A verdade veio até a boca,
Segurei, não quis falar.
A quem eu diria era coisa
pouca,
Sem valor, sem valorizar.
A realidade é uma coisa
louca,
Foi eu quem plantei e te
vi plantar.
Não está satisfeito, que
mude suas roupas,
E escolha bem com quem
vai andar.
Na parede do quarto, sem
ideias tortas,
Estão as cores da noite sem
um luar.
Aquele que conhece as
chaves das portas,
Só vai abrir pra quem se
anunciar.
Há uma fagulha pra
expandir o fogo,
Tornando cinzas por onde
passar.
A mão estendida é um
crime torto,
Toda a suspeita está em
seu olhar.
E se há uma forma da
desagonia,
Voltar à beleza de se
expressar,
Novamente, dar vida à cantoria,
Sem tanta pobreza no
comunicar,
O caminho é feito por
quem podia,
Tinha peito pra todos
enfrentar.
Apaguem os altares dessa
folia,
Sustentada com vinho a
regurgitar.
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