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domingo, 10 de setembro de 2023

SÍNDROME PERSECUTÓRIA

Há uma multidão de pessoas interessadas na tua falha.

Ninguém quer te ver ganhando um prêmio Nobel.

A alma brasileira, talvez, seria a maior assassina de heróis?

Já temos um ótimo título: “Assassinato de reputações”, de Romeu Tuma Junior.

 

As pessoas que dizem querer te ver bem

Escondem que não se sentem bem

Quando veem você estando melhor do que elas.

Especialmente se pensarem que você é mais incapaz.

 

Há quem se beneficia toda vez que você se frustra.

Existem aqueles que têm muito lucro – ou algum lucro que seja –

Toda vez que nada daquilo tudo que você queria que desse certo não dá certo.

Afinal, os urubus profissionais vivem se saciando dos bolsões de pobreza.

 

As tendências globais de deslocações forçadas também são prova disso.

É transnacional, ou melhor, são transnacionais todas as intenções de que você se ferre.

Em muitos idiomas dizem, e em mais de uma forma, que você não é bom.

Dizem também que não sabem o porquê que você está tendo alguma coisa boa.

 

Em resumo, com esses versos, quero dizer que há um tipo de crack

Que até faz funcionar a síndrome persecutória, criadora de muitas interfaces.

O único problema é que o portador do efeito não é o mais afetado.

E você, e você, e só você, você por você mesmo, por si e por mais ninguém.


Existe um altar, que é montado para um deus estranho mesmo,

É como o expurgo, numa noite de crimes, querendo execrar a culpa sobre tudo e todos.

Por todo o canto, o olhar acusatório, culpatório, desejando matar todos,

A qualquer pessoa que porventura lhes pareça bem claro ter todo o dolo pelas agruras que sofrem. 



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