Doentia (Anderson Damasceno)
Ontem, bela e suave,
Voz com vigor,
Era uma nave,
Menina sem dor.
Hoje, doente, doentia
Fica a minha face,
Sem saber se estaria
Deitada, e me aceitasse.
Doentia?
É, no fim, a angústia minha,
Perante a impotência,
De curar a alma minha,
Que habita na tua carência.
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