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domingo, 22 de outubro de 2017

MINISTÉRIO DA SAÚDE - Vereadores de Marabá debatem com João Salame soluções para saúde pública

Vereadores Miguelito, pastor Ronisteu e Irismar Melo tratam dos desafios para se
disponibilizar uma saúde gratuita e de qualidade com diretor do DAE, João Salame



















Anderson Damasceno 

Na quinta-feira última (19), o Diretor do Departamento de Atenção Básica, João Salame Neto, esteve em reunião com os vereadores de Marabá, para tratar das ações desempenhadas no Ministério da Saúde. O ex-prefeito de Marabá, esclareceu que a prefeitura pode pleitear e conseguir recursos do Governo Federal, por exemplo, para se ter ambulância é necessário pelo menos cinco anos de uso e, assim, poder trocar. 
João Salame demonstrou grande preocupação com a questão da saúde prisional e destacou o bom trabalho do mutirão da saúde, realizado recentemente no Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (CRAMMA).
“Daqui uns dias saberemos o quadro epidemiológico na penitenciária. Foi um plano piloto e poderá ser aplicado em todo o Brasil”, afirma.
Mais uma preocupação salientada pelo diretor do DAE é o prontuário eletrônico. Ele defendeu a informatização dos serviços como imprescindível para o desenvolvimento do país.

SABATINA
A reunião seguiu com os parlamentares fazendo perguntas diretas a João Salame. 
Na primeira rodada de questionamentos, o vereador Miguel Gomes Filho, o Miguelito, questionou a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) e enfatizou que quer incentivar o João Salame a se empenhar por Marabá.
“Acho que a prefeitura está disposta a resolver o que for preciso, em seus planejamentos e prioridades, para conseguir apoio do Governo Federal”, pontuou.
A vereadora Cristina Mutran ressaltou o trabalho das equipes de “saúde da família”, que possui apenas 22 funcionando, mas há 32 aptas a montar. Além disso, a parlamentar disse ser contra o município ter que fazer novo processo seletivo para agentes de endemias.
Ainda segundo Cristina Mutran, as cirurgias eletivas demoram ou não acontecem pela falta de leitos, pois há pouco mais de 80 leitos no Hospital Municipal de Marabá (HMM).
Por sua vez, o vereador Tiago Koch tratou sobre odontologia. “Se há a possibilidade de ter posto na zona rural ou pelo menos uma equipe volante”, falou solícito, além de cobrar ambulância para zona rural e pontuar que os ACS não atendem uma área enorme na zona rural.
Outro parlamentar que inquiriu João Salame foi Ilker Moraes, que retomou a questão da saúde bucal. “Por falta de equipamento, há um monte de profissionais que estão ociosos e custam aos cofres de Marabá cerca de R$ 200 mil por mês. Também é preciso que, em lugares estratégicos da zona rural, de 2 a 3 postos de saúde sejam construídos”, notou.
Respondendo a Miguelito, João Salame disse que é de pleno acordo sobre o SUS. “Apesar de tudo que se diz, o sistema de saúde do Brasil é melhor que o dos EUA. O Obame Care é um fracasso”, acertou.
Sobre a unidade odontológica móvel, Salame ressaltou que há um custo de manutenção, portanto, cabe ao prefeito Tião ver se quer. E, a respeito dos agente de saúde, o ex-prefeito de Marabá pontuou que há 213 profissionais “em estoque”, basta contratar, sendo que já existem mais de 300 contratados.

UPA
A vereadora, Irismar Melo, ao lado do vereador pastor Ronisteu Araújo, congratulou João Salame pelo importante encargo no Ministério da Saúde, e procurou saber sobre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), situada no Bairro Amapá. 
“Segunda-feira de manhã vamos ter uma reunião. Está sendo feita uma análise técnica do prédio da UPA. E gostaríamos de saber se o valor de R$ 650, é garantido pelo ministro Ricardo Barros, para UPA do tipo 3?”, inquiriu.
Sobre a UPA, João Salame afirmou que o ministro já arrumou R$ 650 mil para equipamentos e que o debate acerca dessa unidade de saúde deve ser aberto de novo e envolver o governo do Estado.
Ainda sobre a UPA, Salame disse que há um dilema em Marabá. Ou a prefeitura devolve quase R$ 2 milhões em parcela única, que é uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), ou, como o prédio é enorme, pode-se pegar um bloco e botar para funcionar como UPA tipo 1 ou 2.
“O que o governo determina é que se pegue um bloco para funcionar. O Ministério da Saúde já deve ter enviado uma notificação cobrando o posicionamento do prefeito. Mas, como eu disse, é o prefeito atual quem decide”, destaca Salame.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
A diretora de média e alta complexidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Dármina Duarte, explicou que o concurso público é uma exigência do Governo Federal, a fim de se angariar recursos para a manutenção do serviço público.
Dármina Duarte também informou que a prefeitura possui 368 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e que o HMM e HMI chega a atender os 700 mil habitantes, oriundos das cidades no entorno de Marabá.
A diretora informou ainda que, sobre os dentistas, abriu-se licitação dos materiais odontológicos e as empresas demoraram muito a responder. Contudo, em cerca de 10 ou 15 dias, os dentistas estarão trabalhando. E, quanto a implantação do serviço de pediatria no HMI, a prefeitura já está agindo em parceria com o deputado federal, Beto Salame, e com João Salame.
E, no quesito informatização dos serviços, o Centro de Especialidades de Marabá e o Laboratório Central Mizulan Neves Pereira já estão trabalhando com o prontuário eletrônico.

AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL 
Segundo João Salame, na programação do Governo Federal, serão distribuídas 10 mil cadeiras odontológicas, e sobre cirurgias eletivas, a União passou recurso para o Governo Estadual e este repassou cerca de 800 mil à Marabá.
Na próxima semana, o município de Nova Ipixuna vai receber um médico do programa “Mais Médicos Brasil” e Itupiranga, desde o governo passado, há recursos para 2 postos de saúde, sendo que só agora, com a ida de Salame, o montante finalmente já tem data para ser aplicado.











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