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sexta-feira, 1 de julho de 2016

EM MARABÁ - 1º Encontro de Profissionais e lançamento da Revista EJA marca evento no auditório da Unifesspa

I Encontro de Profissionais da EJA



Professor da Unifesspa, Clóvis Barbosa, poeta Adão Almeida, 
diretora Kátia Oliveira, Marilza Costa e Lindineide Rodrigues


Anderson Damasceno 

Na noite de quinta-feira última (30), houve a realização do 1º Encontro de Profissionais da EJA, em Marabá, realizado pela Escola Tereza Donato de Araújo, no auditório da Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), campus I, situado na Nova Marabá, entidade que foi parceira da programação. O evento foi marcado pela publicação da primeira “Revista do EJA”, que narra a história deste sistema de ensino e como acontece o funcionamento no dia a dia de aulas. 
A Escola Tereza Donato de Araújo atende cerca de 2000 alunos e é especializada na modalidade EJA, atuando diretamente nos dois ciclos, que correspondem aos níveis fundamental e médio. 
Segundo a gestora, Katia Maria Pereira de Oliveira, o objetivo do encontro é divulgar o trabalho do EJA e, com a revista circulando no sul e sudeste do Pará, conscientizar a população acerca do valor da educação.  
“Sabemos que a Educação de jovens e Adultos, por anos, se arrasta em discriminação. Porém, nós educadores percebemos um grande avanço e vemos muitos alunos inseridos no mercado de trabalho, nas universidades, enfim, alcançando uma expectativa de vida maior”, pontua.
O poeta, Adão Almeida, 44 anos e ex-aluno do EJA, participou de um bate-papo com o público, contando como a vida dele melhorou ao ter se matriculado na escola. 
“Ainda lembro quando meu professor pegou uma escrita minha e disse que era poesia. Até então eu não pensava que aqueles textos eram isso”, recorda. 
De acordo com o professor de História, Raimundo Nonato, a programação foi um sucesso porque reuniu professores, alunos e a comunidade em torno do mesmo propósito, manter uma educação de qualidade e geradora de resultados positivos.
A experiência do escritor carimbou o encontro com a marca do resultado comprovado. 
O estudante, Flávio Monteiro Torres, 39 anos, também concluiu o ensino médio em um ano e seis meses. Ele é um exemplo do trabalho que o EJA realiza com milhares de alunos. 
“É fundamental a questão da educacional. A dificuldade hoje é a concorrência no mercado de trabalho. Sou eletricista e operador de máquinas pesadas, e acredito que novas portas vão se abrir”, afirma. 
Torres relata que, atualmente, está desempregado e perdeu muitas oportunidades por uma questão de formação escolar. 

 Estudante Flávio Torres (centro) concluiu o ensino médio em um ano e seis
meses, exemplo do trabalho que o EJA realiza com milhares de alunos


            Professor Raimundo Nonato ao lado de Adão Almeida,
   poeta e ex-aluno do EJA, divulgam Revista

terça-feira, 28 de junho de 2016

40º SARAU DA LUA CHEIA - CMM foi palco do maior evento artístico e cultural de Marabá



































Anderson Damasceno 

Na terça-feira última, houve a realização do 40º Sarau da Lua Cheia, um evento de caráter artístico e cultural que ocorre, mensalmente, em um dos pontos da cidade, promovido pela Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP). 
Nessa edição, o encontro aconteceu nas dependências da Câmara Municipal de Marabá (CMM).  
O sarau é destinado ao público leitor e apreciadores dos vários gêneros de artes.
Veja alguns clicks da noite poética. 











domingo, 26 de junho de 2016

AESSP - Ontem (26) houve lançamento da Antologia “Rios (Di)Versos”

Airton Souza, organizador da obra, reuniu textos artísticos de 25 literatos


















Anderson Damasceno 

Na noite de ontem (25), a Associação dos Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP) realizou o lançamento da Antologia “Rios (Di)Versos”, obra organizada pelo poeta e produtor cultural, Airton Souza, que reúne textos artísticos de 25 literatos. O evento ocorreu no prédio da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, e recebeu a presença de grande parte dos escritores. 
A Antologia é a primeira publicada pela AESSP, instituição presidida por Francisco Duarte e Francisca Cerqueira, que completou um ano de existência no dia 7 de maio deste ano.  
Segundo Airton Souza, a realidade da arte em Marabá, principalmente no campo da literatura, só existe graças ao trabalho isolado de pessoas que trabalharam para publicar seus livros e se dedicaram em levar a discussão acerca da arte para as escolas e as comunidades. Criar o movimento literário foi consequência disso.
“Nenhuma das academias de Marabá é a responsável pelo momento de grande produção literária que a cidade vive hoje”, afirma.
Na ocasião, os autores fizeram leituras dos próprios textos e dos versos de colegas que fazem parte da Rios (Di)Versos. Sônia Belusso e Claudimar Siqueira Campos, poetas que constituem o livro, recitaram versos de Lara Borges e Agmael Lima, também participantes. 













sexta-feira, 24 de junho de 2016

COLÉGIO UNIVERSO MARABÁ - Festa Junina na noite de hoje (24) tem rica programação. E nova sensação sertaneja, Caio Victor e Tinan



















Na noite de hoje (24), às 19h, ocorre a Festa Junina do Colégio Universo, situado na Folha 31 - anexo ao prédio da Escola A Fazendinha. 
Entre as atrações está a nova sensação da música sertaneja, Caio Victor e Tinan. 
Toda a comunidade estudantil de Marabá está convidada para participar e apreciar a cultura da festa joanina. 
A rica programação foi arquitetada pelos estudantes do 3º ano médio, como forma de captar recursos para a festa de formatura.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

7º RODA DE LEITURA - Em Marabá, Cláudia Chini apresenta pesquisa sobre Dalcídio Jurandir

Participantes da Roda de Leitura fazem pose com obras de Dalcídio Jurandir

















Escritora Cláudia Chini realizou comunicação da vida e obra de Dalcídio



















Anderson Damasceno 

A obra do romancista paraense, Dalcídio Jurandir, foi o centro das atenções na realização da 7ª Roda de Leitura, evento  que ocorreu na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, durante a última quinta-feira (16). Ele é autor de 10 romances que representam a saga do homem amazônida. 
A advogada e escritora do livro "Entreabrir-se", Cláudia Chini, foi a responsável por comunicar a pesquisa acerca da produção de Dalcídio Jurandir ao público. 
Dalcídio Jurandir nasceu na Vila de Ponta de Pedras, Ilha de Marajó, no Pará, a 10 de janeiro de 1909.  Filho de Alfredo do Nascimento Pereira e Margarida Ramos. Em 1922, muda-se para Belém, onde se matricula no terceiro ano elementar do Grupo Escolar Barão do Rio Branco. 
O encontro é coordenado pelo poeta marabaense, Airton Souza, e representa um dos vários projetos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), situada no prédio da Biblioteca. Na ocasião, o público foi constituído por membros da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP).
Segundo Airton Souza, coordenador da Biblioteca, o encontro é feito regularmente e busca colocar em relevo a produção dos literatos no estado do Pará.
Dalcídio Jurandiur foi para o Rio de Janeiro em 1928, a bordo do navio Loide Duque de Caxias. Ao chegar à capital, trabalha como lavador de pratos no café e restaurante São Silvestre, na Rua Conselheiro Zacarias, na Saúde, bairro de trabalhadores próximo ao Centro da cidade. Contudo, semanas depois, é admitido como revisor da notável revista Fon-Fon, mas não era remunerado pelo trabalho. Por causa das dificuldades de sobrevivência, no mesmo ano retorna para Belém. 
No ano seguinte, no Baixo Amazonas, é nomeado secretário da Intendência Municipal. Ainda em 1929 escreve a primeira versão de Chove nos campos de Cachoeira, que viria a ser lançado apenas em 1941, no Rio de Janeiro, pela editora Vecchi. Seis anos depois seu segundo romance seria publicado pela José Olympio Editores. Era a vez de Marajó ser aclamado pela crítica e Dalcídio Jurandir tornar-se um escritor mais respeitado. Esse era apenas o começo.