Há uma multidão de pessoas interessadas na tua falha.
Ninguém quer te ver ganhando um prêmio Nobel.
A alma brasileira, talvez, seria a maior assassina de heróis?
Já temos um ótimo título: “Assassinato de reputações”, de
Romeu Tuma Junior.
As pessoas que dizem querer te ver bem
Escondem que não se sentem bem
Quando veem você estando melhor do que elas.
Especialmente se pensarem que você é mais incapaz.
Há quem se beneficia toda vez que você se frustra.
Existem aqueles que têm muito lucro – ou algum lucro que
seja –
Toda vez que nada daquilo tudo que você queria que desse
certo não dá certo.
Afinal, os urubus profissionais vivem se saciando dos bolsões
de pobreza.
As tendências globais de deslocações forçadas também são
prova disso.
É transnacional, ou melhor, são transnacionais todas as
intenções de que você se ferre.
Em muitos idiomas dizem, e em mais de uma forma, que você
não é bom.
Dizem também que não sabem o porquê que você está tendo
alguma coisa boa.
Em resumo, com esses versos, quero dizer que há um tipo de
crack
Que até faz funcionar a síndrome persecutória, criadora de
muitas interfaces.
O único problema é que o portador do efeito não é o mais
afetado.
E você, e você, e só você, você por você mesmo, por si e por
mais ninguém.
Existe um altar, que é montado para um deus estranho mesmo,
É como o expurgo, numa noite de crimes, querendo execrar a
culpa sobre tudo e todos.
Por todo o canto, o olhar acusatório, culpatório, desejando
matar todos,
A qualquer pessoa que porventura lhes pareça bem claro ter
todo o dolo pelas agruras que sofrem.
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