domingo, 7 de janeiro de 2024
DIA 8 DE JANEIRO - EXTREMA IMPRENSA E JUDICIÁRIO PROPAGAM NARRATIVAS DE ESQUERDA
MAIS UM PM MORTO PELOS “SAIDEIROS” DA SAIDINHA
Roger that?!
Brasil, hoje.
06 de janeiro de 2024.
Mais um PM morto.
Morto pelas mãos de um
bandido de 25 anos.
Bandido que usufruía da “saidinha”
de 2023,
E nunca retornou.
Mas, sabemos bem quem
nunca mais vai retornar pra casa.
O policial que foi morto:
Correu atrás do meliante
em dívida com a lei.
Dera voz de prisão,
Tinha a arma na mão,
Mas não atirou.
Apenas correu atrás do
cara e gritou:
“Deita! Deita no chão!”.
O contraventor corria,
Tendo arma escondida no
lombo do jumento.
O policial não tinha medo
do bandido.
Ele tinha medo da (in)justiça.
Receio do massacre da extrema-imprensa.
Atormentado pela
insegurança jurídica em sua profissão.
Quase 10 anos de
carreira.
Deixa família.
Deixa herança.
Deixa filhos.
Até quando?
E a proposta para o fim
das saidinhas...
Segue parada no Congresso
Nacional.
PRATOS DESPERDIÇADOS
Hoje à mesa não tem ninguém,
Sem mãos dadas,
Sem orar.
O ar enxuto por alguéns,
Não é triste,
Nem de se alegrar.
Ouve-se os sons de
ninguéns,
Do lado daqui,
Do lado de lá.
Olhos vidrados nos aléns,
Que se seguiram
E o que se seguirá.
A fome dividida por um,
Só pra diminuir,
Sem multiplicar.
Mas nem sempre foi assim.
Habitou-se aqui,
Habitaram lá.
Houve tempos para se
sorrir,
Sem motivos,
Sem desmotivar.
Todos iam se fartar,
Dava o horário,
Até acabar.
Todos tinham que esperar.
Comiam, juntos:
O tempo pra falar.
sábado, 6 de janeiro de 2024
POEMA - SELVA DE PEDRA E PAPEL
Um movimento,
Lá,
Distante,
E aqui seu epicentro.
Uma voz,
Lá,
Gritante,
E por cá o seu silêncio.
Um olhar,
Longe,
No horizonte,
E aqui a vertical
cegueira.
Um passo,
Só,
Cambaleante,
E por cá a caminhada de
pedra.
Uma mão,
Suada,
Aberta,
E aqui de mãos dadas a
seca.
A história
Aponta,
O ponto,
A folha rota.
POEMA - CRISE DE CONFESSIONÁRIO
Catolicamente,
Estou cercado de pessoas que não pecam mais...
Sem confissões a fazer,
Cuja conduta é inescusável.
É o que me parece...
Porém, quando olho para mim,
Para dentro de mim,
E penso na máxima de que a conduta define o homem:
Sinto que boa parte dos meus atos depõem contra.
Eles querem ser contra aquilo que Sou,
E creio.
E todos os atos mais que teimam em tentar depor contra mim,
Vivo,
Militantemente,
A tentar impedi-los,
Desde sua fase de potência,
A impedir sua soma.
Ou que escalem no meu Ser,
Ou que em avalanche me aterrem.
É uma luta constante.
Por isso,
Necessito estar perto do confessionário.
Mas, como estaria?
Quem me cerca sequer precisa do sentido dele...
Por que essa capa?
Vai ser ao abrir a boca
E verter todos os meus pecados,
Um a um,
Para dentro do ouvido do meu outro que me ouve,
Que verei,
Mais uma vez,
Que a não confissão é o forte fato,
Capaz de manter o fardo pesado.
Infernalizadas,
Na crise das confissões,
Só seguem as almas
De outra saga.