítima”, afirma o sargento J. Carlos, que comandava a viatura 0411 averiguando o perímetro.
Via ficou marcada com partes do corpo da vítima
Ainda conforme a PM, o motorista fugiu sem prestar socorro no local e, cerca de meia hora depois, pessoas da família, autorizadas pelo médico, vieram e pegaram a parte do corpo que estava faltando.
O condutor da Scania Bitrem foi identificado como Tiago Israel Cavalcante. No entanto, não se sabe do paradeiro dele. 
Novamente na versão de populares, as outras possíveis vítimas, duas amigas da condutora que estavam na carona, tiveram menor impacto. Uma teria fraturado o braço enquanto a última apenas arranhões.
Numa terceira versão, a vítima não seria a pessoa que estava pilotando a moto, mas sim uma das mulheres que estavam na garupa.

 









OPINIÃO DO BLOG OA:
ATENÇÃO NO TRÂNSITO DE MARABÁ É POUCO. A VIDA EXIGE ATENÇÃO DOBRADA!!!
POPULAÇÃO DO BAIRRO LIBERDADE E INDEPENDÊNCIA TEM QUE EXIGIR MAIS PRESENÇA DO DMTU E PM NOS FINAIS DE SEMANA.
VOCÊ QUE É A FAVOR, ENGROSSE ESSA OPINIÃO. REIVINDIQUE!!!
E MAIS. JOVENS NÃO BRINQUEM NO TRÂNSITO. BOA PARTE DOS ACIDENTES SÃO DE GENTE NOVA QUE ESQUECE DOS RISCOS QUE SE TEM AO DIRIGIR UM VEÍCULO. OU ESQUECEM, OU NÃO VALORIZAM UMA VIDA COM RESPONSABILIDADES. 
SERÁ QUE TODO ACIDENTE, É ACIDENTE???


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

FORMATURA - Na tarde de hoje (6), Cine Marrocos foi palco de festa para alunos do NEI Fernando Pessoa

Formandos do NEI Fernando Pessoa cantam hino nacional

Muitas famílias prestigiaram o momento de festa dos pequenos

Pai e mãe prestigiam sucesso da filha, Laires de Sousa
Por volta das 17h de hoje (6), mais de 100 alunos do Núcleo de Educação Infantil Fernando Pessoa participaram de festa de formatura, no prédio do Cine Marrocos, situado ao longo da Avenida Antônio Maia, na Marabá Pioneira. Os pais prepararam os novíssimos formandos com roupa a caráter. Sorrisos de crianças e a animação estavam por toda parte.
Enquanto o público se acomodava, o palco foi tomado por uma apresentação de fotos em slides, contendo cenas do cotidiano no NEI Fernando Pessoa, especialmente, das turmas do Jardim II.
Segundo a diretora do NEI, Rosimeire Nascimento Silva, o evento é uma novidade e trouxe muita ansiedade à equipe de professores e aos pais.
Professora Maria Glauciene deu cor aos formandos
“Nós temos, hoje, 105 alunos que estão saindo da educação infantil, passando para uma nova série no ensino fundamental. Começamos plantando uma sementinha no coração de cada um. E com isso espera-se que eles sigam no ensino médio até alcançar a universidade. E que no futuro deem uma contribuição para a sociedade e para os pais”, afirma a diretora, enfatizando que atividades assim valorizam o sistema educacional de Marabá.  
Ela precisou dobrar o esforço junto com a equipe de onze educadores, a fim de preparar com sucesso tamanha solenidade em tempo de eleição nas escolas.
Turmas que encerram o Jardim II assistem hino
As professoras arrumavam os pequeninos para a abertura da solenidade. “É muito gratificante ver as crianças tão lindas. Só da minha turma são vinte felizes”, pontuou a professora Maria Glauciene de Castro.
A formatura contou com a presença do vereador Pedro Souza, que representou o prefeito, João Salame.
Muitas famílias prestigiaram o momento. Clebson Aviz de Sousa veio acompanhando a filha, estudante de apenas 5 anos, Laires Oliveira de Sousa, e a esposa, Lailça Oliveira de Sousa. O casal se sentia imensamente feliz por ver a pequena completando parte dos estudos.  
A programação do evento contou com a entrega de certificados e lembranças ainda no teatro. E, na creche, localizada na Avenida Tancredo Neves, Bairro independência, ainda houve um jantar especial para finalizar a festa.