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quarta-feira, 25 de julho de 2018

CONGRESSO GERAÇÃO FORTE – Dia 11 de agosto, no Ginásio Mangueirinho, expectativa é de mais de 20 mil jovens participando de encontro sobrenatural













No dia 11 de agosto, a partir das 9h da manhã, a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), sede estadual, realiza o Congresso Geração Forte, nas dependências da Arena Guilherme Paraense, situada na Avenida Augusto Montenegro, mais conhecida como Ginásio do Mangueirinho. O Congresso da Geração Forte acontece há mais de 40 anos e, em cada edição, o número de participantes inscritos se supera. Por exemplo, em 2017, inscreveram-se mais de 19.000 congressistas e, para 2018, espera-se ultrapassar a casa dos 20.000.
Este ano, o encontro sobrenatural traz o tema "Geração de Milgres" e está com a presença confirmada de Lucinho Barreto, Nívea Soares, Jota Ramalho, e reverendos Josué Bengtson, Paulo Bengtson e Martinho Carmona. 
O pastor Paulo Bengtson, Coordenador Estadual de Jovens, e sua equipe têm trabalho sempre para oferecer o melhor as pessoas que ali se reúnem.
“Nosso coordenador, pr. Paulo Bengtson, tem feito o possível para participar de todos os congressos setorizados. Em Belém, ele atua na organização direta, ao lado de uma média 500 pessoas, trabalhando em prol do sucesso de dia de milagres. Só de intercessores são 200 pessoas, que já estão jejuando e fazendo vigílias em consagração”, destaca Honoria Sarmento, da IEQ – Pedreira.


UM POUCO DA HISTÓRIA DO CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso da Geração Forte acontece há mais de 40 anos. Desde 2012, a Geração Forte do Pará realiza o maior congresso de jovens do Brasil, e por que não dizer do mundo, pois não temos notícia da realização de outro com tamanha expressividade em número de participantes em outro lugar. Nesse evento, não é comprovado somente o maior número de participantes, mas a qualidade da programação. 
O Congresso Geração Forte também tem servido de janela no estado do Pará, para vários cantores da atualidade com projeção nacional, como André Valadão, Mariana Valadão, Thales Roberto, Chris Duran, Pastor Lucas, Geraldo Guimarães, Fornalha, Livres para Adorar e muitos outros.
Devido a distância de algumas cidades e por não termos no Estado do Pará um local, com qualidade, para abrigar toda a juventude quadrangular, que segundo as estáticas regionais da IEQ passam de 70 mil membros dos grupos de jovens, o congresso estadual é realizado em vários polos. São cidades centralizadas onde se pode reunir com mais facilidade maior número de jovens, a fim de desfrutar do mover de Deus que tem sido notório em todos eles.


MANGUEIRINHO – Dia 11 de Agosto, a Juventude Quadrangular participa de encontro sobrenatural


























Anderson Damasceno

Tá preparado para viver o sobrenatural? Dia 11 de agosto, os jovens que integram a “Geração Forte”, forma como é conhecida a Juventude Quadrangular no Pará e Brasil, estão com um compromisso marcado no Ginásio Mangueirinho, em Belém, a capital paraense.
Quem quiser saber mais dessa reunião de poder e milagres, basta conferir tudo através do podcast “Um Só Coração” no link (clique aqui).
Você não pode ficar de fora!

A IGREJA COMO PROMOTORA DE CIDADANIA – O que filósofos e intelectuais brasileiros pensam sobre o crescimento evangélico no Brasil

“Curso de Panificação” promovido pela Igreja do Evangelho Quadrangular,
em Belém, capital do Pará, por intermédio do Projeto Gênesis 


























Anderson Damasceno 

Pensadores brasileiros como Luiz Felipe Pondé chegam a afirmar que a Igreja possibilita a geração de cidadania de maneira mais eficaz que as medidas usadas pelo Estado.
Fazendo uma análise, esses intelectuais entendem que o crescimento do núcleo evangélico na população brasileira representa duas coisas. Primeira, o conservadorismo moral e de comportamento, isto é, um certo endurecimento da visão de como as pessoas devem viver. Segunda, representa um tendência ao liberalismo popular, pois os evangélicos assim como os protestantes tendem a acreditar que as pessoas não devem ganhar se elas não trabalharam por algo. É uma mentalidade de raiz protestante.
Por consequência, há uma tendência ao discurso de diminuição do Estado e crítica ao gasto social, ajuda social. E também gera uma sensação de diminuição da vida dependente do Estado.
Vamos imaginar um caso. Gente que vem de classe social menos privilegiada, por exemplo, uma mulher que trabalha como empregada doméstica. Ela entra na igreja, faz amizades, consegue levar o marido pra Jesus. O cara que enchia a cara de cachaça e batia nela, agora recebe Jesus no coração. Algum irmão também arruma emprego pra ele. O marido começa a trabalhar e já não gasta o dinheiro da mulher só. Começa a ter mais recursos em casa e melhorar o relacionamento maritalmente falando. Os filhos ficam alegres por causa do equilíbrio familiar gerado pelos pais.
Pode se considerar ainda que a igreja propicia sociabilidade. Agora, a família tem compromissos no final de semana. Ela também promove a cidadania já que as famílias tomam decisões e vivem numa comunidade pautada por valores e princípios cristãos.
Além disso, há nesse crescimento de comunidades cristãs um sentimento de unidade, participação, em resumo, há um ganho nas condições que sustentam e permitem ter cidadania.

PROJETO GÊNESIS – Pastor Paulo Bengtson destaca o papel da igreja como promotora de cidadania

Pastor e vereador, Paulo Bengtson, destaca o papel da igreja como promotora
de cidadania, através do Projeto Gênesis, realizado pela IEQ





















Anderson Damasceno

“É uma felicidade enorme ver a vida das pessoas mudando, através do nosso Projeto Gênesis”, declara o pastor e vereador, Paulo Bengtson, presidente da Juventude Quadrangular no Estado do Pará. Na sexta-feira última (20), comemorou-se a finalização de mais duas turmas do “Curso de Panificação”, promovido pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), em Belém, por intermédio do Projeto Gênesis.  
Segundo Bengtson, a igreja cumpre importante papel ao contribuir com a cidadania de adultos e jovens, promovendo a empregabilidade.  
“São famílias ganhando uma nova oportunidade de emprego e renda”, pontua.
Esta semana também iniciou com mais um desdobramento do Projeto Gênesis. Na segunda-feira (23), deu start o primeiro curso de massagem relaxante, que integra o programa social da IEQ.
Para o pastor Paulo, vale ressaltar que, com o curso, é possível ajudar na mudança de vida de várias mulheres.
Nas redes sociais, pessoas como Socorro Maria e Nivea Carolina congratulam o projeto e buscam informações sobre a participação desse e outros cursos.






domingo, 22 de julho de 2018

POEMA – Adolescente desconhecido (Anderson Damasceno)


POEMA – Adolescente desconhecido (Anderson Damasceno*)

I
Em algum lugar do Bairro que eu moro,
Numa cidade que não importa citar,
A voz do adolescente,
Sórdido,
Desponta a soar.
É noite, as casas se fecham,
Mas os menores, que se avizinham,
Reúnem-se pra conversar.

Dá até saudade do tempo,
Que 9 da noite,
Mãe dava ordem pra deitar.
Era infância, eu sei,
Mas com 15 ou 16,
Morando com tios,
Só ficava até 10 se fosse pra trabalhar.
E a desculpa da festa na escola
Também tinha hora pra terminar.

O papo é vil. É desgostoso!
Quisera eu poupar-me de falar...
Só que se nesse lugar aqui
Brota,
Tem mais gente precisando escutar.

II
Há mais gente querendo normalizar.
Geralmente, uns inteligentinhos,
De cunho progressista,
Gente sábia, metida a terrorista,
Tomados de empáfia, sorriso de humanista.
Chamam de ousado o degredo adolescente,
Que atinge duplamente cidadãos e inocentes,
Os menores, por inimputáveis de crime,
As famílias, amedrontadas por seus crimes.
E alguma opinião contrária?
É coisa de cidadão de bem,
Uma outra gente chata,
E indecente,
Quem querem calada,
Bastando usar-se fuzil do nada
E injustamente.

III
“E sim, qual é a cachorrada dos menores?”
Tolo leitor de esquerda, não me apresse o digitar,
Gostaria de ter pena, duas vezes a pena,
Ou as duas penas,
Pra poder te calar.
Mas, faço melhor,
Não digo,
Vou deixar tua hipocrisia te asfixiar.

Pouco importa, se a mentalidade sórdida,
Plantada,
É a de que o professor não reprova,
Não dá aula,
Pois não há caso de alunado saber mais,
Ou que saiba menos,
A promoção vem de lei inconsequente.
O que importa agora é o saber diferente,
Dar aula de gangues, vegania, sexo com maça,
Make queer e cheguevaria.
Agora só há inclusão, mas com exclusão
Do cálculo,
Da língua,
Da ciência cara.
Não, ninguém liga, se o garoto sabente,
Por isso tudo, não estuda,
O conhecimento não alarga,
Porque sabe no novo ano vai ter vaga.
Noutra escola, mais ou menos robusta,
Só importa que ninguém o trava.

IV
Difícil saber em que medida
A culpa vem da criança
Que o adulto fez criar.
Ou se é justo eximir infantes,
E adolescentes,
De qualquer coisa pra responsabilizar.
Mesmo assim, vou tentar nesses versos,
E só nesses versos,
O sentimento de culpar.

[...]

*Anderson Damasceno Brito Miranda é natural de Marabá, Pará, nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por longos anos em outros municípios do estado como Altamira e Goianésia do Pará. Retornou para a cidade natal em 2004, onde passou a morar, novamente, com a família. Aos 19 anos, fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde hoje é o Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). 

O poeta leciona inglês, português, redação, artes e literatura. Também é repórter, fotógrafo e blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia Professor(a) Poeta(isa) na sua última edição, realizada em 2011, em que alcançou o segundo lugar. E participa, ativamente, do concurso anual realizado pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio Inglês de Sousa, em que logrou a primeira colocação no gênero poesia, durante a edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Instituto de Ensino A+, Preparatório de Medicina Everest. Além disso, é assessor parlamentar e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato fez parte do coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos co-fundadores do movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier Santos. O Sarau da Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em março de 2013, de caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês, promovendo a leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas dissidiu por discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da instituição, após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder por quase 14 anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos piores projetos de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já conheceu.