“Há momentos infelizes em que a solidão e o silêncio
se tornam meios de liberdade.”
Paul Valéry
Do
pêndulo a sombra
Oscila
às extremidades.
Movimento
evanescente...
O
meio ser da realidade.
O
mesmo ser que ora é,
Ora
não é, sem finalidade.
O
que foi criado para medir
Criou
nova possibilidade.
Compreendendo
o tempo,
Espraia
sombra de imensidade,
Ganha
contornos de geografia
E
filosofias que buscam a claridade.
O
limite que foi estabelecido
Denuncia
fronteiras ou liberdades.
O
homem de gesso, ou de vazio,
Saberá
da prisão e sentirá o desejo.
Corpo
parado, corpo a mil...
Ambos
sinais do (não) interpretado.
Os
olhos, de quem dei direção,
Viram
mais do que foi diretado.
O
caminho que apontei, por ilusão,
Partiu
de mim, o ilusionado,
Quem
ironicamente direcionou
Caiu
na ironia do que foi diretado.
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