Abertas as paredes
No sossego do meu lar
Ninguém está à porta
Só eu posso mudar
Quando eu piso no chão
As camadas de imantar
Sacodem novos sons
De Goelas a falar
Ficaram revolvidas
Mais memórias e mais
histórias
Bobinas que não rodavam
Magnetizam, mas vão
embora
Os passos até as paredes
Pra fugir do lado de lá
Comida encontro, as
cestas
Formigam, há um quarentilhar
Perto da nova esquina
O ano que se seguirá
Comboios nascem por cima
Pelas esteiras a caminhar
Vão eclodir as tartarugas
A natureza adentra o mar
Renascem novas figuras
E na minha casa vão morar
Nenhum comentário:
Postar um comentário