POEMA – Marijuana (Anderson
Damasceno*)
Clara, a via, de um chão escuro,
O dia, sentido, a falta do mundo.
Uma rocha, ausente, de pôr os
pés,
Caminho, íngreme, só mais uma vez.
O silêncio é uma via, cotidiana,
De palavras frias, até na cama.
Um fato acontece, a dor ama,
Encaro essa fria, sem marijuana.
*Anderson Damasceno Brito Miranda
é natural de Marabá, Pará, nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por
longos anos em outros municípios do estado como Altamira e Goianésia do Pará.
Retornou para a cidade natal em 2004, onde passou a morar, novamente, com a
família. Aos 19 anos, fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o
curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde
hoje é o Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).
O poeta leciona inglês,
português, redação, artes e literatura. Também é repórter, fotógrafo e
blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia
Professor(a) Poeta(isa) na sua última edição, realizada em 2011, em que
alcançou o segundo lugar. E participa, ativamente, do concurso anual realizado
pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio
Inglês de Sousa, em que logrou a primeira colocação no gênero poesia, durante a
edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Instituto
de Ensino A+, Preparatório de Medicina Everest. Além disso, é assessor
parlamentar e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato
fez parte do coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos
co-fundadores do movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier
Santos. O Sarau da Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em
março de 2013, de caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês,
promovendo a leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da
Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas dissidiu por
discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da
instituição, após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder
por quase 14 anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos
piores projetos de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já
conheceu.
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