Dois corpos com aparência de juvenil, encontrados
na Vila Poupex em Marabá
Ontem (18), por volta de meio-dia, o Departamento de
Homicídios da Polícia Civil foi acionado pela Polícia Militar acerca de um
duplo homicídio, ocorrido na Chácara Canaan, situada ao longo da Rua 4, no
Bairro Belo Horizonte, no espaço conhecido como Vila Poupex. No local, a equipe
comprovou a informação de que dois corpos, do sexo masculino, foram vitimados a
bala, em seguida, comunicou ao Instituto Médico Legal Renato Chaves (IML), para
que efetuassem os procedimentos. Com esse episódio fatídico, Marabá mancha os registros
policiais ao atingir a marca de 151 casos de homicídio somente em 2015.
Segundo a delegada Raissa Beleboni, a aparência juvenil dos
rapazes indica que um deles seria menor de idade.
“Estamos esperando a chegada dos peritos, que farão tanto a
perícia do local quanto a remoção dos corpos. Até agora, os corpos estão
preservados e nós não mexemos. Por enquanto, não podemos precisar qual idade
deles”, afirma.
As vítimas foram encontradas no final de uma vicinal, que
leva para parte do matagal que forma a chácara. Nenhum dos moradores presentes
quis relatar que tipo de atividades aconteciam, costumeiramente, ali.
Ainda segundo Beleboni, os indícios apontam que o crime
teria ocorrido ainda pela parte da manhã, sendo o objetivo do momento tentar
localizar pessoas que ouviram os disparos ou a movimentação de estranhos
naquele perímetro.
Para os populares, o procedimento da delegada dificultou que
algum morador conseguisse identificar as vítimas. A delegada justificou que,
como a cara de uma das vítimas é de adolescente, não é permitido que nem mesmo a
imprensa tenha acesso ao local do assassinato. Além disso, o local deveria ser
preservado para otimizar a perícia.
Contudo, algumas votos vazaram pelas redes sociais – como o
WhatsApp – sobre o local exato do crime. E, num dos corpos, havia uma pedaço de
madeira inscrito o termo “ladrão”, de forma bem rudimentar. Uma informação que
foi omitida perante os órgãos de comunicação.
Conforme informações do IML, nenhum parente ou conhecido das
vítimas foi até o órgão. Os corpos estão considerados ignorados e é necessário
que os cidadãos que derem por falta de algum parente irem até o prédio,
localizado na Folha 30.
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