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quarta-feira, 22 de abril de 2015

O GRITO DA AMAZÔNIA - Na quinta-feira (23), artista plástico Valdson Braga realiza exposição no Shopping Pátio Marabá

Exposição de telas dura até sábado (25), no Shopping Pátio Marabá

Valdson Braga (centro), ao lado da esposa Jaque Lisboa e
do produtor cultural Deusimar Leite, apresenta tela






















Hoje (23) em Marabá, inicia a exposição do artista plástico, Valdson Braga, intitulada “O grito da Amazônia”, que destaca a cultura indígena e o regionalismo. A programação fica disponível para apreciação do público até sábado (25), no espaço do Shopping Pátio Marabá, situado na Rodovia Transamazônica (BR-230).
Um conjunto de 45 telas, parte delas emolduradas, vai ambientar o local de passeio no shopping. Ao lado do Grupo Yaguara, que fará apresentações, os três dias prometem verdadeiros shows de artes visuais. 
O pintor veio acompanhado da esposa, Jaque Lisboa, e do produtor cultural Deusimar Leite. Natural de Marabá, ele já realizou exposição na cidade abordando os seringueiros, há cerca de oito anos, residindo atualmente em Teresina, capital do Estado do Piauí.   
Segundo Valdson Braga, a exposição coloca em relevo o reconhecimento da cultura dos povos índines.
“Por onde eu passo, faço um levantamento da realidade regional. Isso dura alguns meses de pesquisa. Então, O grito da Amazônia representa a defesa da natureza, a interdependência do homem com ela e, principalmente, vem dar visibilidade à questão dos povos indígenas. É de onde nós somos formados”, afirma.   
Outra característica marcante, no trabalho de Braga, tem a ver com as releituras de obras clássicas.
“O quadro Santa Ceia de Leonardo da Vinci, por exemplo, em que coloquei a figura de Jesus Cristo com doze índios em volta”, pontua Braga.
Durante passagem pelo Nordeste, o profissional fez trabalho semelhante ao pesquisar comunidades quilombolas.
“O negro no Brasil já tem mais espaço. São artistas, políticos e jornalistas. Porém, você não vê atores indígenas. Nós sabemos que os donos das terras são os índios, só que a cultura no Brasil ainda não permite que eles sejam vistos de forma mais positiva”, enfatiza.
A mostra de dança Eva Chaves, vai marcar a passagem dos 18 anos de formação do Grupo Yaguara.



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