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quarta-feira, 8 de abril de 2015

4ª LIBERDADE CELEBRA MARABÁ - Lançamento do 1º CD do Camiseta Branca e apresentação da Banda Expresso Louvor são atrações

Evento faz parte do calendário comemorativo dos 102 Anos de Marabá



















Nesta sexta-feira (10) inicia a programação especial do 4º Liberdade Celebra Marabá, um evento de caráter social, cultural e religioso, que a cada ano atrai pessoas dos vários núcleos de Marabá. São três dias de atividades comemorativas, endereçadas à população da cidade que neste mês completa 102 anos. As atrações, que vão animar a grande festa, partem de parceria entre o Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu, a liderança da Igreja Pentecostal Unida do Brasil e a Prefeitura Municipal de Marabá (PMM).
Um palco montado ao longo da Avenida Paraíso, às proximidades da Praça da Liberdade, vai receber as principais apresentações e, especialmente, a presença das famílias e moradores dos Bairros Liberdade, Independência, Jardim União e localidades vizinhas.
Na terça-feira (7) houve um encontro no Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu, situado no Bairro Liberdade, com a presença dos organizadores da festividade, Lara Borges, Claudimar Campos e Raimundo Vieira – pastor da Igreja Pentecostal Unida do Brasil –, e alguns dos artistas que vão estar no palco. Na ocasião, Deyse dos Anjos – representante do movimento afro-religioso – participou da reunião, que visou detalhar o cronograma.
“Nosso evento marca a união de grupos e movimentos culturais da cidade. Teremos teatro, coreografias, muita música, rodas de debate e apresentações artísticas e culturais das mais diversas. O evento traz pessoas de muitos núcleos da cidade, inclusive de municípios vizinhos. A Prefeitura de Marabá é a maior parceira nesta programação”, observa Lara Borges, que coordena o Instituto Cultural.
No primeiro dia, sexta-feira (10), a partir das 18h acontece a programação gospel. De acordo com Ywandro Santos, articulador da Banda Expresso Louvor, que esteve nessa reunião, é a terceira vez que participa do Liberdade Celebra Marabá e o grupo, formado por sete integrantes, veio para louvar a Deus junto com a comunidade.
"A expectativa é cada vez maior. Os ensaios são para fazer uma grande apresentação”, pontua Santos. A banda é do Bairro São Félix, tendo origem na Assembleia de Deus Missão.
Também na abertura, um dos convidados de destaque é o pastor Jonas Dias, de Santa Catarina, que é cantor, palestrante e está há 25 anos com trabalho endereçado à sociedade cristã. Além dele, os cantores Rener Lopes, de Breu Branco, Antônio de Souza, de São Domingos do Araguaia, e uma dupla de hip-hop do Bairro São Félix prometem momentos de grande louvor e exaltação ao nome.
No segundo dia, sábado (11), a noite traz o lançamento exclusivo do CD “Camiseta Branca”, da dupla marabaense Joel Santos e Jonas Santos. Aos 18 anos, os irmãos gêmeos apresentam um repertório com 10 músicas autorais no estilo melody e arrocha.
"Não é todo mundo que dá essa oportunidade. E o Instituto Hosana Lopes, na pessoa da Lara Borges, está abrindo esse espaço para apresentarmos nosso som”, acentua Joel, acrescentando que a música de trabalho é “Mona Mô”.
O Grupo de Capoeira Guerreiros do Quilombo, a Companhia Teatral Asas da Liberdade e o Grupo de Carimbó “História de um povo” também vão incrementar o segundo de atividades.
Os colaboradores da 4ª edição, Deusimar Leite e Cristiano Brito, consideram que todos os participantes e artistas possuem trabalhos de qualidade e que merecem ser prestigiados. Brito vai realizar um monólogo.  
No último dia, domingo (12), ocorre a partir das 9h uma Exposição Fotográfica “10 anos de História”, que faz parte do Projeto Biblioteca Viva da Liberdade. Este projeto faz parte dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Cultural Hosana Lopes de Abreu.


segunda-feira, 6 de abril de 2015

UNIFESSPA - Jovens universitários revelam o que motivou na escolha do curso e como pretendem atuar na sociedade

Estudantes de Direito na UNIFESSPA, Maria, Thiago e Laylla
relatam experiências acadêmicas e planos profissionais



















Qual é o compromisso e a qualidade de profissionais que florescem nas faculdades? A motivação que os universitários tiveram, quando resolveram escolher o curso, e como eles planejam atuar na sociedade também são questões fundamentais. Projeto pessoal, curiosidade, preocupação com a sociedade e busca por estabilidade são apenas alguns dos elementos que mexem com as emoções e pensamentos.
A reportagem do Jornal Opinião realizou entrevista com estudantes do curso de Direito, turma 2013. Os jovens vivenciam uma formação de extrema importância para a sociedade, e já estão no 5º semestre, estudando no Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, situada na Folha 31.  
Segundo Laylla Sampaio, no Brasil é comum os jovens pensarem, antes de tudo, no bolso, mas que o interesse de ter independência não é o único. 
“Pelo que eu recordo, o fato de nossa sociedade ser extremamente capitalista, e isso nos é imposto todos os dias, eu escolhi Direito porque eu tinha uma visão de que queria algo que me proporcionasse um bom retorno financeiro e estabilidade. Mas, precisava ser algo que gostasse de fazer e tinha afinidade”, afirma.
De acordo com Maria Rita Araújo, o curso era muito mais amplo do que ela imaginava.
“Sinceramente, eu pensava que tudo terminava em tribunal do júri, tudo era Direito Penal. E quanto mais você estuda, quanto mais você avança no curso, vai desconstruindo essa ideia. É, realmente, o que a gente vê nas redes sociais, na televisão, a discussão de leis e questões penais. Então, era o que eu imaginava do curso, mas, claro que também tinha em mente o retorno financeiro”, ressalta.
Para Thiago Messias Dal Alba, o interesse por questões políticas motivaram a escolha.
“Na minha visão, o curso leva a uma profissão que conseguia casar a atividade social e política. Sempre fui muito aficionado em político. Então, eu tinha interesse em algo que pudesse unir o meu anseio”, cita.
VIDA ACADÊMICA PERMITE NOVAS EXPERIÊNCIAS
O trio de estudantes já está no quinto período do curso, o que corresponde a mais de dois anos tendo experiência com a gama de conteúdos do Direito. A reportagem procurou saber se, nesse tempo, eles descobriram em que possuem mais afinidade e o que despertou o interesse deles. 
Aos 19 anos e nascida na capital do estado do Pará, Belém, Laylla Sampaio revelou que, como a maioria dos acadêmicos, a área de Penal é muito atraente. No entanto, ela vê mais possibilidades de interesses.    
“Mas, especificando, eu acredito que podemos tirar mais que isso. Por exemplo, eu penso que posso conhecer a sociedade de uma forma não tão comum para as pessoas, apenas observando suas leis, normas e regimentos. A lei é imensamente necessária para vida do homem. Então, busco ver a sociedade de forma mais humanizada. E agora, sei melhor como utilizar o conhecimento, adquirido na faculdade, lá fora”, enfatiza. 
Também com 19 anos, mas sendo natural de Marabá (PA), Maria Araújo destaca que os estudos permitiram uma nova visão dos usos e relações que os sujeitos fazem da cidade.
“O que sinto mais afinidade tem a ver com a área de Direito Processual Penal e Direito Penal. Mas, como o curso permite uma visão mais aprofundada da sociedade, cada lugar que agora eu olho na rua, que visito, cada notícia de jornal, eu consigo associar com algo que já estudei”, considera.
Com 20 anos de idade, natural de Redenção (PA), Thiago Messias diz que o contato com a população gerou grande interesse.
“Gostei muito da experiência que tive de estágio, dentro da Defensoria Pública, fazendo atendimento ao cidadão. Como estudante, pude ver a teoria e a prática, simultaneamente. E ajuda você a construir uma visão crítica do conhecimento visto em sala. Por isso, as matérias de Direito Civil e Penal se tornaram as que mais gosto”, acentua.
INTERESSE EM ATUAR NA SOCIEDADE
O grupo de jovens acadêmicos também relatou de forma pretendem atuar após o término da formação superior. Além disso, colocaram em relevo algumas dos problemas e preocupações vigentes.
A belenense Sampaio projeta ser servidora pública e considera a qualidade no atendimento ao cidadão um princípio fundamental.
“Eu trabalho com questões previdenciárias. Quero ver cada cidadão fazendo parte do mundo que cabe a eles, tendo seus direitos atendidos”, assinala.  
A marabaense Araújo acredita que, do mesmo modo que teve experiência de estágio, planeja trabalhar no ramo da Defensoria Pública.
“Claro que posso de ideia, haja vista que ainda tem um bom tempo de curso. Então, é preocupante a falta desses profissionais que poderiam estar atendendo pessoas mais carentes. Quero ter a oportunidade de representar essas pessoas, que não tem ninguém olhando por elas”, explica.
O redencense Messias almeja continuar atuando pela Defensoria Pública, instituição pela qual criou um senso de respeito.
“No Pará, existe um déficit de quase cem defensores públicos. Nota-se que Marabá sofre com isso, pois, ainda tem um acesso lento e tardio nos processos. Muitos cidadãos não tem acesso aos direitos mínimos”, nota.












sexta-feira, 3 de abril de 2015

SHOW THALLES ROBERTO - Confira clicks da noite de adoração no Aniversário de 102 anos de Marabá


















ESPERANÇA TOCANTINA - Aos 102 anos, Marabá tem rio de sonhos que são ou não são









Barreto ressalta impacto negativo por causa da exploração ilegal,
que inicia desde a ponta do Cabelo Seco

Moradores da ponta do Cabelo Seco, Ademar Ferreira, Raimundo 
Coelho Reginaldo Santos comparam os anos de pesca que
já tiveram no Rio Tocantins. "Hoje o peixe já não dá".









































A história dos rios que costuram a cidade de Marabá, metrópole de Carajás situada no sudeste do Pará, se confunde com a biografia da população. A vida duradoura do Rio Tocantins tem sido fonte de esperança para muitas gerações de marabaenses, que se utilizaram dos recursos hídricos. Foi estrada para que os primeiros viajantes chegassem, foi fonte de sobrevivência para a pesca, também foi fonte de ciclos econômicos importantes como o diamante.  
Desse rio, mais uma vez, depende o progresso com a esperança de construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, etapa fundamental para implantação de projetos como a ALPA – Aços Laminados do Pará, e servir à escoação da produção de outros setores para o exterior.
De acordo com José Santos Barreto, que já atuou na presidência da associação de Moradores do Bairro Francisco Coelho, mais conhecido como “Cabelo Seco”, há uma dupla influência do Rio Tocantins sobre a vida da população.
“A face positiva é que o rio contribui para o ganho, o alimento, como fonte de recurso para muitas famílias ali. Elas ainda dependem da pesca. Isso é cultural, passado de pai para filho e realmente tem um impacto”, afirma.  
Por outro lado, há um impacto negativo por causa da exploração ilegal que, conforme Barreto, inicia desde a ponta do Cabelo Seco. “Existe uma extração desordenada de areia, seixo e outros materiais, feito por diversas balsas. E isso tem destruído e alterado a geografia. Ocorre um processo de erosão intenso ali. Então, devia ser um ponto turístico, mas isso é pouco lembrado”, observa.    
Barreto, inclusive, já fez registros e produziu um documento, no formato de denúncia, levado ao Ministério Público do Pará.
Muitas pessoas ainda necessitam das águas tocantinas para a sobrevivência, bem mais árdua nos dias de hoje. Assim contam três moradores da Marabá Pioneira, entrevistados na última quarta-feira (1).
Para o trabalhador de construção civil, Ademar Ferreira, de 45 anos, nesse mesmo período do ano havia mais peixe, mais pesca, isso há pouco mais de uma década.
Ferreira é natural de Araguaína, município localizado no estado do Tocantins, e reside em Marabá há 22 anos. Junto dele estava Raimundo Coelho, nascido em Marabá, que fala do alto dos seus 70 anos. 
“Num está dando nem pra comer, tem dias. Está acabando peixe. Há vinte anos atrás tinha peixe demais nesse período”, ressalta.
Reginaldo Santos, que é sobrinho de Barreto, também acompanhava a dupla. Embora seja bem mais novo que os amigos, apenas 28, ele já entende o que provoca essa situação. “Tem muito pescador com rede de arrasta, que pega os peixes pequenos. Daí, eles não crescem”, pontua.

HIDROVIA AINDA NÃO FAZ PARTE DO PIL 
O Rio Tocantins, novamente, está em debate otimista como progresso da região, através das obras em torno da Hidrovia Araguaia-Tocantins. 
O novo modelo de transporte para o Brasil foi citado pela ministra da Agricultura, a senadora Katia Abreu (PMDB), em recente audiência pública, realizada em 25 de março na Câmara dos Deputados em Brasília (DF). Na ocasião, deputados paraenses cobraram a hidrovia Araguaia-Tocantins. O Governo Federal investiu mais de R$ 1 Bilhão para fazer as eclusas de Tucuruí (PA), há quatro anos, mas, paralelo a isso, nada investiu para construir o canal da hidrovia.
Segundo o Deputado Federal, Josué Bengtson (PTB), isso é o mesmo que fazer o “Maracanã sem gramado”.
“Então, nós temos uma eclusa que não funciona e continuamos com o Pedral do Lourenço, que não permite passar as barcaças, o que encurtaria em milhares de quilômetros às nossas exportações, deixando de termos que ir lá em Santos ou Paranaguá”, enfatizou o deputado, na comissão de agricultura.
Se o canal existisse, toda a produção de estados como Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul e Pará desceria pela hidrovia até o Porto de Vila do Conde, no município de Barcarena (PA), e sairia pelo Rio Amazonas.
No entanto, a ministra apresentou outros projetos do PAC, que se referem à construção de ferrovias. Ainda está em fase de estudo a inclusão de hidrovias no Plano de Investimentos em Logística (PIL), que desde 2012 engloba ferrovias, rodovias e portos.
Katia Abreu tratou do custo nas saídas para se chegar à China e até Roterdã, nos países baixos, mostrando dois mapas, um deles com progressão de como seria o Brasil daqui a cinco anos. 
“Por exemplo, para sair de Lucas do Rio Verde, usando um pouco de rodovia, e uma parte de hidrovia, para chegar até Roterdã e China. E nesse outro mapa, se nós fizéssemos a ferrovia, que sai de Cuiabá (MT) a Rondonópolis, passando em Sinop e indo até Miritituba (PA). Então, usando rodovia e hidrovia e indo para os mesmos lugares, temos uma economia de 30 a 40 reais a tonelada”, detalhou.  





quarta-feira, 1 de abril de 2015

UNIFESSPA - Primeira turma de Artes Visuais trabalha paisagens históricas de Marabá


Professor Alixa Santos orienta acadêmicos em aula 
prática que permite contato direto com arte


Produções dos universitários farão parte de amostra








































Nesta quarta-feira (1), a primeira turma do curso de Artes Visuais, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste (UNIFESSPA), participou de aula prática realizada pelo professor Alixa Santos. A atividade era parte da disciplina Laboratório de Pintura e consistia em fazer registros diretos da paisagem da citadina.
Vários locais do núcleo Marabá Pioneira ganharam forma e relevo através das produções dos universitários. Eles trabalharam a técnica da pintura aquarela.
Segundo o Alixa Santos, Marabá possui muitos lugares que podem servir de elementos para a expressão artística.
“Viemos pintando desde a Praça Cipriano Santos, entrando nas ruas para captar detalhes e experimentar a pintura de forma prática”, ressalta.
A reportagem acompanhou os acadêmicos, enquanto efetuavam mais um exercício de captação na Rua 5 de Abril. Eles estavam sentados na calçada do Jornal Folha do Pará, registrando a frente de uma residência.
“A cidade teve origem nesse espaço, então, a arquitetura mais antiga faz parte deste lugar e também é mais expressiva. Ela permite o contato com a história”, enfatiza.
De acordo com Rildo Brasil, um dos integrantes da turma que vai completar 50 anos, sair de dentro das salas da faculdade, para estudar a vida da cidade, ganha um ar diferente no processo de aprendizado. 
“Participar de aula na rua é a melhor que tem. Você trabalha com mais liberdade, se sente livre pra fazer as produções artísticas”, acentua.