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quarta-feira, 25 de julho de 2018

A IGREJA COMO PROMOTORA DE CIDADANIA – O que filósofos e intelectuais brasileiros pensam sobre o crescimento evangélico no Brasil

“Curso de Panificação” promovido pela Igreja do Evangelho Quadrangular,
em Belém, capital do Pará, por intermédio do Projeto Gênesis 


























Anderson Damasceno 

Pensadores brasileiros como Luiz Felipe Pondé chegam a afirmar que a Igreja possibilita a geração de cidadania de maneira mais eficaz que as medidas usadas pelo Estado.
Fazendo uma análise, esses intelectuais entendem que o crescimento do núcleo evangélico na população brasileira representa duas coisas. Primeira, o conservadorismo moral e de comportamento, isto é, um certo endurecimento da visão de como as pessoas devem viver. Segunda, representa um tendência ao liberalismo popular, pois os evangélicos assim como os protestantes tendem a acreditar que as pessoas não devem ganhar se elas não trabalharam por algo. É uma mentalidade de raiz protestante.
Por consequência, há uma tendência ao discurso de diminuição do Estado e crítica ao gasto social, ajuda social. E também gera uma sensação de diminuição da vida dependente do Estado.
Vamos imaginar um caso. Gente que vem de classe social menos privilegiada, por exemplo, uma mulher que trabalha como empregada doméstica. Ela entra na igreja, faz amizades, consegue levar o marido pra Jesus. O cara que enchia a cara de cachaça e batia nela, agora recebe Jesus no coração. Algum irmão também arruma emprego pra ele. O marido começa a trabalhar e já não gasta o dinheiro da mulher só. Começa a ter mais recursos em casa e melhorar o relacionamento maritalmente falando. Os filhos ficam alegres por causa do equilíbrio familiar gerado pelos pais.
Pode se considerar ainda que a igreja propicia sociabilidade. Agora, a família tem compromissos no final de semana. Ela também promove a cidadania já que as famílias tomam decisões e vivem numa comunidade pautada por valores e princípios cristãos.
Além disso, há nesse crescimento de comunidades cristãs um sentimento de unidade, participação, em resumo, há um ganho nas condições que sustentam e permitem ter cidadania.

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