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domingo, 3 de dezembro de 2017

É PRA DIREITA! – Apoiadores e simpatizantes de Bolsonaro realizam 3º Adesivaço na Marabá Pioneira

 Os movimentos, Direita Marabá e Endireita Marabá,
realizaram a 3ª edição do “adesivaço”,


















Anderson Damasceno 

Na tarde deste sábado (2), os movimentos, Direita Marabá e Endireita Marabá, realizaram a 3ª edição do “adesivaço”, distribuindo material para os condutores e/ou colando nos veículos. E, novamente, o adesivo com seguinte enunciado: “Eu apoio político HONESTO. E você?” deu um show de “com força”.
O ponto de encontro foi logo na entrada da Marabá Pioneira, onde há poucos dias houve a inauguração de novo outdoor, que enaltece as qualidades e o mérito do deputado federal, Jair Messias Bolsonaro.
Segundo os organizadores, Sabrina Sá, Max Souza e Bruene Willis, durante todo o adesivaço ocorreu um grande fluxo de pessoas e condutores, que participaram da ação.
Ainda segundo os organizadores, a reposição desse segundo outdoor representou um ato de resistência de muitos marabaenses, que não cederam às ameaças, nem à intimidação, provocadas por factoides plantados por um falso cidadão, o qual trabalha no Ministério Público e usou seu cargo para gerar desinformação, engodo e injúria contra a população.
Pra quem não recorda, há poucos dias, o primeiro outdoor foi alvo de um ataque de ódio, quando um grupo de vândalos agiu estupidamente, na madrugada, rasgando o material.

Veja alguns clicks da tarde de hoje!














































































POEMA - Doentia (Anderson Damasceno)

Doentia (Anderson Damasceno)

Ontem, bela e suave,
Voz com vigor,
Era uma nave,
Menina sem dor.

Hoje, doente, doentia
Fica a minha face,
Sem saber se estaria
Deitada, e me aceitasse.

Doentia?

É, no fim, a angústia minha,
Perante a impotência,
De curar a alma minha,
Que habita na tua carência.


sábado, 2 de dezembro de 2017

POEMA - O silêncio entre nós (Anderson Damasceno)

O silêncio entre nós (Anderson Damasceno)

A frieza de um oi,
Pior que o silêncio,
Maltratando mais que o olhar escuro,
Na mulher, a franja...
Ou mesmo no homem de cabelo curto.

E o caminhar a que se segue é de vazio.
Não é falta de sentido,
É vazio que dali a alguns segundos vai se organizar,
Mas se demorar anos, essa cena vai ficar,
Porque o acontecido conseguiu angustiar.

Me angustiar?
Átono como se a ausência não pudesse ser pior que o silêncio,
Ou como se o som fraco também escondesse dor imensurável,
E aquela pessoa que não te disse te amo,
E deixou passar...

A vida?
Deixou passar a necessidade de se doer
O que há pra ser doído.
Mas nunca aceitar o oi frio, o olhar escuro,
A boca maldita sendo um buraco do mundo.

O silêncio entre nós,
Também feito de uma natureza avessa ao amor,
Já esteve nas bebidas mais mortíferas dos amantes.
E, agora,
Você carrega na aliança do teu marido.

Eu poderia zoar com Frodo, Bilbo Bolseiro,
Ou até com o Sméagol.
A poesia também pode passar por aqui,
Só que mesmo no caminho dela
Há morte para o leitor de doces.







sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

POEMA - Fotografia em pedaços (Anderson Damasceno)

FOTOGRAFIA EM PEDAÇOS (Anderson Damasceno)

A Vinicius de Moraes reinando nas almas
Quando arrancou o céu,
Disse pra eu não esperar,
Pois, no desabar, havia morte,
E eu, menino, só sabia o que era vida.

Foi numa quadra à frente,
Perto da esquina,
Que a menina, o homem, chamou:
“Andissu, Andissu, Andissu!”

E eu cai reinando, como a narizinho.
Também fiquei pensando, como miguilinzinho.
Se é numa banda que você toca a marcha da cidade,
Também haverá de bater algum tambor de saudade.

“Eu não ando só,
Só ando em boa companhia,
Com meu violão, minha canção

E minha poesia”.