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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

DUPLO HOMICÍDIO - Com tiros na cabeça, um deles tinha pedaço de madeira no peito inscrito “ladrão”

Dois corpos com aparência de juvenil, encontrados na Vila Poupex em Marabá







Ontem (18), por volta de meio-dia, o Departamento de Homicídios da Polícia Civil foi acionado pela Polícia Militar acerca de um duplo homicídio, ocorrido na Chácara Canaan, situada ao longo da Rua 4, no Bairro Belo Horizonte, no espaço conhecido como Vila Poupex. No local, a equipe comprovou a informação de que dois corpos, do sexo masculino, foram vitimados a bala, em seguida, comunicou ao Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML), para que efetuassem os procedimentos.  Com esse episódio fatídico, Marabá mancha os registros policiais ao atingir a marca de 151 casos de homicídio somente em 2015. 
Segundo a delegada Raissa Beleboni, a aparência juvenil dos rapazes indica que um deles seria menor de idade.
“Estamos esperando a chegada dos peritos, que farão tanto a perícia do local quanto a remoção dos corpos. Até agora, os corpos estão preservados e nós não mexemos. Por enquanto, não podemos precisar qual idade deles”, afirma. 
As vítimas foram encontradas no final de uma vicinal, que leva para parte do matagal que forma a chácara. Nenhum dos moradores presentes quis relatar que tipo de atividades aconteciam, costumeiramente, ali.
Ainda segundo Beleboni, os indícios apontam que o crime teria ocorrido ainda pela parte da manhã, sendo o objetivo do momento tentar localizar pessoas que ouviram os disparos ou a movimentação de estranhos naquele perímetro.
Para os populares, o procedimento da delegada dificultou que algum morador conseguisse identificar as vítimas. A delegada justificou que, como a cara de uma das vítimas é de adolescente, não é permitido que nem mesmo a imprensa tenha acesso ao local do assassinato. Além disso, o local deveria ser preservado para otimizar a perícia.  
Contudo, algumas votos vazaram pelas redes sociais – como o WhatsApp – sobre o local exato do crime. E, num dos corpos, havia uma pedaço de madeira inscrito o termo “ladrão”, de forma bem rudimentar. Uma informação que foi omitida perante os órgãos de comunicação. 
Conforme informações do IML, nenhum parente ou conhecido das vítimas foi até o órgão. Os corpos estão considerados ignorados e é necessário que os cidadãos que derem por falta de algum parente irem até o prédio, localizado na Folha 30.




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