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terça-feira, 11 de março de 2014

CONSCIENTIZAÇÃO - Jovens evangélicos recebem palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis


Palestra do Dr. Fernando Monteiro orienta juventude evangélica



















No último domingo (9), o doutor do Centro de Aconselhamento e Testagem (CTA) situado na Marabá Pioneira, Fernando Monteiro, apresentou importante palestra abordando o tema das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). O público se constituiu de jovens que congregam na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) no Bairro Independência – localizado no núcleo Cidade Nova.
O doutor foi a convite do pastor titular da IEQ, Ronisteu Araújo, e tratou acerca das enfermidades mais comuns e preocupantes para a classe médica, AIDS, Gonorreia, Uritrite, Herpes, Sífilis e Hepatites.
Segundo Monteiro, é melhor trabalhar essas informações com a juventude, porque é o grupo que apresenta melhor resultado no quesito prevenção, se comparado com outras faixas etárias. Por outro lado, alertou que tanto a desinformação quanto a cultura do descuido têm prejudicado a saúde do brasileiro.
De acordo com o pastor Ronisteu, que é formado em pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), a igreja também tem que atuar na conscientização.
“Conforme o próprio doutor falou nessa noite, a prevenção é o melhor remédio. Além disso, ele deixou claro que o melhor padrão de relacionamento é que tem um parceiro sexual e preza pela fidelidade. Isso está na base dos princípios cristãos que fundamentam o casamento”, considera.    
Educação sexual – No conteúdo da palestra, dados, imagens e abertura para questionamentos ajudavam cerca de 250 pessoas, entre adolescentes e jovens. O doutor Fernando orientou de forma pormenorizada cada DST, principalmente, a AIDS, sigla que corresponde em português à SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.  
A origem da doença foi detectada a partir da carne do macaco contaminada que foi ingerida por humanos, por isso, ela é considerada uma zoonose. O período de incubação do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é variável, podendo durar até 10. Isto é, uma pessoa que se descuidou e sofreu a contaminação, às vezes, vive anos sem demonstrar os sintomas.
Ainda segundo o médico, em Marabá o número de casos soropositivos entre homem e mulher é quase de 1 para 1.
Durante a última edição do Carnaval na cidade, foram diagnosticados 6 novos HIV positivos, entre os foliões que participaram de testes rápidos, que estavam sendo efetuados em alguns núcleos da cidade. Três na Marabá Pioneira, dois em Morada Nova e um no bairro Liberdade. O município dispõe de mais de 1.300 pessoas cadastras e em acompanhamento pelo CTA em consequência do HIV.

segunda-feira, 10 de março de 2014

CÂMARA DE VEREADORES – Colação da turma de Letras 2008 foi adiada para atender caprichos






















O que os marabaenses pensam dos vereadores de Marabá, da câmara de vereadores? “É a casa do povo”, dizem alguns políticos. Os representantes do Poder Legislativo devem defender interesses e direitos dos cidadãos. Só que não é bem assim que a vida anda. Discursos e fatos volta e meia se contradizem.  
A presidente da Câmara Municipal de Marabá (CMM), vereadora Julia Rosa, marcou sessão solene na plenária, sendo que nela havia sido protocolado uma cerimônia de Colação de Grau Superior, no último dia 26 de fevereiro. Isso constrangeu sobremaneira a turma de Letras 2008, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), campus ainda tutoreado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O evento tinha sido oficializado. A direção administrativa da CMM retornou ligação mais de uma vez confirmando que os universitários poderiam fazer a realização. Esse evento marca a vida de jovens estudantes. Foram meses de organização para que familiares e amigos participassem.
Porém, na segunda-feira (24), dois dias antes, durante ensaio com a cerimonialista da turma, os acadêmicos receberam a péssima notícia de que a data agendada teria que ser modificada. Ficou para o dia seguinte. E toda organização de meses sofreu abalo. Ocorreria no lugar da colação uma sessão para condecorar cidadãos de Marabá. Algo não tão urgente, haja vista que os próprios homenageados ainda estavam sendo comunicados. O que demonstra menos organização que a solenidade da turma de Letras.
E os ultrajes não param por aí.
Segundo a comissão de formatura, a cerimonialista da câmara ligou às 22h informando que eles tinham que pagar a despesa de limpeza e serviços da CMM, no valor de 300,00. Há menos de 24h do evento.
“Sendo assim, temos que levar dinheiro pra pagar. Sei que tá difícil para todos, mas não há o que fazer”, comunicou uma formanda aos colegas de formatura por mensagem de celular.

CAMINHÃO DA LEÃO AMBIENTAL ATOLA - Rua Goiás cedeu por causa de má obra da gestão passada





Chão cede e caminhão atola na Rua Goiás. Bueiros não resistiram peso














Na Rua Goiás, situada no Bairro Novo Planalto – núcleo Cidade Nova –, um dos caminhões coletores de lixo público atolou no meio da via. Na última sexta-feira (7), uma obra feita ainda na gestão Maurino Magalhães não resistiu ao peso dos veículos que trafegam nela. 
Francisco Figueiredo, morador de longa data, lembra que a Goiás tinha recebido o sistema de saneamento, haja vista que facilmente alagavam casas em período chuvoso. Porém, o chão cedeu bem no conjunto de manilhas que interligava dois bueiros, um de cada lado da via.
O motorista entrou de ré, já que a rua não tem saída. Ela termina no muro do campo de futebol conhecido como Parque São Jorge.
A tentativa de reboque com carro popular foi inútil. O problema havia começado de manhã e só foi resolvida no finalzinho de tarde.



Outro caso semelhante, ocorre no final da Travessa Nossa Senhora Aparecida, também situada no Novo Planalto, onde começa a Rua do Arame. Neste encontro há dois bueiros, um em cada esquina. A construção foi mal vista pelos moradores porque a disposição do sistema de esgoto toma boa parte da via.  
Segundo Nathalia Oliveira, residente da Rua do Arame, eles se chatearam com as condições da rua, uma vez que dificulta a passagem de veículos e pedestres. Quando chove, poças de lama cobrem mais ainda o espaço que daria para trafegar.  
Populares revelaram que no ano que as máquinas trabalhavam ali, várias pessoas tentaram conversar com os funcionários da empresa, alertando que o lugares dos bueiros tinham medição errada.  


(Na edição 2201 do Jornal Opinião, publicada em Julho de 2012, comprova-se que as obras no Novo Planalto não duraram o que se esperava. Aliás, continuam inacabados desde o governo Maurino Magalhães - de 2009 a 2012. Segue abaixo a matéria completa)


NOVO PLANALTO
A espera não foi agradável, mas populares acreditam que dessa vez as obras serão terminadas
Obras paradas finalmente retomadas

Segundo Jair Labres, apos finalização do esgoto, as vias serão aplainadas


















Residentes na Rua Cecília Meireles
também está no pacote de obras
A penúria compartilhada por moradores e esportistas que residem no Bairro Novo Planalto, Núcleo Cidade Nova, estava sendo resolvida desde abril último, quando servidores públicos lotados na Secretaria de Viação e Obras Públicas (SEVOP) iniciaram suas atividades ali. Desde o ano passado, não poucas ruas no interior do bairro geram desconfortos e indignação nos moradores.
Um caso emblemático envolvia a Travessa Goiás e o estádio de futebol do Parque São Jorge – localizado nas dependências do Centro Esportivo Celsamar. No período de chuvas, eram constantes os alagamentos de casas naquela via bem como de boa parte do local esportivo.
Porém, ainda na última semana do mês de maio, as obras haviam cessado, sendo que a travessa permaneceu com duas valas abertas – lugares estes em que as manilhas que compunham a estrutura do esgoto foram postas. Pelos menos, boa parte do que seria o projeto pretendido.
Segundo o morador dessa travessa, Dario Souza, o fato é que essas condições perduraram até esta semana. “Desde segunda feira, a gente viu que eles voltaram... e já estava na hora porque é horrível ficar com a rua assim”, pontua.
A reportagem registrou como ficou a via durante o inesperado recesso. Já no dia 30 de maio, não havia nenhuma ação por parte da SEVOP.
Wilma Maria aguarda pacientemente o
fim das obstruções na frente de casa
Adversários ou adversidades? – Era por falta dessa estrutura, na qual a equipe da SEVOP estava trabalhando, que ocasionava uma picuinha entre os moradores e os esportistas naquele espaço.
Segundo o responsável pelo centro, Celsamar de Oliveira, o conhecido Zim, a briga acontecia porque os populares, não apenas da Travessa Goiás, mas também os de outras ruas entupiam a vala do lado campo, a qual passava por baixo de um muro.
E eles se viam na razão. Antes, a enxurrada acabava ficando dentro das casas porque o chão do campo era mais alto. Outro agravante veio por causa da construção do próprio muro, que passou a impedir o tráfego na via – uma vez que muitos precisavam pegar água em um posso artesiano naquelas imediações.
Contudo, depois de mais de trintas dias, as obras foram retomadas. Ontem (4), uma residente na via, Wilma Maria, também confirmou que os profissionais voltaram à atividade nas valas. Ela avaliou que o mês de espera, por não ter sido num período de inverno, o único obstáculo foi a obstrução da Goiás, em algumas partes, sendo que uma delas é na frente de onde mora. 
Desde abril, obras na periferia demoram
SEVOP – Ainda no dia 25 de abril, o coordenador de Terraplanagem da SEVOP, Jair Labres, esteve no local, acompanhando o começo das obras cujo objetivo é solucionar o embate entre as famílias e os usuários do centro esportivo. Todavia, essa ação já está no seu terceiro mês.
Ainda ontem, nossa reportagem procurou ouvir Labres novamente, que explicou a demora. Esta foi ocasionada por falta de materiais, como as manilhas que compõem o esgoto. Além disso, ele confirmou que a estrutura das vias serão revistas e aplainadas como determina o projeto.




sexta-feira, 7 de março de 2014

MARABÁ LEITORA – Na próxima terça-feira (11) ocorre 1º dia de Formação na Casa da Cultura

Entre na roda. Leitura na escola e comunidade. 
Uma proposta de mediação de leitura.

Nesta terça-feira (11), na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) haverá a 1ª Formação para salas de Leitura e Bibliotecas Escolares. Os interessados podem participar indo ao prédio da instituição situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá.
Segundo Cláudia Borges, uma das organizadoras do encontro, o dia visa capacitar pessoas para atuar no campo da leitura, tanto em grupos que se reúnem em escolas, quanto nas comunidades que se formam em toda a cidade, inclusive no campo.
O evento vai durar o dia todo. Período matutino vai de 8h às 12h e o vespertino de 14h às 18h.
A programação conta com o apoio da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Eliane Machado Soares, professora Doutora em Linguística, vai participar da programação rica em instruções para quem deseja colaborar com o desenvolvimento intelectual, social e cultural da população marabaense. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CABELO SECO - Órgãos de segurança pública, vereadores e entidades civis debatem solução para casas alagadas



Prefeito e secretários de Marabá atendem famílias


Nesta segunda-feira (24), houve reunião na Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), situada na Folha 31, onde se avaliou as possíveis soluções para as famílias em situação de risco, que moram no Bairro Francisco Coelho, localizado no núcleo Marabá Pioneira. Os moradores vivem o drama do espaço afetado pela enchente dos rios, além de algumas casas estarem sob ameaça de desmoronamento.
Representantes de entidades civis, órgãos de segurança e vereadores sentaram junto ao prefeito de Marabá, João Salame, e secretários para discutir medidas urgentes.
De início, os servidores da Defesa Civil detectaram que pelos menos três casas correm a possibilidade iminente de queda. O Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Assistência Social (Seasp) foram acionados e constataram a gravidade do problema.
Porém, alguns residentes se negaram aceitar a negociação com os órgãos e se confirmaram inseguros de que as necessidades sejam atendidas. Além disso, mais dez casas estão entrando nessa lista de próximos a serem alagados e também vieram reivindicar.
O representante da comunidade do Bairro Francisco Coelho, Estanislau Cordeiro, veio ao encontro com as pessoas que residem naquele perímetro conhecido como cais. Ele leu os termos acordados com a comunidade, que seriam as melhores soluções aos olhos da comunidade.
Segundo Cordeiro, como são famílias numerosas e dependem daquele lugar para sobreviver – porque exercem ali atividades de produção – elas necessitam de uma assistência melhor. Aluguel social de pelo menos 800,00 R$, recuperação da área afetada pela erosão (cerca de 120 metros), o retorno das famílias após o término das cheias e a extinção da dragagem, trabalho feito por uma empresa às proximidades dos lares.
Vereadores Leodato Marques, Guido Mutran, Ubirajara Sompré, Coronel Araújo e Alécio Stringari acompanharam os posicionamentos do poder executivo e da comunidade, bem como o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, coronel Marcus Norat, e Gilson Dias, que está à frente da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU).
O secretário de obras do município, Antônio de Pádua, avaliou que é possível desenvolver um projeto e analisar o custo, para se possível construir essas casas para as 13 famílias. A reunião foi protocolada em ata, a fim de que as reivindicações sejam atendidas.
Causas – Uma reclamação do idoso e morador do Cabelo Seco, Tertuliano, considerou que há mais de 15 anos essas e outras situações trágicas se arrastam nas mãos dos gestores municipais que entram e saem de Marabá.
“Por exemplo, tem mais de 30 anos que dragam seixo perto das casas. Isso é que provoca a erosão”, questionou.
Salame se mostrou altamente preocupado com o problema imediato, que são as vidas daqueles que persistem em continuar morando no perigo. Agora, terminar a segunda parte do projeto ainda depende do governo federal.  
“Não se faz em seis meses a obra de um cais. Se der tudo certo, e a prefeitura conseguir recursos do governo federal, pode sair só ano que vem”, observou.
Para as casas realmente em risco, o prefeito garantiu que o aluguel social não ficará menos de R$ 500,00, bem como o retorno das famílias para os locais de origem, quando encerrarem as cheias. Quanto à questão da dragagem, Carlos Brito, secretário de Meio Ambiente, acentuou que as dragas atuam legalmente. Apesar disso, João Salame determinou que um nova reunião seja feita com os representantes das empresas que extraem seixo para se buscar uma solução neste ponto.
A secretaria Nacional de Habitação virá nas próximas semanas. Prefeito vai amanhã a Brasília (DF), com objetivo de conseguir mais recursos financeiros do Governo Federal, e volta na sexta-feira a tempo de se reunir com a representante.