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sexta-feira, 13 de julho de 2018

MARABÁ MITANDO - Multidão de paraenses comparece e entoa: “Eu vim de graça!” e outros cantos de apoio a Jair Bolsonaro


 
















Anderson Damasceno

As cantorias que as pessoas usam para confeccionar ou celebrar o mito, ou a passagem desse mito, é algo que atrai muitos estudiosos das culturas. Tem gente que pensa que isso é coisa da antiguidade ou de culturas que se mantiveram relativamente intactas. PEGA ESSA ENTÃO...
Ontem (12), cantoria foi o que não faltou na chegada do pré-candidato, líder das pesquisas a presidente, Jair Messias Bolsonaro (PSL), por Marabá, metrópole do Carajás, cidade situada na região sudeste do Pará, momento que levou grande multidão ao Aeroporto João Correa da Rocha, localizado ao longo da Rodovia Transamazônica (BR-230). Isso mesmo... estamos na Amazônia, rapá! O lugar do mito é aqui.
Como se sabe, a recepção teve na organização os movimentos Direita Marabá, Endireita Marabá, AMEI, Renova Pará, que integram a Frente Conservadora Marabaense. E recebeu a visita de grupos vizinhos como os de Itupiranga e Jacundá, uns mais distantes como Belém e Parauapebas, e até caravanas de outros estados como Araguaína (TO).
Sabemos que muita gente não atenta para os detalhes e muitos menos quando eles são da boca do povo. Tratam de maneira anestesiada.
Mas, veja só o que aconteceu. Além da banda com instrumentos de percussão, dando o ritmo da aterrissagem bolsonariana, com a famosa “Canção da infantaria: fibra de herói”, olha só o que entoaram: “Mito, mito, mito...”; “Um, dois, três... quatro, cinco mil... queremos Bolsonaro presidente do Brasil”; e “Eu vim de graça. Eu vim de graça...”.
A música e suas muitas formas de expressão, sem sombra de dúvidas, é um dos elementos que acompanham a beleza do mito. Esse som, essa poesia viva, não pode passar sem ser notada.
Portanto, vale ressaltar que nenhum desses cantos e hits é mais emblemático do que o “Eu vim de graça”. Porque, não é de hoje que a população do Brasil assiste denúncias sobre pessoas pagas para se fingir de militantes e apoiadores de partidos progressistas. Há décadas os partidos que se fazem de tapete para o senhorio do ideário comuno-socialista compram compram com pão e mortadela, ou com 30R$, trupes de miseráveis para fantasiar aglomeração de pessoas em eventos.
Dizer que vieram de graça é uma forma de repudiar a atitude dos políticos que se valem da vulnerabilidade do povo para transformá-los em zumbis, que formam a massa dos falsos protestos. No fim, o “Eu vim de graça” se torna um basta à prática de se ficar comprando votos dos mais necessitados.
É cantar bem alto que a política é digna de pessoas que não deixam suas consciências serem mercadejadas por pães e mortadelas.














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