Catolicamente,
Estou cercado de pessoas que não pecam mais...
Sem confissões a fazer,
Cuja conduta é inescusável.
É o que me parece...
Porém, quando olho para mim,
Para dentro de mim,
E penso na máxima de que a conduta define o homem:
Sinto que boa parte dos meus atos depõem contra.
Eles querem ser contra aquilo que Sou,
E creio.
E todos os atos mais que teimam em tentar depor contra mim,
Vivo,
Militantemente,
A tentar impedi-los,
Desde sua fase de potência,
A impedir sua soma.
Ou que escalem no meu Ser,
Ou que em avalanche me aterrem.
É uma luta constante.
Por isso,
Necessito estar perto do confessionário.
Mas, como estaria?
Quem me cerca sequer precisa do sentido dele...
Por que essa capa?
Vai ser ao abrir a boca
E verter todos os meus pecados,
Um a um,
Para dentro do ouvido do meu outro que me ouve,
Que verei,
Mais uma vez,
Que a não confissão é o forte fato,
Capaz de manter o fardo pesado.
Infernalizadas,
Na crise das confissões,
Só seguem as almas
De outra saga.
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