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sexta-feira, 14 de março de 2014

MARABÁ LEITORA - Casa da Cultural recebeu programa que já tem novidades para os próximos encontros

A leitura chega na Marabá Centenária, na Marabá leitora!



















Na terça-feira última (11), a Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) recebeu a 1ª Formação para salas de Leitura e Bibliotecas Escolares, ação que faz parte do Programa Marabá Leitora. O prédio da instituição, situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, ficou lotado de participantes. Os cursistas receberão certificado com carga horária de 180h ao término do projeto. 
Marabá Leitora é um programa desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), criado na Secretaria de Educação (SEMED), idealizado pelas professoras Marluce Caetano e Cláudia Borges. E, em parceria com a Secretaria de Cultura (SECULT), a ação incentiva à leitura em espaços como bibliotecas e rodas de leitura nas escolas da rede municipal e na comunidade. 
O programa atua junto à Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), mediante o projeto de extensão “Ler e escrever na Amazônia: modos de ser e de fazer”, coordenado pela professora Dra. Eliane Pereira Machado Soares.
Segundo Cláudia Borges, esse Programa reúne ações de fomento à leitura, como parte de uma política pública local, que tem a intenção de provocar um novo olhar à biblioteca escolar e às salas de leitura. Isso contribui para a dinamização da vida escolar, tornando-se centros de estudos, pesquisa e lazer, com vistas à formação de crianças, jovens e adultos leitores marabaenses.
Para as idealizadoras, a cidade é carente desses espaços de leitura, mas, mesmo diante dessa dificuldade, não se pode deixar de buscar a realização de ações articuladas para o desenvolvimento de práticas de leitura.
Marabá Leitora conta também com o apoio de profissionais da educação, instituições, órgãos de agentes culturais que queiram colaborar e participar do projeto, dentre os quais a Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará, Comitê Proler, Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Cultura. 
Atividades futuras – O passo inicial será a realização de um diagnóstico desses espaços, a fim de se identificar suas necessidades e contribuir para a sua gradativa superação. Para tanto, a Secretaria de Educação, no calendário letivo da rede pública, irá prever as datas das oficinas destinadas para os professores, lotados em bibliotecas e salas de leitura e agentes culturais da comunidade que atuam nas atividades de incentivo à leitura.
Conforme o projeto, essa formação terá como foco formar leitores produtores de texto e pesquisadores, a partir da integração da biblioteca ao projeto político pedagógico de cada unidade escolar. Haverá encontros de formação, mensalmente, na FCCM, com temáticas voltadas para formação de Mediadores de Leitura e Contadores de história que são multiplicadores nas suas escolas e comunidades.  
Além das formações, outras diversas ações estão previstas para comunidade marabaense em diferentes momentos e espaços, tais como: Seminário Pacto pela Leitura: Por uma Marabá mais leitora; Rodas de leitura, Contação de história, Encontros literários, Festival do livro, Sarau, lançamentos de livros, Concursos literários, Publicações de livros, Campanha de doações de livro, Ação Poética, Caravana do escritor, dentre outras a serem desenvolvidas ao longo do ano de 2014.
As organizadoras esperam criar uma nova cultura de práticas de leituras na cidade, pela formação de leitores sensíveis e críticos, comprometidos com a sua transformação pessoal e, por consequência, com a transformação da realidade social.


terça-feira, 11 de março de 2014

CONSCIENTIZAÇÃO - Jovens evangélicos recebem palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis


Palestra do Dr. Fernando Monteiro orienta juventude evangélica



















No último domingo (9), o doutor do Centro de Aconselhamento e Testagem (CTA) situado na Marabá Pioneira, Fernando Monteiro, apresentou importante palestra abordando o tema das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). O público se constituiu de jovens que congregam na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) no Bairro Independência – localizado no núcleo Cidade Nova.
O doutor foi a convite do pastor titular da IEQ, Ronisteu Araújo, e tratou acerca das enfermidades mais comuns e preocupantes para a classe médica, AIDS, Gonorreia, Uritrite, Herpes, Sífilis e Hepatites.
Segundo Monteiro, é melhor trabalhar essas informações com a juventude, porque é o grupo que apresenta melhor resultado no quesito prevenção, se comparado com outras faixas etárias. Por outro lado, alertou que tanto a desinformação quanto a cultura do descuido têm prejudicado a saúde do brasileiro.
De acordo com o pastor Ronisteu, que é formado em pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), a igreja também tem que atuar na conscientização.
“Conforme o próprio doutor falou nessa noite, a prevenção é o melhor remédio. Além disso, ele deixou claro que o melhor padrão de relacionamento é que tem um parceiro sexual e preza pela fidelidade. Isso está na base dos princípios cristãos que fundamentam o casamento”, considera.    
Educação sexual – No conteúdo da palestra, dados, imagens e abertura para questionamentos ajudavam cerca de 250 pessoas, entre adolescentes e jovens. O doutor Fernando orientou de forma pormenorizada cada DST, principalmente, a AIDS, sigla que corresponde em português à SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.  
A origem da doença foi detectada a partir da carne do macaco contaminada que foi ingerida por humanos, por isso, ela é considerada uma zoonose. O período de incubação do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é variável, podendo durar até 10. Isto é, uma pessoa que se descuidou e sofreu a contaminação, às vezes, vive anos sem demonstrar os sintomas.
Ainda segundo o médico, em Marabá o número de casos soropositivos entre homem e mulher é quase de 1 para 1.
Durante a última edição do Carnaval na cidade, foram diagnosticados 6 novos HIV positivos, entre os foliões que participaram de testes rápidos, que estavam sendo efetuados em alguns núcleos da cidade. Três na Marabá Pioneira, dois em Morada Nova e um no bairro Liberdade. O município dispõe de mais de 1.300 pessoas cadastras e em acompanhamento pelo CTA em consequência do HIV.

segunda-feira, 10 de março de 2014

CÂMARA DE VEREADORES – Colação da turma de Letras 2008 foi adiada para atender caprichos






















O que os marabaenses pensam dos vereadores de Marabá, da câmara de vereadores? “É a casa do povo”, dizem alguns políticos. Os representantes do Poder Legislativo devem defender interesses e direitos dos cidadãos. Só que não é bem assim que a vida anda. Discursos e fatos volta e meia se contradizem.  
A presidente da Câmara Municipal de Marabá (CMM), vereadora Julia Rosa, marcou sessão solene na plenária, sendo que nela havia sido protocolado uma cerimônia de Colação de Grau Superior, no último dia 26 de fevereiro. Isso constrangeu sobremaneira a turma de Letras 2008, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), campus ainda tutoreado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O evento tinha sido oficializado. A direção administrativa da CMM retornou ligação mais de uma vez confirmando que os universitários poderiam fazer a realização. Esse evento marca a vida de jovens estudantes. Foram meses de organização para que familiares e amigos participassem.
Porém, na segunda-feira (24), dois dias antes, durante ensaio com a cerimonialista da turma, os acadêmicos receberam a péssima notícia de que a data agendada teria que ser modificada. Ficou para o dia seguinte. E toda organização de meses sofreu abalo. Ocorreria no lugar da colação uma sessão para condecorar cidadãos de Marabá. Algo não tão urgente, haja vista que os próprios homenageados ainda estavam sendo comunicados. O que demonstra menos organização que a solenidade da turma de Letras.
E os ultrajes não param por aí.
Segundo a comissão de formatura, a cerimonialista da câmara ligou às 22h informando que eles tinham que pagar a despesa de limpeza e serviços da CMM, no valor de 300,00. Há menos de 24h do evento.
“Sendo assim, temos que levar dinheiro pra pagar. Sei que tá difícil para todos, mas não há o que fazer”, comunicou uma formanda aos colegas de formatura por mensagem de celular.

CAMINHÃO DA LEÃO AMBIENTAL ATOLA - Rua Goiás cedeu por causa de má obra da gestão passada





Chão cede e caminhão atola na Rua Goiás. Bueiros não resistiram peso














Na Rua Goiás, situada no Bairro Novo Planalto – núcleo Cidade Nova –, um dos caminhões coletores de lixo público atolou no meio da via. Na última sexta-feira (7), uma obra feita ainda na gestão Maurino Magalhães não resistiu ao peso dos veículos que trafegam nela. 
Francisco Figueiredo, morador de longa data, lembra que a Goiás tinha recebido o sistema de saneamento, haja vista que facilmente alagavam casas em período chuvoso. Porém, o chão cedeu bem no conjunto de manilhas que interligava dois bueiros, um de cada lado da via.
O motorista entrou de ré, já que a rua não tem saída. Ela termina no muro do campo de futebol conhecido como Parque São Jorge.
A tentativa de reboque com carro popular foi inútil. O problema havia começado de manhã e só foi resolvida no finalzinho de tarde.



Outro caso semelhante, ocorre no final da Travessa Nossa Senhora Aparecida, também situada no Novo Planalto, onde começa a Rua do Arame. Neste encontro há dois bueiros, um em cada esquina. A construção foi mal vista pelos moradores porque a disposição do sistema de esgoto toma boa parte da via.  
Segundo Nathalia Oliveira, residente da Rua do Arame, eles se chatearam com as condições da rua, uma vez que dificulta a passagem de veículos e pedestres. Quando chove, poças de lama cobrem mais ainda o espaço que daria para trafegar.  
Populares revelaram que no ano que as máquinas trabalhavam ali, várias pessoas tentaram conversar com os funcionários da empresa, alertando que o lugares dos bueiros tinham medição errada.  


(Na edição 2201 do Jornal Opinião, publicada em Julho de 2012, comprova-se que as obras no Novo Planalto não duraram o que se esperava. Aliás, continuam inacabados desde o governo Maurino Magalhães - de 2009 a 2012. Segue abaixo a matéria completa)


NOVO PLANALTO
A espera não foi agradável, mas populares acreditam que dessa vez as obras serão terminadas
Obras paradas finalmente retomadas

Segundo Jair Labres, apos finalização do esgoto, as vias serão aplainadas


















Residentes na Rua Cecília Meireles
também está no pacote de obras
A penúria compartilhada por moradores e esportistas que residem no Bairro Novo Planalto, Núcleo Cidade Nova, estava sendo resolvida desde abril último, quando servidores públicos lotados na Secretaria de Viação e Obras Públicas (SEVOP) iniciaram suas atividades ali. Desde o ano passado, não poucas ruas no interior do bairro geram desconfortos e indignação nos moradores.
Um caso emblemático envolvia a Travessa Goiás e o estádio de futebol do Parque São Jorge – localizado nas dependências do Centro Esportivo Celsamar. No período de chuvas, eram constantes os alagamentos de casas naquela via bem como de boa parte do local esportivo.
Porém, ainda na última semana do mês de maio, as obras haviam cessado, sendo que a travessa permaneceu com duas valas abertas – lugares estes em que as manilhas que compunham a estrutura do esgoto foram postas. Pelos menos, boa parte do que seria o projeto pretendido.
Segundo o morador dessa travessa, Dario Souza, o fato é que essas condições perduraram até esta semana. “Desde segunda feira, a gente viu que eles voltaram... e já estava na hora porque é horrível ficar com a rua assim”, pontua.
A reportagem registrou como ficou a via durante o inesperado recesso. Já no dia 30 de maio, não havia nenhuma ação por parte da SEVOP.
Wilma Maria aguarda pacientemente o
fim das obstruções na frente de casa
Adversários ou adversidades? – Era por falta dessa estrutura, na qual a equipe da SEVOP estava trabalhando, que ocasionava uma picuinha entre os moradores e os esportistas naquele espaço.
Segundo o responsável pelo centro, Celsamar de Oliveira, o conhecido Zim, a briga acontecia porque os populares, não apenas da Travessa Goiás, mas também os de outras ruas entupiam a vala do lado campo, a qual passava por baixo de um muro.
E eles se viam na razão. Antes, a enxurrada acabava ficando dentro das casas porque o chão do campo era mais alto. Outro agravante veio por causa da construção do próprio muro, que passou a impedir o tráfego na via – uma vez que muitos precisavam pegar água em um posso artesiano naquelas imediações.
Contudo, depois de mais de trintas dias, as obras foram retomadas. Ontem (4), uma residente na via, Wilma Maria, também confirmou que os profissionais voltaram à atividade nas valas. Ela avaliou que o mês de espera, por não ter sido num período de inverno, o único obstáculo foi a obstrução da Goiás, em algumas partes, sendo que uma delas é na frente de onde mora. 
Desde abril, obras na periferia demoram
SEVOP – Ainda no dia 25 de abril, o coordenador de Terraplanagem da SEVOP, Jair Labres, esteve no local, acompanhando o começo das obras cujo objetivo é solucionar o embate entre as famílias e os usuários do centro esportivo. Todavia, essa ação já está no seu terceiro mês.
Ainda ontem, nossa reportagem procurou ouvir Labres novamente, que explicou a demora. Esta foi ocasionada por falta de materiais, como as manilhas que compõem o esgoto. Além disso, ele confirmou que a estrutura das vias serão revistas e aplainadas como determina o projeto.




sexta-feira, 7 de março de 2014

MARABÁ LEITORA – Na próxima terça-feira (11) ocorre 1º dia de Formação na Casa da Cultura

Entre na roda. Leitura na escola e comunidade. 
Uma proposta de mediação de leitura.

Nesta terça-feira (11), na Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM) haverá a 1ª Formação para salas de Leitura e Bibliotecas Escolares. Os interessados podem participar indo ao prédio da instituição situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá.
Segundo Cláudia Borges, uma das organizadoras do encontro, o dia visa capacitar pessoas para atuar no campo da leitura, tanto em grupos que se reúnem em escolas, quanto nas comunidades que se formam em toda a cidade, inclusive no campo.
O evento vai durar o dia todo. Período matutino vai de 8h às 12h e o vespertino de 14h às 18h.
A programação conta com o apoio da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Eliane Machado Soares, professora Doutora em Linguística, vai participar da programação rica em instruções para quem deseja colaborar com o desenvolvimento intelectual, social e cultural da população marabaense.