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sábado, 7 de outubro de 2017

PASSEATA - População e autoridades fazem manifestação repudiando violência contra a mulher em Marabá



















Na quinta-feira última (5), o Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher (COMDIM) promoveu uma manifestação pública, contra a recorrente violência que tem vitimado as mulheres, em Marabá e região. Em parceria com a Coordenadoria da Mulher e o Fórum de Mulheres, as autoridades e representantes da sociedade civil organizada realizaram uma passeata, na Marabá Pioneira, de mãos dadas com as comunidades do espaço urbano e rural da cidade.
O ponto de partida foi a Praça do Palacete Augusto Dias (antiga Câmara Municipal), onde a presidente da Coordenadoria da Mulher, ex-vereadora Julia Rosa, e o bispo diocesano, dom Vital Corbellini, agradeceram aos populares que compareceram no ato de protesto à escalada de violência.
A Câmara Municipal de Marabá (CMM) participou da manifestação com a presença das vereadoras, Irismar Melo, Priscila Veloso, Cristina Mutran, e dos assessores dos vereadores pastor Ronisteu Araújo, Cabo Rodrigo, irmão Morivaldo, irmão Edinaldo e Ray Athie.
Segundo a vereadora, Irismar Melo, essa passeata é uma forma de cobrar o devido respeito às mulheres.
“Nos últimos anos, avançamos muito na questão jurídica de defesa da mulher. Porém, é necessário que isso seja executado. Nossa luta não é uma aniquilação contra homens, o que queremos aniquilar é a violência. Que prevaleça o respeito e amor”, defendeu Irismar.
Para uma das organizadoras da marcha, advogada Claudia Chini, um dos culpados pelo clima de insegurança é o governador do estado, Simão Jatene.
“Também é importante que os vereadores de Marabá abram o caminho, como fiscais do executivo, e cobrem a estrutura para o funcionamento da Coordenadoria da Mulher de Marabá”, afirma.
Na ocasião, houve uma sessão de depoimentos ao ar livre.
Mães e familiares comunicaram ao público o duro sofrimento de quem já perdeu filha, irmã, mãe, amiga ou colega de trabalho para crimes hediondos. “Estou aqui para pedir justiça, para que esse homem não saia da cadeia. Ele não pode passar só cinco anos lá e depois sair no natal ou na páscoa. Eu nunca mais terei natal ou páscoa com a minha filha”, cobra a mãe de Dara Vitória Alves da Silva, de 16 anos, assassinada no final de agosto.

Além disso, as crianças de escolas do município entoaram coros reivindicando paz e justiça.

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