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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

AO LUAR, UMA DISS

A verdade veio até a boca,

Segurei, não quis falar.

A quem eu diria era coisa pouca,

Sem valor, sem valorizar.

 

A realidade é uma coisa louca,

Foi eu quem plantei e te vi plantar.

Não está satisfeito, que mude suas roupas,

E escolha bem com quem vai andar.

 

Na parede do quarto, sem ideias tortas,

Estão as cores da noite sem um luar.

Aquele que conhece as chaves das portas,

Só vai abrir pra quem se anunciar.

 

Há uma fagulha pra expandir o fogo,

Tornando cinzas por onde passar.

A mão estendida é um crime torto,

Toda a suspeita está em seu olhar.

 

E se há uma forma da desagonia,

Voltar à beleza de se expressar,

Novamente, dar vida à cantoria,

Sem tanta pobreza no comunicar,

 

O caminho é feito por quem podia,

Tinha peito pra todos enfrentar.

Apaguem os altares dessa folia,

Sustentada com vinho a regurgitar.

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