O
que os marabaenses pensam dos vereadores de Marabá, da câmara de vereadores? “É
a casa do povo”, dizem alguns políticos. Os representantes do Poder Legislativo
devem defender interesses e direitos dos cidadãos. Só que não é bem assim que a
vida anda. Discursos e fatos volta e meia se contradizem.
A
presidente da Câmara Municipal de Marabá (CMM), vereadora Julia Rosa, marcou sessão
solene na plenária, sendo que nela havia sido protocolado uma cerimônia de
Colação de Grau Superior, no último dia 26 de fevereiro. Isso constrangeu sobremaneira
a turma de Letras 2008, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA),
campus ainda tutoreado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O
evento tinha sido oficializado. A direção administrativa da CMM retornou
ligação mais de uma vez confirmando que os universitários poderiam fazer a realização.
Esse evento marca a vida de jovens estudantes. Foram meses de organização para
que familiares e amigos participassem.
Porém,
na segunda-feira (24), dois dias antes, durante ensaio com a cerimonialista da
turma, os acadêmicos receberam a péssima notícia de que a data agendada teria
que ser modificada. Ficou para o dia seguinte. E toda organização de meses
sofreu abalo. Ocorreria no lugar da colação uma sessão para condecorar cidadãos
de Marabá. Algo não tão urgente, haja vista que os próprios homenageados ainda
estavam sendo comunicados. O que demonstra menos organização que a solenidade
da turma de Letras.
E
os ultrajes não param por aí.
Segundo
a comissão de formatura, a cerimonialista da câmara ligou às 22h informando que
eles tinham que pagar a despesa de limpeza e serviços da CMM, no valor de 300,00.
Há menos de 24h do evento.
“Sendo
assim, temos que levar dinheiro pra pagar. Sei que tá difícil para todos, mas
não há o que fazer”, comunicou uma formanda aos colegas de formatura por
mensagem de celular.
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